sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Porcupine Tree - A árvore da alienação


Os Porcupine Tree começaram como um projecto ondividual. Cedo quando Steven Wilson adoptou o seu pseudónimo, ingressava na reforma que o rock, principalmente a vertente progressiva, tinha atravessado durante os anos 80 pelas mãos de bandas como os Marillion, ele já tinha a sua prórpia concepção da música, muito híbrida transcendente e espiritual. Cruzando as mãos com um novo psicadelismo e a correntes existencialistas, com uma base de ficção científica, e uma enorme paixão pelo vácuo e o espaço sideral, lentamente os Porcupine Tree deixaram de ser a banda, um projecto de um homem apenas para se alargarem a um conjunto que a imprensa tem apelidado como os mais prováveis sucessores dos Pink Floyd. As semlhanças são notórias, mas cada vez menos visíveis. Steven Wilson, na sua personalidade inteclectual e introspectiva, rejeita e bem qualquer legado de bandas passadas, embora não rejeite influências, que os músicos não conseguem deixar de ter. «Quando nos tentamos parecer com alguém, abndamos atrás de uma imagem, vivemos atrás de uma sombra....».

Os Porcupine Tree eram até há bem pouco tempo e talvez ainda uma banda de culto. Desde que os Dream Theater catapultaram o rock progressivo para as camdas mais jovens, e mais recentemente os Mars Volta na vertente psicadélica, os Porcupine Tree vieram em atalho de foice. Mas não só pelo trabalho de outras bandas deve ser reconhecido mérito aos Porcupine Tree. A ciação artísitca tem estado em ascensão graças aos excelentes três últimos álbuns. Com In Absentia, houve um abandono paulatino do experimentalismo, com o facto de as músicas ficarem substancialmente mais concisas e curtas. Ao contrário de álbuns como Stars Die e Voyage 34, que continha muitas instrumentais In Absentia e o seu sucessor Deadwing são claramente álbuns mais acessíveis, e ecléticos. Porque a característica mais +rópria digamos assim dos Tree é o seu contraste acentuado, com variações rítmicas e diposição muito repentinas. diria que eles são quase um rock progressivo «bipolar», isso vê-se em deadwing, ou na Blackest Eyes, ou Open Car.

Em Outubro, os Porcupine Tree regressam ao nosso país, depois de terem actuado em Vilar de Mouros, para promover o seu último álbum, Fear of a Blanket Planet cujo tema é precisamente a alienação e o vazio dos jovens de hoje. Têm duas datas marcadas para 7 e 8 de Outubro, em Almada e no Coliseu do Porto. A 1ª parte será a cabo dos promissores Pure Reason Revolution,

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