segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Festival Paredes de Coura - Praia Fluvial do Taboão 31 de Julho e 1, 2 e 3 de Agosto


Depois de 3 dias esfalfantes, subidas íngremes de 50%, uma tosta fenomenal, noites glaciares, concertos míticos, escaldões, chegou altura do balanço. Apesar de não ter visto Sex Pistols, posso dizer que foram decpcionantes, tendo apenas sido marcante a actuação dos Bellarays, com uma entoação de uma voz feminina forte. Mas nós estávamos lá era para o resto, e mais importante porque foi os únicos dias compatíveis com a nossa actividade profissional, à qual já nos temos de lançar. Pelo que depreendi os Sex Pistols foram tudo menos os Sex Pistols, com uma atitude arrogante, de quase lendas vivas, pouco rebeldes e irreverentes, e uma atitude muito menos punk no rubro da juventude. E apesar de não gostar das raízes do punk, e de as conhecer muito pouco, não estive lá para presenciar.


Partimos dia 1 de madrugada (mesmo) para ir ver Editors e os renascidos Primal Scream num festival cada vez mais Indie e excliusivamente dedicado a sonoridades alternativas, que curiosamente são mais «mainstream». A surpresa de dia 1 foram sem dúvida Two Gallants que tinham a missão de receber a audiência no dia 1. Quem vai a Paredes de Coura pela primeira vez, (que não era o meu caso) rapidamente fica supreendido com o cenário que nos rodeia e as suas aptidões como anfiteatro natural são inegáveis, mas ao fim de uns dias, as peranas cansam-se facilmente por estarem num plano inclinado a contrariar a gravidade.
Nem tudo foram rosas neste dia 1, The Sounds foi uma surpresa desagradável, não só por a vocalista ser uma javardolas, por também eles não tocarem «piço». The Rakes para mim nem aqueceu nem arrefeceu, passando quase completamnte despercebido. Já Editors não se pode dizer o mesmo, que no meio do Indie Rock, sempre tão difícil de categorizar, levanta o espírito de qualquer um. Por volta da 00:30, com um frio de rachar, totalmente inesperado para nós, levou o baixista a levantar as suas preplexidasde britânicas sobre o verão lusitano. De início começaram com a abordagem do seu novo álbum Beautiful Future, no qual os Primal Scream se adaptaram às mutações dos tempo adoptando um som quase new rock faclmenter confundível com outras bandas, exceptuando a voz do Bobby Gillespie. Só para o fim visitaram os clássicos como o Movin' on Up, ou Country Girl.


Mas o dia era sem dúvida dia 2. Era o que mais ansiávamos, Lá fomos e vimos Spiritual Front a abrir e outra decepção se esperava os Teenagers (que merda de bandas surgem como cogumelos). Infelizmente Mars Volta teve de actuar mais cedo por questões de logística), e definitivamente eles eram a banda para fechar o dia. Começaram por visitar o novo álbum que estam a divulgar The Bedlam in Goliath, com Goliath e uma brutal jam de 30 minutos, em que Cedric Bixler-Zavala, apesar de assumir apenas os vocais, não parava em palco curtindo tanto ou mais o som que aqueles que estavam na plateia. Mas quem conhece Mars volta sabe que em palco, eles levam o significado improvisação ao máximo. Obivamente não se esqueceram do seu grande êxito The Widow, e pelo meio e apesar da música pujante dos Mars volta Cedric soube criticar aqueles levam o divertimento para a violência (fazendo crítica directa ao mosh), e em Viscera Eyes elevaram mais uma vez o puro experimentalismo e improvisação da banda ao máximo, com Omar Rodríguez-Lopez a demonstrar porque é um dos guitarristas mais respeitados da actualidade
. Infelizmente não tenho imagens ao vivo da banda, porque estes não os permitiram. Contudo a noite não pertencia apenas aos Mars Volta. Os nossos acarinhados dEUS, voltaram a demonstrar porque são uma das bandas com maior suporte em Portugal. encantado pelo Pocket Revolution esperava que tocassem Nightshopping, mas infelzimente não o fizeram, mas o alinhamento foi brutal, com Instant Street e Roses, e também Bad Timing, e do Vantage Point The Architect e Slow. Acabaram prometendo o regresso já em Outubro deste ano.
A noite pertencia ao portugueses Wraygunn e Paulo Furtado fez questão de merecer esse louvor. Os Wraygunn fecharam e bem dia 2 com o seu gospel blues rock e demonstrando porque são um dos melhores projectos nacionais.
Dia 3, já revelava algum cansaço nas pernas, mas mesmo assim houve boas actuações como Au Revoir Simone que soube ebm ouvir ao pôr do Sol, e claro uma experiência muito bem arranjada do baixista dos The Gift e o talentoso teclista dos Sétima Legião e Madredeus, Rodrigo Leão. o propóstio, prestar homenagem a uma das melhores bandas que produziu a melhor música da industriosa cidade de Manchester, ou Madchester como ficou conhecida na altura. Apesar de não conhecer a sonoridade, os portugueses demonstraram-se criativos e conseguiram bastante apoio por parte do público.
Depois seguiram-se os ousados Biffy Clyro, um power Trio muito simples e cru, com um ícone de irem para o palco todos em tronco nu e com umas calças brancas muito justas, num meio de uma noite quase de inverno, e estava mesmo bastante frio. Com um som muito grunge, mas diferente, as músicqas seguiam-se quase sem nexo, com alguns acordes simples, um razoável trabalho por parte do baixista e com intermitentesrasgos de adrenalina distorcida. Depois seguiram-se os Lemonheads com o seu rock muito grunge britânico. Subiram já bem por volta da 00:00. Não tocaram o seu célebre cover de Simon & Garfunkl, Mrs. Robinson, mas tocaram célbres êxitos do seu reportório. Mas seria com música ambiental que o festival encerraria a cargo dos grande Thievery Corporation, e a su magia eléctronica. fica aqui um simbolismo da loucura do festival e um daqueles que deixa marcas no público português estrangeiro, especialmente apinhado de espanhóis.... que não sabem, naturalmente como comportar-se num festival e vêm para cá porque o nosso festival é mais barato que um dia dos deles, e bem melhor constituído....

1 comentário:

odete almerinda disse...

Encontrei-te! :)
Nã...os Sex Pistols(mesmo não sendo fã) deram um grande concerto um concerto que devia ser desfrutado de olhos fechado (ja li isto algures)porque as pessoas se deixaram influenciar pela imagem dos artistas: velhos, barrigudos, e ja sem dentes.tipo...os gajos estao mesmo velhos (facto) e ja consumiram stocks de droga cujo valor dava para acabar com a fome no mundo (facto).rsrsrs
Muita e boa música.
Passarei cá com regularidade!
Abraço