sábado, 4 de outubro de 2008

XAVIER RUDD - DARK SHADES OF BLUE (2008, AMG Records)


Dark Shades of Blue será lembrado como uma obra-prima do australino e surfista Xavier Rudd. Depois de andar a impulsionar e a promover a sua música nas primeiras partes dos músicos surfistas Donovan Frankenreiter que também por sua vez eram um discípulo de Jack Johnson, que por usa vez foi descoberto por Ben Harper, tal como à história dos peixes que se comem comem uns aos outros.
Xavier Rudd consegue definitvamente e num ano com tão boas produções musicais demarcar-se por não só uma autonomia pessoal como artísitca, superando todos os trbalhos dos colegas, não só em abiente sonoro como em mestria musical. Rudd é um canta-autor por excelência e o seu trabalho como instrumentista é soberbo.
Mas não só estes aspectos que demarcam Rudd, a sua visão negativa e apocalítpica not-se no tom melancólico que percorre todo o àlbum, bastante carregado e negro para um autor mais foclórico e acústico que caratceriza os género do seu amigo Donavon Frankenreiter.
O nível instrumental é excelente e muito completo e eclético, com algumas composições extensas e Rudd a demonstrar bastantes recursos técnicos não só na sua companheira guitarra com recurso a slides e mestria no pedal wah-wah e riifs muito bem sacados, como se ouve na instrumental Up in Flames, e Uncle. Também nos dijeridoos em Up in Flames e a com uma excelente composição na secção ritmíca em Hope You'll Stay a apelar às sonoridades notórias a apelar às influências aborígenas. O álbum é também composto por belas baladas, com uma entrega pessoal enorme ao seu trabalho, aproveitando-o como veículo para transmitir as suas ideias e convicções. Certamente um trabalho que merece toda a nossa atenção, e a desprender-se definitvamente dos seus companheiros, e a recriar o seu estilo. Como a Blitz certamente assegura, «Há quem fale de Jack Johnson ou Ben Harper antes de pôr um disco de Xavier Rudd a tocar [...] mas desfaçam-se desde já as comparações....»

Sem comentários: