sexta-feira, 25 de setembro de 2009

TAKING WOODSTOCK DE ANG LEE (2009, DISTRIBUÍDO POR FOCUS FEATURES)


Realmente só faltava um filme sobre Woodstock era o que faltava. sobretudo, estrategicamente pensado quando se trata de uma época revivalista, que encarram a geração de 60 como um tempo mítico. Basta olhar para as revistas de música, para as ver pejadas de artigos sobre esta época mítica.
Mais do que foi o Woodstock, que não se considerou, nem fica marcado como apenas um Festival em campo aberto, mas o que ele acabou por reprentar para as gerações que o viveram e que o sucederam. Como acontecimento socio-cultural e com implicações políitcas pró-pacíficas, a música de intervenção que já ecoava pelas vozes e guitarras de músicos marcantes como o génio Bob Dylan e a única Joan Baez, finalmente tinha representação física para além dos discos que as continham.
Aliás, a concentração frente ao Lincoln Memorial em Washington, D.C. já tinha criado um precedente em movimentos de massa com suporte musical. A´música tinha ganho claramente outra importância, que de repente todos os psicólogos e sociólogos estavam preocupados com os efeitos que isso provocou nas multidões. Tanto que se tornou um caso de estudo.
Ang Lee parte do relato histórico de Elliot Tiber um designr de interiores no Estado de Nova Iorque alugou um celeiro para viver as suas experiências com a sua troupe. Os acontecimentos que se sucederam revolucionariam uma geração e todas as que haveriam de vir. Tudo começou com a vontade de Elliot em dar um pequeno concerto para os seus amigos. Curioso como momentos históricos saem dos actos menos calculados. Mas os obstáculos não eram poucos, apesar da licença para a organização ter saído apenas em 1 Dolar, o que deu uma margem de lucro de quase 500% a Tiber.
Sendo o filme sobre o Festival, Lee consegue surpeender grande parte da audiência não fazendo um remake dos Fesatival. É mais um relato histórico que está por detrás de toda esta história. Um pouco documentário sobre aquilo que todos conhecemos, mas ninguém parou para pensar como tudo aquilo foi ali parar. Um pouco como uma viagem de LSD numa Yellow W Van Hippie, uma grande amnésia piscadélica donde resta apenas o espectáculo.
Grande prestação de Emile Hirsch, um actor do movimewnto independente que continua a jogar grandes cartadas.

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