ÁLBUNS MÍTICOS #3: THE BEATLES - REVOLVER (1965, EMI/PARLOPHONE/APPLE)
Lay Down all Thought, surrender to the void Is it Shinning? Is it Shinning?»
Começou a grande viagem. Tudo graças a quê? Claro às drogas e uma grande dose de inpiraçõ e talento Tanto papel desperdiçado a studar os efeitos das dorgas nas mentes, quando ouvindo-se os discos dos Beatles se consegue perceber o fio escorreito de pensamento artístico que dali sai.
Começamos bem com un «quase punk rock» a puxar às influências anarquistas. Uma das maiores certezas de que podemos ter na vida é de que temos de pagar impostos, ou, no mínimo, declarar os nossos rendimentos. George Harrison não foi buscar este assunto por acaso, a Grã-Bretanha atravessava por esta altura um grave problema com o peso do estado na Socieda e toda a cultura hippie que os Beatles ajudaram a desenvolver ansiava por essa libertação do espírito, que acabou por ter reflexos no individualismo e redução da esfera de intervençãoi do poder público.
Este não é o único bom contributo de Harrison, esta mudança de corrente e de ideias já se despoletar para Oriente, quando Grã-Bretanha foi forçada a conceder a independência à Indía. O aperfeiçoamento interior e da cítara começa aqi com «Love You To».
A tradicional música dos Beatles com nome de orgulhosa detentora de dois Cromossomas X mantém-se. Eleanor Rigby uma extraorfinária mistura de coros vocais com elementos clássicos. Uma das primeiras bandas modernas a visitar esse passado musical. Marca que iria ficar para a posteridade tentar e retentar, misturar a Música Contemporânea com outras. Os Beatles aproveitaram e desenvolveram esta tipo de escrita das canções em todos os álbuns que se haviam de suceder.
A expressão dos sentimentos dos poetas não se ficava por aqui. A caricatura do quotidiano «Everybody Thinks I'm Lay / I don't mind I Think They're Crazy» está narrado em «I'm only sleeping». Quem m podera dizer iss quando tenho que madrugar todos os dias de manhã «When I'm in a middle of a Dream/please don't Shake me / Leave Me Where I am».
De Revolver sai a música que cria um dos primeiros álbun conceptuais modernos, que ir-se-ia tornar uma marca, um objecxtivo para todas as bandas dignas do seu nome: narrar uma história do princípio ao fim de um álbum. Foi com os Beatles que a importância do álbum se deveu e se deixou o tempo dos singles até ao dia de hoje, em que se está a recuperar essas influências dos malogrados anos 80.
Por enquanto Revolver é apenas um bom álbum-colectânea. as músicas não têm fio condutor. No entanto não deixa de ser um ícone, pela excelente composição de canções que o percorrem. «Here There and Everywhere» deixa-nos mais uma marca dos Beatles, o potencial vocal e os arranjos dos coros. Tanto que até os QOTSA os fazem com mestria com distorção destrutiva.
Mas um dos melhores temas do álbum fica para o fim - «Tomorrow Never Knows» escrita pela habitual Dupla Lennon/McCartne. Com uma batida fenomenal de bateria assinada por Ringo Starr e umas letras prontas a abrir a revolução psicadélica que aí vinha.
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