quarta-feira, 8 de outubro de 2008


PORCUPINE TREE - 7 DE OUTUBRO DE 2008 INCRÍVEL ALMADENSE, ALMADA


Depois de alguns anos ausentes de terras lusas (a última e primeira vez tinha sido em 2002 no Festival Vilar de Mouros), o Quarteto Britânico fez questão de marcar duas datas para vir agradar ao já competente e acolhedor público português. Depois de se ver a sala de sepectáculos, anitga e célebre, mas lomge de capz de receber uma banda como os Tree actualmente, com uma péssima acúsitca face aos padrões de hoje, a recepção foi um pouco humilde. Mas talvez fosse uma experiência e Steven Wilson fez questão de frisar esse ponto.
A 1ª parte coube aos ainda incipentes e neo-progressivos Pure Reason Revolution. Apesar de parecerem promissores, preocupam-se mais com o aspecto visual, do que a maturidade artística e uma queda fatal para os sons electrónicos, que tentam à força incorporar na electrónica. Contudo, fizeram uma 1ª parte ainda bastante extensa, e receptiva, mesmo que um pouco tímidos, receberam os aplausos das primeiras filas da plateia. Mas o melhor estava para vir.
A abertura ficou a cargo da instrumental Wedding Nails, que logo puxou aos fãs mais agressivos.
Certamente In absentia seria o álbum mais visitado naquela noite, sendo o álbum que os catapultou do movimento underground, para as audiências mais receptivas. Seguiram-se um bom leque de músicas até Wilson se dirigir ao público abertamente, para além dos corriqueiros «Obrigadô!», e conversar connosco de uma maneira criativa e interessante. E desde cedo pediu, adiantadamente, desculpa por não tocar os êxitos que esperávamos. Mas aos invés disso fomos fgalardoados com músicas inéditas, tanto em estúdio como ao vivo. Lamenta-se certamente a fraca presença do álbum Deadwing, que possui material muito forte ao vivo, como Shallow e Arriving Somewhere But Not Here, ou até mesmo Deadwing. Invés disso tivémos Open Car e a terminar a simpática divindade Halo.
Tratava-se, todavia, da mini-digressão de Fear of a Blank Planet pelo ue os Tree não poderiam passá-lo em branco. Seguiu-se a brilhante e épica Anestethize com um excelente suporte visual, como é habitual nas bandas progressivas, Sleep Together e Way out of Here a terminar para o encore. Seria, no entanto, In absentia o rei da noite, com a brutal Nlackest Eyes, que é excelente como abertura, mas cumpriu o seu papel no meio do reportório, Prodigal e 3 onde Colin Edwin demonstrou a sua competência no domínio das 4 cordas, ou a inédita Half-light. Os Tree serivram muito bem os seus propósitos com duas horas recheadas de músicas, sabendo gerir o fulgor do público com uma excelente panóplia de músicas calmas, agressivas e esquizofrénicas.
O esforço vocal de Wilson é soberbo, visto a sua voz ser quase discursiva, fácil de reproduzir em palco. Destca-se no entanto a extrema competência, do guitarrista/vocalista que os acompanha em todas as digressões de John Wesley, que esteve à altura do solo de Alex Lifeson em Anesthetize. Pena não termos visto um solo de Gavin Harrison à la Neil Peart, mas talvez isso não tenha acontecido por Wilson insistir num percurso pela carreira da banda. Com um espectáculo assim, só podem estardeterminados em voltar, e nós também.....

2 comentários:

André Sousa disse...

Quer ver esses gajos numa sala como deve ser. Quiçá não virão a um Coliseu o Aula Magna numa próxima oportunidade!
Quantas pessoas estavam lá?

Anónimo disse...

quero vê-los noutro sítio! e de preferência ao fim de semana.
e já agora dps de conhecer o trabalho deles :)