segunda-feira, 20 de outubro de 2008

dEUS - 19 DE OUTUBRO, AULA MAGNA LISBOA


Dito e feito. Em 2 de Agosto deste ano Tom, Barman prometeu regressar a Portugal, em Outubro para dar duas «venues» em terras lusitanas. E não se fez esperar. Apesar de tudo, nós somos um público acarinhado por aqueles belgas. Mas a supresa de os ver não se reflectiu no reportório e, o facto de ser domingo reviu-se no próprio espectáculo, curto e conciso, porque hoje era dia de trabalho.
A Aula Magna tem muitos defeitos, entre os quais para além da segurança opressiva e claustrofóbica, mesmo revoltante, tem também os lugares sentados. Mas Tom Barman não se fez rogado, e mal entrou em palco gritou «Get Up Lisboa», aproveitando mais à frente paa dizer «Don't ever let me see you sit down again». Também era dificíl fazê-lo com o poder da música dos dEUS. Pena foi o alinhamento não ser muito diferente de Paredes de Coura. Vantage Point era o álbum de digressão e por isso, o dEUS demercaram-se com ele. «When she comes down» fez as recepções de uma plateia quase a rebenmtar pelas costuras. Melódica e agradável e todos os elementos da banda a sentirem-se muito confortáveis em palco, com uma formação forte e coesa. Mas não se ficaram por aqui, e aquilo que mais vibrava o pessoal era os temas antigos. Assim que se viraram para o Ideal Crash toda audiência ficou ao rubro em músicas como «Instant Street», Roses ou mesmo Little Arithmetics. Até mesmo o grande tema ao vivo «Theme from a turnpike» encantou toda a gente. De facto esta música é um especial vivo, pois não vão encontrar aquele final delirante em qualquer álbum meus amigos. Só mesmo em bootlegs. Especial destque para o violinista/teclista Klaas Janzoons (o único que permanece juntamente com Barman desde a fundação da banda), a acompanhar com riffs piscadélicos as guitarradas eléctricas. E o baixista Alan Gaevert, com uma excelente prestação, eum grande groove do baixo, Até mesmo a voz do 2º guitarrista/vocalista Mauro Pawlowsky não é de menos, a esgalhar juntamente com baixo no grand finale de Theme From A Turnpike. Quanto a Tom Barman, diríamos que é um dos melhores frontman que se conhecem, até mesmo quando saca power chords da sua Fender Stratocaster a todo o momento.
Até agora ainda não falei da abertura, mas esta coube aos orgulhosamente, e ainda bem, portugueses Pontos Negros, que tiveram na plateia a presença de Zé Pedro dos Xutos & Pontapés, que fazia questão de assistir ao concerto com um sorriso esboçado permanentemente (será que ele fez plástica).
De resto, os dEUS são uma banda acarinhada pelo público português e fazem questão de permanecer assim. Amen to «Smoker's Reflect», uma balada muito bem conseguida que juntamente com «Nothing Really Ends» foram os grandes momentos calmos da noite.....

2 comentários:

odete almerinda disse...

buá!

Refugee disse...

Vá Odete, foi bom mas não irias ficar inteiramente satisfeita. Caleu a pena, mas não muito...