Os Slipknot são daqueles grupos que são produtos de um tempo ou dos tempos. Dificilmente se podem caracterizar como uma banda cujo legado fique eternamente delineado nos anais da história da Música. Talvez nos lembremos deles como um tempo no nosso passado adolescente em que vivíamos uma adrenalina descontrolada. Contudo, para muitos jovens os Slpknot são uma instuitção, e cada cabeça sua sentença. Infelizmente, tenho pés de barro e, apesar de não ser «aquela» banda para mim, ouvi-os muitas vezes e o seu ruído estilo «All Hell Breaks Loose».terça-feira, 30 de setembro de 2008
Os Slipknot são daqueles grupos que são produtos de um tempo ou dos tempos. Dificilmente se podem caracterizar como uma banda cujo legado fique eternamente delineado nos anais da história da Música. Talvez nos lembremos deles como um tempo no nosso passado adolescente em que vivíamos uma adrenalina descontrolada. Contudo, para muitos jovens os Slpknot são uma instuitção, e cada cabeça sua sentença. Infelizmente, tenho pés de barro e, apesar de não ser «aquela» banda para mim, ouvi-os muitas vezes e o seu ruído estilo «All Hell Breaks Loose».segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Depois de uma primeira temporada para rasgar alguns preconceitos, a show Time desencadeou assim o seu processo em cadeia de concorrência à já poderosa no mercado HBO da TimeWarner. Torna-se cada vez mais dificíl inovar nestes segmentos artísticos, sobretudo quando o mercado está tão massificado com o interesse dos consumidores, e os actores à procura de papéis cada vez mais relevantes e interessantes. Uma vez que a indústria de cinema que aposta mais e mais nos efeitos especiais e cenas de acção e menos na representação.
Tratando-se de um refúgio tanto para actores como para guionistas, as séries são pano de fundo para muitas vezes e, sobretudo no panorama anglo-saxónico, se fazer um retrato social muitas vezes impossível no cinema. Weed é um desses casos, e nem sempre agradável de se ver por ser tão cru e mordaz e para além de qualquer tipo de censura. E com uma boa dose de humor, às vezes negro demais. Nancy desta vez vê-se a par com o problema de ter de sustentar a sua família, recorrendo à produção e trafego ilicíto de derivados marijuana e com todas as implicações que daí advêm. Já para não contar com os episódios caricatos que vão ocorrendo pelo caminho, servindo-se da sua ousadia e sedução para conseguoir os seus propósitos egoístas. Infelizmente ocorre que estas mudanças têm um enorme impacto na sua personalidade, tornando-a áspera. Andy seu irmão continua a enfrentar algumas adversidades oriundas da sua sexualidade obscura. Principalmente quando se vê obrigado a ingressar no exército ou a voltar aos seus dotes de cozinha para actores porno. Para não falar do escândalo Acquaculture, que leva Sullivan Groff (Mattew Modine) à quase bancarrota.
Esta intensa procura pelas séries de televisão, fez com que se apostasse fortemente na aproximação visual, e no extremo detalhe fotográfico, assim como na banda sonora. Todos estes detalhes não foram negligenciados pela produção, que em Erva têm contronos especiais. Por vezes a trama não é tão nitída quanto os detalhes técnicos, acabando em pontas desprendidas do resto do «novelo da história» que compõe a série. Exemplo do caso Acquaculture que acabou em ruína, para não parar a produção da folhinha mágica. Ou mesmo o caso que Nancy (Mary-Louise Parker) tem com o produtor de erva, Conrad Sheperd. Ou mesmo a hilariante história do marido de Celia Hodes (Elizabeth Perkins), a qual se vê a par com um problema inesperado de ter de o sustentar, bem perto do final da série. Já para não falar de uma cómica entrada na série de uma das irmã Olsen ou da actuação do mais novos dos filhos de Nancy, o carismático Shane que ingressa num colégio de Cristãos Ortodoxos. Erva é uma série que brilha não só pela informação politicamente incorrecta que fornece como também pelo seu brilhante humor negro.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Com o seu 9º álbum de estúdio, os Porcupine Tree continuam a manter a sua visão apocalíptica do futuro. Desta vez com um tema mais conciso, a crise da juventude e de uma geração que ele julga, e bem perdida. Depois de uma aproximação à «corrente mais popular» com álbuns muito bem construídos - In Absentia e Deadwing. Os Porcupine Tree aproximam-se agora dos clássicos álbuns progressivos, tanto em construcção como em concepção. O álbum foca-se numa geração perdida, alineada, num estado de letargia, que aliás é muito caracterísitco de Wilson. Este álbum diverge muito de outros álbuns dos Tree porque a sua atitude é extremamente negativa, e a conceptualidade do álbum em volta do mesmo tema é notável. A faixa homónima representa a percepção própria, do eu, que acompanha todo o álbum, a visão do mundo através de um jovem vazio. A percepção negativa é muito similar à que Roger Waters inculcou em Animals, em,bora o tema seja ligeiramente diferente, ambos os álbuns são retratos da condição humana, e do seu lado mais negro. A esquizofrenia frenética dos Tree, é renderizada para texturas bem mais suaves e extensas, daí que ouçamos músicas mais homogéneas como Sleep Together, onde a voz de Wilson marca mais uma vez a sua originalidade, pausada, suva e limpída, bastante rlexiva, como um paciente na marquesa perante o psiquiatra.quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Os Fleet Foxes no seu álbum de estreia já têm um nome e um alcance quase inesperado,pelo que se denota algum revivalismo das melodias pastorais e um renscer da música folk que não ocorria desde os finais do anos 60. Penso que a culpa será, muito provavelmente dos Arcade Fire, que introduziram no rock um espiritualismo medievalista através de coros fortes, e efeitos transcendentes através dos teclados e dos violinos brilhatemente executados. Pois bem, os Fleet Foxes aproximam-se dessa vertente com um forte pendor vocal, muito cristalino e guitarras harmonizadas.terça-feira, 23 de setembro de 2008
Flight of the Conchords - The Humans Are Dead
Este excelente duo, orgulhosamente neo-zelandês, cuja banda tributo é mais conhecida do que eles..... hihihi!!!!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Porcupine Tree - A árvore da alienação

terça-feira, 16 de setembro de 2008
Richard Wright (1965-2008)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Em 1975, e após um relativo sucesso, os Camel como fervorosos adeptos da onda progressiva, que estava a gozar os seus últimos anos de auge, antes do advento do punk, decidiram prosseguir com adapatação da obra de Paul Gallico, com o mesmo nome. Já em Mirage White Ryder tinha a sua inspiração na obra do emntor da literatura fantástica de J.J.R. Tolkien. Não seria a primeira vez que a literatura faria incursões pelo mundo do rock, mas não era esse o fundamento, tentava-se assim fazer a música como veículo de mensagens, de histórias, a criação de um cenário melódico, transportador de mentes. Já os Zeppelin aproveitaram o cenário idílico de Tolkien por mais que uma vez, e assim como os Yes o fizeram, e os Genesis haviam de repetir.domingo, 14 de setembro de 2008
O pior cover de sempre
Olhem o que acontece quando os meninos decidem brincar a estrelas de rock. Não esperem para ver o solo de guitarra......
sábado, 13 de setembro de 2008
Revelaçoes #2: qual o valor da vida?
Mas a minha dúvida é bem mais concreta, sendo Dexter um assassino em série com princípios, terá ele mesmo assim legitimidade para matar? Só porque ele mata quem merece matar, confere-lhe isso poder para matar..... Penso que essa é a grande questão levantada pela série.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Dexter - 2ª Temporada

quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Quando pensamos na República da Irlanda a primeira coisa que nos vem à cabeça para além do Dia de St. Patrick, dos trevos da cerveja Guiness e tudo mais, em termos musicais lembramo-nos com certeza dos malfadados U2 e o seu pop-rock de mega sucesso mundial, e os Cranberries com o seu activismo político. Mas o cenário musical irlandês regride com grande valor alguns anos para lá dos anos 80 e da primazia dos U2. Se calhar, hoje, cada vez mais. Talvez em 1984, Phill Lynott nunca imaginaria que o seu trabalho seria apreciado pelos fãs do hard-rock e do metal como um Van Gogh. Phill Lynott é sem dúvida um mártire do rock e, ao contrário de alguns artistas, deixou-nos um grande legado. terça-feira, 9 de setembro de 2008
O nono álbum dos quarteto de São Francisco é, sem dúvida um dos álbuns mais aguardados desta década, até deste novo século. Provavelmente até mais, depois que St. Anger arruinou as expectativas dos fãs em 2004 com uma sonoridade ranhosa, fraquinha, pouco elaborada, nada que tenha que ver com os Metallica. Aí estamos de acordo. E Death Magnetic é aquilo que os «hard-core» fãs dos metallica esperam há anos, senão mesmo décadas com um toque de amadurecimento. E Death Magnetic é isso mesmo, uma atracção fatal para os fãs clássicos dos Metallica, vestidos de cabedal e pretos, com camisolas de Anthrax e Slayer à mistura. segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Festa do Avante - 5,6 e 7 de Setembro, Seixal

De novo a Festa voltou a surpeender-me, mostrando porque não é um centro comercial ao ar livre, e é sem dúvida umas das iniciativas mais emblemáticas no nosso país, superando o célbre centro comercial ao ar livre «Rock In Rio». Para além da música, que é excelente e desconhecida, a Festa do Avante leva um pouco de todo o nosso país, com as comissões regionais do partido a levarem um pouco da tradição das regiões ao subúrbio da península de Setúbal. Não conta apenas com excelente gastronomia (mesmo assim houve quem se rendesse às cadeias de comida rápida que com mau grado de ano para ano entram no recinto da Festa), mas vestuário, livros, debates, teatro e muita música, e participação de organismos internacionais comunistas.
Todos os anos a Festa parte com um tema, este ano era comemoração dos 160 anos do Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels publicado em 1848. uma das grandes novidades era a noite de abertura com Ópera que, infelizmente, não ocorreu pela forte chuva que desabou na 6ª feira. Mas isso não desanimou os visitantes, pelo menos alguns que continuavam com algumas «bengalas» a deambular pelo recinto. E para o bem de muita gente, a Festa do Avante não é para os comunistas apenas, mas para todos aquelesque gostam de convívio e de boas iniciativas colectivas. Obviamente os visitantes não podem descurar propaganda e slogans que proliferam na Festa, e o habitual Comício de Domingo, mas isso é claramente ultrpassável para muito boa gente.
Felizmente a Organização do Partido não tem dinheiro para pagar grandes cachés aos artistas, por isso, esforçam-se por trazer grandes artistas portugueses e estrangeiros um pouco desconhecidos do grande público, com excepção de alguns portugueses. Ao fim de um tempo torna-se um bocado repetitivo, mas a Festa tem o seu ambiente próprio, de passo a redundância, festa. Deste modo, artistas como Xutos & Pontapés e Da Weasel, são prenseças anuais na Festa. Ao fim de umas edições cansam, outros não chgeam a cansar, porque ficam pela abstinência de audiência.
Claro que um dos pontos fortes da Festa é a habitual Carvalhesa, que abre e encerra as actuações no placo 25 de Abril. No Sábado acturam entre outros, Galandum Galandaina e Kum pania Algazarra. Foi memorável, também jantar Salda de Polvo a ouvir um tributo a Carlos Paredes no Palco da Zona de Setúbal. Ao fim da noite deu para ver Camané no Auditório 1º de Maio. Camané foi muito bom, e houve apelo, mesmo pelas camadas mais jovens. Já o último dia foi o fatídico encerramento, mas foi bom rever Wragyunn e Terrakota, os primeiros hão-de com certeza voltar com mais amor, para todos os camaradas.....
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Yes - Wonderous Stories
A banda que mais ouvi hoje, e que grandes histórias eles contaram das suas músicas e da grande voz de Jon Anderson e dos coros de Chris Squire. Com Steve Howe a tocar guitarra portuguesa, e o fabulosos teclados de Rick Wakeman.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Poucas são as bandas que se conseguem superar ao vivo, com bons e por vezes magníficos trabalhos de estúdio. Há casos de bandas que ficam lendárias com apenas álbuns ao vivo. Há, n0 entanto, para mim um grande momento na história da música moderna, em que os Pink Floyd se esmeraram por dar a todo um conceito, o seu máximo de teatricalidade. The Wall, na mente de Roger Waters foi concebido, como um álbum conceptual, um filme e um espectávculo ao vivo. Superando assim as óperas-rock dos Who, Tommy e Quadrophenia, que nunca tiveram uma representação musical caracterísitca, embora fossem tocadas ao vivo, na sua globalidade inúmeras vezes. segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Two Gallants - Os Franciscanos
Depois da surpresa de Paredes de Coura, começava o meu caminho para afinidade a uma banda, que cedo encantou. Two Gallants eram bem mais que uma revelação. O título do texto pode ser controverso, e aberrante, obvimanete para quem não conhece a banda. Mas para além de terem o carisma do facto de serem um dueto, têm a agradável caracterísitca de serem oriundos de uma cidade que há muito e durante anos foi uma meca da música juvenil. São Francisco no final dos anos 50 e início dos anos 60 era o destino de muitos peregrinos rebeldes, que se reviam numa luta pelo fim da opressão dos velhos costumes, e procuravam libertar-se, prematuramente, do jugo dos progenitores. Abrindo os seus horizontes através de drogas alucinogénicas, para as quais não era conhecido os seus verdadeiros efeitos. Contudo ajudaram a construir um íconicidade, que só agora pertence a uma década como a de 60.