segunda-feira, 27 de outubro de 2008

EDIÇÃO ESPECIAL #2: PORCUPINE TREE - STARS DIE, THE DELIRIUM YEARS 1991-1997 (2002, LAVA RECORDS)


Aquando do lançamento do brilhante In Absentia que relançaria os Porcupine Tree para um nível superior, em Março do mesmo ano, Steven Wilson e C.ª lançaram uma fabulosa colectânea de temnas saídos do baú de sótão. Com um reportório brutal, Stars Die representa o melhor que os Porcupine Tree fizeram durante a década de 90, lançando temas inéditos e alguns remasterizados.
Eu diria que Stars Die é o melhor instrumento para quem quiser conhecer a fundo o trabakho dos Tree, sobretudo a época mais experimentalista e desconhecida do público que agora vai aderindo às suas músicas. Ao contrário de in Absentia e Deadwing, Stars Die tem os grandes épicos, o psicadelismo, e o habitual binómio abstracção/alienação, combinados com a esquizofrenoa e a paranóia.
Quem quiser disfrutar de uma boa banda sonora pra um serão de ácidos, pode ouvir a excelente Voyage 34 [Phase One]. Ou um rock ambiental e paisagísitco que os associaram ao legado dos Pink Floyd com Radioactive Toy. Melhor ainda, para além do traço evolutivo, é a fidelidade ao carácter. Nitidamente que apesar de mais reconhecidos, os Tree não abandonaram os traços que os demarcam e que os tornam identificáveis. Steven Wilson enquanto condutor da banda mantém o tom de voz e as letras introspectivas e, sobretudo, psicológicas, contadas através de um divã de psicanálise. Melhor ainda é o contacto que se tém com as viagens instrumentias e o gosto apaixonado pelos sons naturais que já os Floyd aproveitavam para incorporar na sua «magia porgressiva» como é o caso The Sky moves Sideways» ou «Fuse The Sky».
Faltam ainda os elementos agressivos, e rasgados que hoje identificariam os Porcupine Tree como uma banda do metal progressivo. A distorção da guitarra é menos carregada, osa teclados mais melódicos e o baixo e a secção rítmica menos carregados. Não se trata de uma compilação de agradar o grande público e, eventualmente, quem só queira o In Absentia ou Deadwing terá alguma relutância em aceitá-lo. Mas depois de algumas audiçõoes, iram certamente integrá-lo. Sobretudo depois de ouvriem a rockeira Signify II. Uma das melhores compilações no género.

Sem comentários: