sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ÁLBUNS MÍTICOS #3: THE BEATLES - REVOLVER (1965, EMI/PARLOPHONE/APPLE)

«Turn off your mind, and float down stream it is not dying, It is not Dying
Lay Down all Thought, surrender to the void Is it Shinning? Is it Shinning?»

Começou a grande viagem. Tudo graças a quê? Claro às drogas e uma grande dose de inpiraçõ e talento Tanto papel desperdiçado a studar os efeitos das dorgas nas mentes, quando ouvindo-se os discos dos Beatles se consegue perceber o fio escorreito de pensamento artístico que dali sai.
Começamos bem com un «quase punk rock» a puxar às influências anarquistas. Uma das maiores certezas de que podemos ter na vida é de que temos de pagar impostos, ou, no mínimo, declarar os nossos rendimentos. George Harrison não foi buscar este assunto por acaso, a Grã-Bretanha atravessava por esta altura um grave problema com o peso do estado na Socieda e toda a cultura hippie que os Beatles ajudaram a desenvolver ansiava por essa libertação do espírito, que acabou por ter reflexos no individualismo e redução da esfera de intervençãoi do poder público.
Este não é o único bom contributo de Harrison, esta mudança de corrente e de ideias já se despoletar para Oriente, quando Grã-Bretanha foi forçada a conceder a independência à Indía. O aperfeiçoamento interior e da cítara começa aqi com «Love You To».
A tradicional música dos Beatles com nome de orgulhosa detentora de dois Cromossomas X mantém-se. Eleanor Rigby uma extraorfinária mistura de coros vocais com elementos clássicos. Uma das primeiras bandas modernas a visitar esse passado musical. Marca que iria ficar para a posteridade tentar e retentar, misturar a Música Contemporânea com outras. Os Beatles aproveitaram e desenvolveram esta tipo de escrita das canções em todos os álbuns que se haviam de suceder.
A expressão dos sentimentos dos poetas não se ficava por aqui. A caricatura do quotidiano «Everybody Thinks I'm Lay / I don't mind I Think They're Crazy» está narrado em «I'm only sleeping». Quem m podera dizer iss quando tenho que madrugar todos os dias de manhã «When I'm in a middle of a Dream/please don't Shake me / Leave Me Where I am».
De Revolver sai a música que cria um dos primeiros álbun conceptuais modernos, que ir-se-ia tornar uma marca, um objecxtivo para todas as bandas dignas do seu nome: narrar uma história do princípio ao fim de um álbum. Foi com os Beatles que a importância do álbum se deveu e se deixou o tempo dos singles até ao dia de hoje, em que se está a recuperar essas influências dos malogrados anos 80.
Por enquanto Revolver é apenas um bom álbum-colectânea. as músicas não têm fio condutor. No entanto não deixa de ser um ícone, pela excelente composição de canções que o percorrem. «Here There and Everywhere» deixa-nos mais uma marca dos Beatles, o potencial vocal e os arranjos dos coros. Tanto que até os QOTSA os fazem com mestria com distorção destrutiva.
Mas um dos melhores temas do álbum fica para o fim - «Tomorrow Never Knows» escrita pela habitual Dupla Lennon/McCartne. Com uma batida fenomenal de bateria assinada por Ringo Starr e umas letras prontas a abrir a revolução psicadélica que aí vinha.


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