
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Joe Satriani - Extremist

terça-feira, 29 de julho de 2008
Mars Volta - The Bedlam in Goliath

segunda-feira, 28 de julho de 2008
LTE - 10 anos de ecletismo
Assim que Jordan Rudess ingressou as fileiras dos Dream Theater, Mike Portnoy sucintamente descreveu aquilo que foi o fim de um excelente projecto paralelo: «Now that 3/4 os LTE are 3/5 of Dream Theater, there's no point in keep playing together...». Parece que os LTE tiveram mesmo esse própósito anexar Rudess aos Dream que até aquele momento se recusara a fazer. »But we don't mind in playing live whenever we can...» e fizeram-no de facto, ao ponto de reunirem numa digressão comemorativa dos 10 anos de LTE1. Pena que acções como estas nunca cheguem a terras recônditas.....
domingo, 27 de julho de 2008
Festival Paredes de Coura


sábado, 26 de julho de 2008
O Perfeito exemplo de uma pessoa medíocre
«Innuendo disse...
Parece que este blog voltou ao activo, mas agora com um novo nome. Continua tudo igual, até os comentários, que são sempre da mesma pessoa. Quanto aos Queen, essa "preciosa" informação que agora chegou a ti através da VH1 (os artistas preferidos deles), está disponível há 27 anos, quando foi lançada a compilação de vídeos "Greatest Flix". Que grande achado fizeste tu, meu caro! Até quase que aposto, que o que passou na VH1, não foi mais do que essa colectânea, tendo em conta a criatividade desse canal."o mérito de um artista não conhece tendências sexuais"Esta frase é ridícula. Se acreditasses verdadeiramente nisso, nem sequer tinhas referido o assunto. Não te interessa referir que o Freddie Mercury era gay, porque respeitas os Queen e a sua música. Caso não gostasses deles, era logo um motivo de gozo que mandarias à cara de um amigo qualquer que adorasse os Queen. E depois a Curse, confirma isto que acabei de dizer com aquela do Rufus.Sobre música, não sabes nada. Nunca soubeste. Quanto ao resto, ainda sabes menos.»
E já agora amigo, a forma correcta não é "não sabes nada", mas "não sabes coisa alguma". A tua expressão quer induzir que sei alguma coisa, pois é uma dupla negação. Estou apenas a referir isto porque tu és um erudito na língua de Camões, e não quero que te falte nada...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Kansas - Carry on Wayward Son
Uma das melhores malhas de rock de sempre. Instrumentalmente fenomenais, e um refrão brutal que desencadeia toda a maravilha do rock....
terça-feira, 22 de julho de 2008
Rush - Rush
Tenho ouvido muito nos últimos dias porque, de facto, é um grande álbum do princípio ao fim, sobretudo para um trio, e para mim a par dos Cream os melhores de sempre, e com certeza bandas como os Muse aspiram ou têm influências em bandas como estas. Estamos em 1973 e por esta altura, muito embora não tivesse ainda nascido, produzia-se outro tipo de música, ou melhor boa música, não seja só a nível técnico, assim como com substância, conteúdo.
Geddy Lee demonstra tão somente a importância de um baixo numa banda, ainda mais num trio guitarra-baixo-bateria. Pois para além de demarcar o ritmo e o compasso da banda, este situa-se entreo ritmo e a melodia, e magia de Geddy Lee como baixista vê-se bem em What You're Doing, com uma extensa secção instrumental, para além de ter uma boa posição vocal, consegue criar o solo para Alex Lifeson desenvolver a sua virtuosidade. John Rutsey também demonstra algum acompanhamento dos mestres, só que em nada se compara ao que viria enriquecer a banda. Neil Peart, para além de um mestre na bateria foi inovador, e a sua influência é vísivel para bateristas como Mike Portnoy, que aproveitaram uma bateria extensa em recusros técnicos, como em instrumentos, com cimbalinos, bongos e outros instrumentos de ritmo, aliás usual numa banda de rock progressivo. In the mood e Working Man é o melhor exemplo de músicas que adviriam com extensas secções instrumentais, e mudanças de tonalidade, e arranjos complexos. E o nome é tudo menos casual pois a música muda de tom como se de mudança de disposição se tratasse, e imperceptívelmente julgamos que se trata de uma nova música, quando na verdade, é a mesma música, com um grande introdução instrumental. Working Man é, com certeza, a maior lição a retirar deste álbum. Instrumentalmente é evolutiva, com uma guitarra pesada e soberba, e uma jam instrumental pelo meio uqe é tudo menos casual. Working Man é um dos maiores êxitos dos Rush e a única que eles retiraram para o seu álbum de êxitos Spirit of The Radio, quando todo o álbum é fenomenal. Só que nenhuma música nos traz tanto espírito como Working Man. Um álbum não poderia culminar da melhor maneira. A demonstrar um excelnte grupo e os géniso de Lifeson e Lee que mais tarde trariam outro mago para o seu conjunto, o já referido Neil Peart. A grande diferença deste álbum é que não contém nenhuma contribuição de Peart para banda a nível de letras, algo que seria mais tarde uma marca dos Rush, a par de Robert Plant dos Zeppelin , conhecido por introduzir elementos fantásticos na sua música. Tirando Working Man, as letras de Geddy lee, não sendo más, são bastante usuais, muito iguais ao que se assistia na época em outras bandas......segunda-feira, 21 de julho de 2008
Queen Weekend

sábado, 19 de julho de 2008
O Resgate do Soldado Ryan de Steven Spielberg
terça-feira, 15 de julho de 2008
Jeff Buckley - Mojo Pin (Ao vivo)
Muitoss génios morrem cedo, mas apenas fisicamente. Têm a felicidade de viver para sempre nas nossas memórias.....
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Deadwood - Genérico
Uma das mais bonitas e formidáveis séries históricas de sempre, e com o melhor genérico que conheço (excelente fotografia). Com o selo de qualidade da HBO. Passou despercebida em Portugal, mas valeu-nos a SIC Radical neste aspecto.....
domingo, 13 de julho de 2008
OSI - Office of Strategic Influence
Quem gosta de Dream Theater acaba por adorar a música em toda a sua extensão. Podia dizer-vos agora as dezenas de bandas que os Dream Theater me levaram a conhecer seja por projectos paralelos, colaborações, influências, ou até mesmo, coberturas que costumam fazer nos seus concertos. Também por esta razão são uma das minhas bandas preferidas e elemento integrante da minha personalidade. O seu tecnicismo e estilo eclético, para além de uma enorme criatividade, fazem dos Dream Theater uma das grandes bandas, para mim pelo menos.
A guitarra de Jim Matheos, que também coube a gravação do baixo, e a bateria são sem dúvida o grande forte do álbum, sendo que os teclados de Kevin Moore criam um bom abiente, soturno e misterioso, bem enquadrado no tema de conspiração política que rodeia o álbum. A abertura do álbum, The New Math He Said, começa com um riff poderoso de guitarra a seguir um discurso de Estado americano, que encaixa que nem uma luva, quase como se de uma banda sonora de uma Guerra-Relâmpago se tratasse (soaria bem como fundo da invasão do Iraque pelos EUA), as declarações do porta-voz da casa branca são geniais, a anteceder cada riff de guitarra «If you know where Bin Laden is, Just tell me where...». Grande parte das músicas contam com as vozes de Kevin Morre, bastante electrónicas e artificiais, aliás habitual nos Chroma Key. OSI e Horseshoes and B-52's ou Hello, Helicopter são exemplo da presença das vozes de Kevin e da sua visão orwelliana do mundo. Com certeza Ofiice of Strategic Influence poderá apenas ter uma concepção política desse género na sua base, onde Estados supremacistas e de grande extensão territorial impõe a sua hegemonia, para além de uma sociedade vigiada por poderosos meios electrónicos, onde o indivíduo é absorvido pelo Estado e pelo colectivo, sobretudo visível em Memory Daydream Lapses. sexta-feira, 11 de julho de 2008
Rage Against The Machine - 10 de Julho, Optimus Alive Algés

Desde que tornei fã dos Rage Against The Machine, sonhava com desalento um dia poder vera fúria enm palco e ao vivo, sem a mediação de um ecrã. Entretia-me com as visitas raras dos Audioslave (duas tanto quanto sei, que na útlima no SBSR de 2005 fizeram a proeza de fazer três covers dos Rage). Há cerca de ano e meio foi uma surpresa, inesperada mesmo, quando os RATM confirmaram sua presença no Festival de Coachella. Depois de alguns concertos por vários países a Everything is New conseguiu trazer o quarteto revolucionário ao nosso país e fazer brilhar o cartaz mais uma vez com um grande nome inesperado. Esse vai ser o lema do Alive.
Depois de aturar algumas bandas execráveis, de origem sueca, cuja técnica, e dote nos instrumentos apenas pode ser duvidoso, por volta da uma da manhã, o som da sirene tocava, como que uma chamada para a guerra. «Testify» é o discurso de partida, e a multidão começa ao rubro despoletando a confusão e adrelanina ao som da guitarra ecoante de Tom Morello e o groove poderoso do baixo funk de Tim Bob. Os RATM não precisam de grande alarido, nem de grandes representações, a simplicidade e a revolta está presente em toda a sua actuação. Muito embora tenha faltado alguma interacção com o público, Zack não deixou de frisar a importância da literatura de José Saramago como nobel identificado como ideal comunista. Hoje as suas letras pertencem ao mundo diz Zack.
Mas adrenalina não pararia durante uma hora seriamos bombardeados por um clima de guerra, algo que apenas os RATM podem oferecer, ou como diria Duro (Jel dos Kalashnikov) não há tempo para fucking canções de amor..... Apesar do esforço o público conseguiu acompanhar e vibrar com as músicas em cada riff, e atitude dos RATM não deixaria de estar presente em todas as músicas, com a banda a visitar o melhor dos três albuns, negligenciando o álbum de covers remisturadas, mas brilhantemente executadas de Renegades. Bombtrack, a célebre canção de abertura animaria ainda mais a energia que já se fazia sentir na audiência e com os corpos a suar em bica. Viam-se poucas raparigas, mas que estavam presentes eram como nossas amigas camaradas a testemunhar o acontecimento e a aguentarem a testosterana muito bem. Numa situação daquelas muito pouco se pode fazer, ou nada, e curtir o concerto para que posssa passar mais depressa. Não deixa de haver a regra básica de que se alguém cai devems ajudá-los a levantarem-se, e essa consciência é visível por todos na audiência.
Tom Morello é sem dúvida um riff meister muito pouco igualável. Exibindo e trocando frequentemente as suas guitarras, ao passo que Tim Bob nunca poucas vezes largou o seu Fender Jazz Bazz creme. Mas isso era óptimo porque Morello usa frequentemente guitarras nas músicas, o que significava que nos podíamos antecipar, caso de Guerilla Radio que acontece sempre quando ela pega na guitarra preta e vermelha e se desloca para junto do amplificador. Quanto ao poder de Brad Wilk, ele é dos melhores bateristas da escola de Joh n Bonham. Um set de bateria aparentemnte simples, mas rápido nas transições de riff, sinal para o despoletar da fúria e não faltando a caixa chinesa que viria a ser necessária mais à frente para o encore. Mas todos queríamos também uma boa fatia do álbum homónimo, um dos melhores álbuns de metal/hard rock de sempre, e eles far-nos iam essa gentileza, tocando todas as músicas a seguir umas às outras. Foram um pouco profissionais de mais, quase que a preencher calendário, não obstante há 12 anos que não os víamos.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Rage Against The Machine - Regresso (des)esperado

segunda-feira, 7 de julho de 2008
Cat Stevens - The Very Best Of

domingo, 6 de julho de 2008
Vitória Hispânica numa final histórica

sexta-feira, 4 de julho de 2008
Sofie revela futuro a Ben
Ben Hawkins olha suspiciosamente para o seu futuro, incrédulo no que Sofie lhe destina nos próximos anos. Se calhar muitos de nós também desperdiçamos os nossos talentos de uma forma inacreditável...
Regresso dos Barbudos
As lendas vivas do Blues rock, com guitarradas e muita atitude e barbas possantes vêm a Portugal demonstrar o rock da américa profunda. Billy Gibbons, Dusty Hill e Frank Beard, curiosamente o único membro da banda sem barba vêm encher os nortenhos de puro rock and roll.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Cat Stevens - Father and Son
Um dos maiores canta-autores de todos os tempos. A sua vida, as letras inspiradoras e a música introspectiva hão-de ecoar para sempre nos nossos corações. Já lá via o tempo em que tratava a música nobre com desdém. Obrigado pela revelação Cat Stevens......
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Carnivale - Misticismo em Época de Depressão

Carnivale é um apelo à magia. Essa ideia é imediatamente frisada aquandoi da abertura da série, quando Samson, o anão gestor do circo ambulante profecia um passado quase biblíco e nevrálgico onde o bem e o mal se degladiavam numa batalha épica. Esse misticismo biblíco está presente, de uma maneira aproximada à que podemos rever em o Senhor dos Anéis, mas de uma maneira diferente, porque o sagrado e o profano convivem mundanamente de uma maneira psicologicamente perturbadora, e a série não deixa de caracterizar isso mutio bem, porque, de facto não há heróis nesta história, pelo menos nos princípios, e mesmo os que vão aparecendo não são perfeitos e muitas vezes deparam-se em que para fazerem algo de bom têm de produzir mal por outro lado. E o ponto forte da série é, sem dúvida, a conciliação entre o real e o mito, ou a magia.
A história começa num local inóspito e decadente, cronologicamente stuamo-nos na Grande Depressão de 1929-32. Um período muito conturbado, atravessado por enormes tumultos sociais, fome e revolta, a que os E.U.A. conseguiram responder sem uma revolução. Ben Hawkins (Nick Stahl)assiste à morte da sua mãe, e tenta confortá-la no seu leito da morte, mas esta afásta-o e repudia-o, ao que apenas mais tarde descobriremos o porquê desta rispidez e rancor. Ben é uma pessoa atormentada no espírito e devo dizer que as seuquências de sonhos são das mais belas e assustadoras que tive oportunidade de asistir. E, de outro modo não poderia ser porque os sonhos são laços ao passado de Ben e a um tal indivíduo de nome Scudder. Ben visualiza também outra pessoa nos seus sonhos, o Irmão Justin, um homem deuma profunda fé e força de vontade em Deus, cujos desejos têm uma estranha possibilidade de se materializar, mesmo que sejam de facto suspiros. Nem Ben, nem Justin se conhecem, no entanto visualizam-se um ao outro em sonhos, onde a dor e o sofrimento é predominante.
Ben trava então conhecimento com um grupo circense, denominado Carnivale, onde conhece Sofie, uma cartomante,cuja mãe se encontra num estado vegetativo, e indica-lhe que este tem um grande talento que se encontra desperdiçado. Curiosamente Ben Hawkins apesar do se estatuto de Avatar, é uma personagem bastante humilde, e muito poucos confiam nas usas capacidades. Inevitavelmente e, isso é o belo que a série nos transmite, é que todas as personagens são humanamente falíveis, com medos, dilemas, determinações, e sobretudo perdidas e a precisar de orientação. Os argumentistas brilhantemente conseguiram introduziram mitologia, que apenas na segunda temporada é completamente desmistificada, sendo que durante a primeira temporada as personagens vão-se apercebendo ligeiramente do papel que desempenham. O dilema moral do Irmão Justin que está mergulhado numa fé que em nada se encontra com o destino que lhe foi préviamente definido permanecendo o seu passado obscuro mutio graças à sua irmã, está muito bem retratado por Clancy Brown que está acostumado a representar vilões veste muito bem o cordeiro na pele de lobo.Carnivale é uma excelente produção televisiva não apenas a nível técnico como também com um brilhante guião que concilia o mito, e mistura-nos nos nossos maiores medos sociais, nos sonhos e algures numa natureza humana animalística algo perdida.


