terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Perfect Circle - Weak And Powerless


«Clever got me this far/And tricky got me in...» É com uma atmosfera inebriamte e misteriosa, e traços marcadamente progressivos e alternativos que os A Perfect Circle começam o seu 2º álbum. Light Again what I came for/Light again what I need now... Maynard escolhe quase uma outra face dos Tool. e quando ouvimos A Perfect Circle realizamos que afinal os dois sons são distintos na igualdade, não só por Maynard James Keenan ser vocalista dos Tool, como também Billy Howerdel foi roadie da mesma. Acordes e riffs profundos, um pouco obscuros, mas bastante mais concisos e por isso bastante mais captativos. The Package faz jus ao nome sendo uma música oculta, quase que uma surpresa terrificamente reveladora.

Weak and Powerless foi o primeiro single extraído do álbum. O forte desta faixa é sem dúvida o baixo, com um groove basatnte poderoso, e bsatante sentido e uma boa secção instrumental. Quando ouvimos A Perfect Circle quase que pode ser considerado como uma versão de tool mais curta nas músicas, e bastante mais lírica. de certa maneira, Maynard conseguiu simplificadamente como uma aproximação feminina à música, ao passo que tool uma demonstração do seu lado masculino. Ambos são notoriamente provenientes da mesma fonte.
Um desses exemplos é The Nurse, uma balada basatnte melódica, e não somente, o uso da distorção de uma maneira intiligente, com efeitos atmosféricos, numa influência claramente ascendente aos Smashing Pumpkins. Ou também Vanishing ou A Stranger, com um intilegente dueto de guitarras, ou não contasse este álbum com a participação de James Iha dos acima citados. A grande supresa deste álbum é o surpreendente domínio do álbum pela parte de Tiggy Ramirez ex- Marilyn Manson, cansado e bem da sombra do seu antigo líder de banda.
A construcção deste álbum tem um elemento curios, para além de um cunho fortemente melódico, só ultrapassado em The Pet, a última música rápida do álbum. Uma experoiência interessante naquele que terá sido o último álbum de uma banda experimentalista.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Usain Bolt - O Homem da Segunda Semana


Se Michael Phelps foi o homem da primeira semana, este é decididamente o homem da segunda, conquistando duas marcas até agora imabtíveis e igualando o feito de Jesse Owens. Quem viu os seus adversários, parecia que estes estavam a passear na pista impressionante

domingo, 17 de agosto de 2008

O Homem-Peixe de todos o Tempos


sendo um fã dos Jogos Olímpicos, e praticante de natação, não poderia passar ao lado deste grande atleta de todos os tempos que soma records atrás de records...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Revelações #1: Paredes de Coura


A grande revelação para mim em Paredes de Coura foi, com certeza, Two Gallants. Pensava eu, quando os vi, que os White Stripes tinham começado uma tendência. Sim só se for a dos power Duos. Além dos Death From Above 1979, temos aui um excelente duo. A sucitar cada vez mais a minha curiosidade

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ódio de estimação

Será culpa minha ou serei o único a odiar esta mer....., esta «banda»? Nem parecem ser compatriotas de Gustavo Larsson e da Carolina Kluft, geesh... (Fica aqui a minha versão do Manifesto Anti-Dantas, ou como ficará conecido Manifesto Anti-Fuc..Hives.

domingo, 10 de agosto de 2008

Soundgarden - Louder Than Love


Qunado se fala do movimento Grunge, Soundgarden é invocado como uma banda de culto dentro do próprio movimento como um nome sonante de referência, do que mais pela própria música que eles produziram. Para os leigos, apenas soar-se-á na mente a voz de Chris Cornell entoando o hino da Black Hole Sun, tornando-os para o grande público como um One Hit Wonder. Assim que se raspa a superfície... costuma-se dizer. Muitos, se calhar não definiriam Soundgarden como verdadeiro Grunge, mas sim como Stoner Rock, os eternos herdeiros dos Black Sabbath, mas para o bem e para o mal é com esse movimeno que eles são conotados, e talvez os Mudhoney e os Melvins não tivessem melhores representantes para continuar o seu legado. Até porwque os Soundgarden começaram bem cedo, em 1985, nas raízes do Grunge, quando ainda Chris Cornell andava com a mania de ser baterista. Ainda bem que surgiu um indivíduo chamado Matt Cameron, que mostrou como se tocava realmente bateria, e aproveitar as potencialidades vocais de Cornell. Ultramega Ok (um título bem ao estilo power-rangers) foi a estreia, e um ano depois, ainda com Hiro Yamamoto no baixo lançara o estrondoso Louder Than Love. Este é para mim o melhor álbum das raízes dos Soundgarden, carregado com o verdadeiro lema da geração dos camisa de flanela. O despojo da aparência dos bens materiais, imediatamente reconhecível em Ugly Truth, «money can't give what truth taks away.../Ugly is what i wanted to be» e um excelente entrada de bateria de Cameron, que é sem dúvida um dos melhores bateristas oriundos de Seattle. Se não mesmo o melhor.

Outra vantagem dos Soundgarden, para além de uma boa secção rítimica, e uma extraordinári capacidade vocal de Cornell (não acreditam oiçam Beyond the Wheel, Power Trip ou Hands All Over), é o liricismo deste e o contributo Thayll, que dentro do movimento Grunge não contribui apenas como uma distorção descaracterizadora da guitarra, mas com elementos multiculturais indianos que soube muito bem aproveitar, e bastante visível em Hands All over, que conjugou muito bem com a distorção carregada, quase ruidosa do grunge. Hands all over tem a particularidade de ter um brutal riff em slide, e uma malha muito caracterísitca. Mas nem só de ambientalismo vive este álbum. Gun é uma música da mais pesada no grunge. Caracterizadora de uma juventude rebelde e decrépita pelos exacerbado valores do consumismo, com os quais se queriam romper. Muita rápida e vibrante. Para além ainda vive a faixa vibrante Loud love, com uma dificuldade caracterizadora entre o que é o heavy/trashmetal, e a típica sonoridade grunge, oriunda da fusão entre o punk e o heavy metal. ainda consta deste grande álbum a big dumb sex, uma música meorável e facilmente interiorizável, em grande parte devido à suas letras ilustrativas. Uma banda mítica, sem dúvida.....

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

One Day as A Lion


Depois de a reunião dos Rage Against The Machine ter surgido como uma revelação totalmente inesperada, quando os Audioslave se encontravam bem lançados na sua cruzada, para o alinhamento do Festival de Coachella de 2007. Os membros dos RATM têm projectos bem mais pessoais.
Tom Morello assume assim o seu outro lado com The Nightwatchman, um projecto de um homem só, onde Morello revive as suas ideias e inspirações políticas e activistas. Zack de La Rocha que também não cruzou os braço dedicou-se a um projecto singular, os One Day as a Lion. Juntou-se assim a Jon Theodore, ex-membro dos Mars Volta. Consta que a abordagem vocal de De La Rocha é basatante diferente da dos RATM, bastante mais lírica. A prespectiva polítca e activista e económica de Zack não ficou de lado, estando fortemente presente também neste projecto. O nome do duo vem de um mural de 1970 em que exultava: "it's better to live one day as a lion, than a thousand years as a lamb."

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan



Sendo o êxito de bilheteira mais promissor deste verão, e o furor que o filme está a fazer presentemente, estava decidido a vê-lo. Christophjer Nolan pegou no «boi pelos cornos» e decidiu dar ao cavaleiro das trevas um verdadero rumo. E apesar de tudo, os filmes de acção baseados em personagens de BD são um verdadeiro estoiro, e as indústrias cinematográficas querem explorá-lo até ao tutano. Mas isso não basta, tem de haver qualidade, não penas nas cenas de acção, no adereço, no guarda-roupa, mas tem de ter um bom texto. Já ninguém se contenta com frases vulgares, um bipolaridade fácil entre bem e o mal, e cenas básicas de cortar a respiração. O público quer conteúdo, e foi com essa promessa que Christopher Nolan pegou na célebre personagem de Bob Kane e reinventou a história que Tim Burton tão acentuadamente marcou.
O Cavaleiro das Trevas ficou sobretudo marcado por uma tragédia, e não sei até que ponto terá marcado a prespectiva do filme. Depois da rodagem do filme e assim que rodava outro filme, Heath Ledger sofreu uma depressão e morreu encharcando-se em comprimidos. Cedo começaram as especulações sobre a carga psicológica que a personagem némesis do nosso Cavaleiro das Trevas, Joker concebe. Para ser franco não achei o filme extraordinário. Esta é pelo menos a minha abordagem pessoal. Obviamente o tratamento que o elenco dá um bom renome ao filme, mas não lhe dá um carácter monumental, como aconteceu em Batman Begins, que conseguiu superar bastante expectativas. Existe bastante acção demasiada acção, e algumas cenas parecem descaracterizadas, ou melhor descontextualizadas, por exemplo quando Joker tenta fazer com que Harvey Dent, o Duas Caras, deixe os seus pirncípios. Um homem na sua encruzilhada pessoal, falhando onde Bruce Wayne, coneguiu superar - a diferença entre justiça e a vindicta privada.



Tecnicamente o filme está espectacular, até demais, mas faltou, quanto mim, deixar as cenas rolarem um pouco mais, deixar os actores brilharem um pouco mais, Acho que era necessário deixar que Heath Ledger deixasse transarecer a figura do lunático, que como vilão é certamente difícil de representar. E penso que Harvey Dent, está bem representado por Aaron Eckhart, mas como é que um homem tão determinado por princípios, pode radicalmente mudar de posição? Além disso acho que a caracterização podia ter sido diferente. Penso que Christopher Nolan quererá distanciar-se do Duas Caras de Tommy Lee Jones, que acaba por ser um Joker posterior, com uma queda exacerbada para a dualidade. Se olharmos de uma outra prespectiva, Duas Caras pode representar muitos de nós, cegados pela indeterminação, por uma não demarcação de uma posição.


Um grande problema é que todo o filme está envolto pela cenas de acção, e torna-se difícil perceber o verdadeiro papel de cada um em cada uma das cenas, porque a determinada altura todos os figurantes e personagens secundárias são em 90% corruptos, e contribuem inepseradamente para a reviravolta na vida de Harvey, que acaba também ele próprio por ser corrompido.
A participação de Heath Ledger está, de facto, muito boa. Consegue dar densidade ao papel, mas chegará para um óscar? A sangue frio parece-me que não porque será um pouco em parte pelo guião, e pelo pouco tempo que se deu para a personagem desenvolver. Foi boa, mas não tão impressionante como esperava. Um bom filme sem dúvida, mas um filme de acção com rasgos de abordagem filosófica. Se calhar tinha as expectativas demasiado elevadas. Aconselho vivamente, contudo, a que quem quiser vê-lo que o veja. só que após duas horas e meia, tanta acção torna-se um pouco enfadonho.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Festival Paredes de Coura - Praia Fluvial do Taboão 31 de Julho e 1, 2 e 3 de Agosto


Depois de 3 dias esfalfantes, subidas íngremes de 50%, uma tosta fenomenal, noites glaciares, concertos míticos, escaldões, chegou altura do balanço. Apesar de não ter visto Sex Pistols, posso dizer que foram decpcionantes, tendo apenas sido marcante a actuação dos Bellarays, com uma entoação de uma voz feminina forte. Mas nós estávamos lá era para o resto, e mais importante porque foi os únicos dias compatíveis com a nossa actividade profissional, à qual já nos temos de lançar. Pelo que depreendi os Sex Pistols foram tudo menos os Sex Pistols, com uma atitude arrogante, de quase lendas vivas, pouco rebeldes e irreverentes, e uma atitude muito menos punk no rubro da juventude. E apesar de não gostar das raízes do punk, e de as conhecer muito pouco, não estive lá para presenciar.


Partimos dia 1 de madrugada (mesmo) para ir ver Editors e os renascidos Primal Scream num festival cada vez mais Indie e excliusivamente dedicado a sonoridades alternativas, que curiosamente são mais «mainstream». A surpresa de dia 1 foram sem dúvida Two Gallants que tinham a missão de receber a audiência no dia 1. Quem vai a Paredes de Coura pela primeira vez, (que não era o meu caso) rapidamente fica supreendido com o cenário que nos rodeia e as suas aptidões como anfiteatro natural são inegáveis, mas ao fim de uns dias, as peranas cansam-se facilmente por estarem num plano inclinado a contrariar a gravidade.
Nem tudo foram rosas neste dia 1, The Sounds foi uma surpresa desagradável, não só por a vocalista ser uma javardolas, por também eles não tocarem «piço». The Rakes para mim nem aqueceu nem arrefeceu, passando quase completamnte despercebido. Já Editors não se pode dizer o mesmo, que no meio do Indie Rock, sempre tão difícil de categorizar, levanta o espírito de qualquer um. Por volta da 00:30, com um frio de rachar, totalmente inesperado para nós, levou o baixista a levantar as suas preplexidasde britânicas sobre o verão lusitano. De início começaram com a abordagem do seu novo álbum Beautiful Future, no qual os Primal Scream se adaptaram às mutações dos tempo adoptando um som quase new rock faclmenter confundível com outras bandas, exceptuando a voz do Bobby Gillespie. Só para o fim visitaram os clássicos como o Movin' on Up, ou Country Girl.


Mas o dia era sem dúvida dia 2. Era o que mais ansiávamos, Lá fomos e vimos Spiritual Front a abrir e outra decepção se esperava os Teenagers (que merda de bandas surgem como cogumelos). Infelizmente Mars Volta teve de actuar mais cedo por questões de logística), e definitivamente eles eram a banda para fechar o dia. Começaram por visitar o novo álbum que estam a divulgar The Bedlam in Goliath, com Goliath e uma brutal jam de 30 minutos, em que Cedric Bixler-Zavala, apesar de assumir apenas os vocais, não parava em palco curtindo tanto ou mais o som que aqueles que estavam na plateia. Mas quem conhece Mars volta sabe que em palco, eles levam o significado improvisação ao máximo. Obivamente não se esqueceram do seu grande êxito The Widow, e pelo meio e apesar da música pujante dos Mars volta Cedric soube criticar aqueles levam o divertimento para a violência (fazendo crítica directa ao mosh), e em Viscera Eyes elevaram mais uma vez o puro experimentalismo e improvisação da banda ao máximo, com Omar Rodríguez-Lopez a demonstrar porque é um dos guitarristas mais respeitados da actualidade
. Infelizmente não tenho imagens ao vivo da banda, porque estes não os permitiram. Contudo a noite não pertencia apenas aos Mars Volta. Os nossos acarinhados dEUS, voltaram a demonstrar porque são uma das bandas com maior suporte em Portugal. encantado pelo Pocket Revolution esperava que tocassem Nightshopping, mas infelzimente não o fizeram, mas o alinhamento foi brutal, com Instant Street e Roses, e também Bad Timing, e do Vantage Point The Architect e Slow. Acabaram prometendo o regresso já em Outubro deste ano.
A noite pertencia ao portugueses Wraygunn e Paulo Furtado fez questão de merecer esse louvor. Os Wraygunn fecharam e bem dia 2 com o seu gospel blues rock e demonstrando porque são um dos melhores projectos nacionais.
Dia 3, já revelava algum cansaço nas pernas, mas mesmo assim houve boas actuações como Au Revoir Simone que soube ebm ouvir ao pôr do Sol, e claro uma experiência muito bem arranjada do baixista dos The Gift e o talentoso teclista dos Sétima Legião e Madredeus, Rodrigo Leão. o propóstio, prestar homenagem a uma das melhores bandas que produziu a melhor música da industriosa cidade de Manchester, ou Madchester como ficou conhecida na altura. Apesar de não conhecer a sonoridade, os portugueses demonstraram-se criativos e conseguiram bastante apoio por parte do público.
Depois seguiram-se os ousados Biffy Clyro, um power Trio muito simples e cru, com um ícone de irem para o palco todos em tronco nu e com umas calças brancas muito justas, num meio de uma noite quase de inverno, e estava mesmo bastante frio. Com um som muito grunge, mas diferente, as músicqas seguiam-se quase sem nexo, com alguns acordes simples, um razoável trabalho por parte do baixista e com intermitentesrasgos de adrenalina distorcida. Depois seguiram-se os Lemonheads com o seu rock muito grunge britânico. Subiram já bem por volta da 00:00. Não tocaram o seu célebre cover de Simon & Garfunkl, Mrs. Robinson, mas tocaram célbres êxitos do seu reportório. Mas seria com música ambiental que o festival encerraria a cargo dos grande Thievery Corporation, e a su magia eléctronica. fica aqui um simbolismo da loucura do festival e um daqueles que deixa marcas no público português estrangeiro, especialmente apinhado de espanhóis.... que não sabem, naturalmente como comportar-se num festival e vêm para cá porque o nosso festival é mais barato que um dia dos deles, e bem melhor constituído....