domingo, 10 de agosto de 2008

Soundgarden - Louder Than Love


Qunado se fala do movimento Grunge, Soundgarden é invocado como uma banda de culto dentro do próprio movimento como um nome sonante de referência, do que mais pela própria música que eles produziram. Para os leigos, apenas soar-se-á na mente a voz de Chris Cornell entoando o hino da Black Hole Sun, tornando-os para o grande público como um One Hit Wonder. Assim que se raspa a superfície... costuma-se dizer. Muitos, se calhar não definiriam Soundgarden como verdadeiro Grunge, mas sim como Stoner Rock, os eternos herdeiros dos Black Sabbath, mas para o bem e para o mal é com esse movimeno que eles são conotados, e talvez os Mudhoney e os Melvins não tivessem melhores representantes para continuar o seu legado. Até porwque os Soundgarden começaram bem cedo, em 1985, nas raízes do Grunge, quando ainda Chris Cornell andava com a mania de ser baterista. Ainda bem que surgiu um indivíduo chamado Matt Cameron, que mostrou como se tocava realmente bateria, e aproveitar as potencialidades vocais de Cornell. Ultramega Ok (um título bem ao estilo power-rangers) foi a estreia, e um ano depois, ainda com Hiro Yamamoto no baixo lançara o estrondoso Louder Than Love. Este é para mim o melhor álbum das raízes dos Soundgarden, carregado com o verdadeiro lema da geração dos camisa de flanela. O despojo da aparência dos bens materiais, imediatamente reconhecível em Ugly Truth, «money can't give what truth taks away.../Ugly is what i wanted to be» e um excelente entrada de bateria de Cameron, que é sem dúvida um dos melhores bateristas oriundos de Seattle. Se não mesmo o melhor.

Outra vantagem dos Soundgarden, para além de uma boa secção rítimica, e uma extraordinári capacidade vocal de Cornell (não acreditam oiçam Beyond the Wheel, Power Trip ou Hands All Over), é o liricismo deste e o contributo Thayll, que dentro do movimento Grunge não contribui apenas como uma distorção descaracterizadora da guitarra, mas com elementos multiculturais indianos que soube muito bem aproveitar, e bastante visível em Hands All over, que conjugou muito bem com a distorção carregada, quase ruidosa do grunge. Hands all over tem a particularidade de ter um brutal riff em slide, e uma malha muito caracterísitca. Mas nem só de ambientalismo vive este álbum. Gun é uma música da mais pesada no grunge. Caracterizadora de uma juventude rebelde e decrépita pelos exacerbado valores do consumismo, com os quais se queriam romper. Muita rápida e vibrante. Para além ainda vive a faixa vibrante Loud love, com uma dificuldade caracterizadora entre o que é o heavy/trashmetal, e a típica sonoridade grunge, oriunda da fusão entre o punk e o heavy metal. ainda consta deste grande álbum a big dumb sex, uma música meorável e facilmente interiorizável, em grande parte devido à suas letras ilustrativas. Uma banda mítica, sem dúvida.....

1 comentário:

Anónimo disse...

apesar de não ser do meu agrado, como bem sabes, é indiscutível que o chris cornell é um grande vocalista
(para além de outros atributos igualmente vistosos.... :P).
de facto faço parte do grupo dos leigos cuja adolescência foi marcada pela black hole sun.
e dos soundgarden conheço mt pouco mais.