segunda-feira, 22 de setembro de 2008

AS AVENTURAS DE BLUEBERRY (Edições ASA)

Foi uma grande paixão para mim quando era criança e pelos vistos nunca me há-de abandonar. As aventuras de Mike Blueberry são dos melhores exemplos de banda desenhada franco-belga, que na minha opinião é bem superior aos «comics» americanos. Movida por um cariz realista e quase crónico, as Aventuras de Mike Steve «Blueberry» Donovan, relatam a encruzilhada de um herói da Guerra da Secessão, de mesmo nome. Mike Donovan foi um sulista que combateu pelas forças da União, ou também apelidados de Yankees.
Foi primeiro destacado para Forte Mescalero onde travaria conhecimento com os Apaches e o seu carismático líder, Gerónimo. Blueberry nasce pela mão de Giraud, que mais tarde e após a morte de Jean-Charlier, o argumentista de Blueberry, viria a ser conhecido por Moebius e a sua visão futurista.
Contudo, Giraud não abandonria o nosso modesto herói, mesmo sem a presença de Jean-Charlier como argumentista. E é interessante ler uma banda desenhada que relata tantos factos, importantes na história do Oeste americano, mesmo que algunssejam apenas incidentalmente referidos. Caso da história da ocupação francesa no México e a queda do Imperiador Maximiliano, apoiado pelo Imperador Francês Napoleão III, às mãos do General Juárez, ou de lendas do Oeste como Wild Bill Hicock, o General Custer ou «Cabeça Amarela», ou chefes índios como o Cochise e o acima referido Gerónimo.

O Tenente Blueberry foi conhecido sempre como um oficial pouco obediente, e não muito reconhecido nas fileiras hierárquicas, mas era um brilhante estratega militar, e acabou por padecer durante Tribunal Militar no roubo do tesouro confederado do Presidente sulista Jefferson Davis, que estava imcubido de resgatar aquando a sua ida ao México. Acabou por ser vítima de uma conspiração, e levado para a prisão militar de Francisville inocente.
As suas aventuras acabariam por se tornar numa adaptação cinematográfica e aquando da sua morte, em 1932, quando Frank delano rossevelt tomou posse enquanto Presidente dos E.U.A. o Oeste morreria com ele. è também uma boa maneira de passar o verão, a ler a «8ª arte», e observar o talento de Giraud.

1 comentário:

Anónimo disse...

eu é mais a mafalda.




:)