WOLFMOTHER - NEW MOON RISING
Aqui está um bom tema do novo álbum e nem sequer é dos melhores. Esperem para ouvir este grande regresso.
The White Album tem uma aproximação criativa claramente distinta dos anteriores. Este é claramente uma compilação de boas canções, que se alinham aleatoriamente, sem respeitar um propósito. Provavcelmente reflectindo o curso da banda, que s encontrava à deriva, De facto, White Album não foi tão bem recebido pelo público quanto os anteriores, e também por ser o primeiro duplo álbum da carreira dos Beatles, com canções maiores, caracterísitcas que os afastavam ligeiramente da pop. Se calhar pela mudança de rumo dos eventos. Para mim tem as composições mais interessantes dos Beatles. While my Guitar Gently Weeps, é daquelas baladas que fizeram nome à guitarra, e a tornaram um instrumento icónico. Além de dqueles êxitos, que todos nos lembramos como Ob-la-di Ob-la-da, Blackbird ou Don't Pass me By. Para mim, as que ficam são os tesouros escondidos, como as irreverentes Revolution1 r 9, ou I'm So Tired, e a psicadélica Everybody's Got Something to Hide Except Me and My Monkey. Dedicada ao Sr. Stalone «Rocky Racoon», quando venceu o Tenente do Exécito Vermelho no ringue. Não há ninguém que componha tão bem quanto os Fab Four....
Fazer reedições dos álbuns tem-se revelado uma mina d'ouro para todas as editoras discográficas. Visto que combater a pirataria está a tornar-se uma luta contra o vento, vale a pena apostar naquilo que não se consegue no mundo virtual, um produto para os fãs. Isto pode parecer um pouco uma rábula idêntica ao do «rei vai nu». Só que temos de admitir que causa alguma diferença desfolhar os livros escritos por gajos que nunca ouvimos falar, que conheceram a banda nos bastidores de não sei onde. Mas qué que isso interessa? Para o gajo verdadeiramente anti-consumista, as páginas do livro passeiam-se pela tela do ecrã, ou se estiverem apenas interessados na música, borrifam-se naquilo que supostamente peritos têm a dizer sobre o assunto.
Quando ficaram conhecidos dos Grande Público (isto porque andaram anos mno anonimato do círculo de bares fazendo jams loucas) os australianos Wolfmother de Andrew Stockdale assumiram-se como uma grande esperança do rock. Não só dele mas de todo o espaço da música pesada. Fortemente inspirados no rock clássico, seguindo os passos de uns Led Zeppelin, ou uns Deep Purple, a música reinventava-se, resfrescava-se com um «voltar às raízes» ou à idade de ouro do rock.
Isto de partir para digressãoes é que dá dinheiro. Já lá vão os tempos em que víamos as bandas actuar por cá de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos. Agora é fazer das digressões o ganha-pão, e ainda bem. Com algum custo lá se partiu para o Porto para ver um par de bandas bem amadas. Depois de uma longa viagem e muito stress acabou por se encontrar o muito esperado Palácio de Cristal, junto à Reitoria da Universidade Porto.
Para muitos uma banda ainda desconhecida, mas os Isis têm vindo a crescer como um fenómeno ainda incerto, sobretudo como banda de culto no panorama da música pesada contemporânea. O som é dificíl de descrever mas assemelha-se bastante a uns Opeth, só que mais industriais. O seu som tem vindo a melhorar e a incorporar cada vez sons inconstantes e ecléticos. Não é para espantar, mas a banda de Aaron Turner anda cá neste mundo desde 1998, e os álbuns têm uma tendência progressiva para compor paisagens mais melódicas e os atributos vocais de Turner não são para menos porque a sua voz tem um forte potencial.