quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ÁLBUNS MÍTICOS #3: THE BEATLES - SGT PEPPER LONELY HEARTS' CLUB BAND (1967, EMI/PARLOPHONE)



Com certeza este é um dos álbuns mais icónicos de sempre. A capa memorável, e sempre que se fala dos Beatles é inevitável embater neste colosso.
Para ser granco não consigo indagar da origem do mito, porque de facto tudo o que foi feito a partir daí foram ramificações do que os Beatles fizeram nesta grande viagem mental. E não bastou muito para dizer a verdade. Quem viu imagens de arquivo para verficiar estes granse génios em trabalho, vemos uns escassos microfones, uns quantos instrumentos entre umas guitarras , dois pianos, um baixo, uma betria simplex e uns bongos e maracas para Ringo dar uns toques exóticos. Tudo o resto foi a extraordinária mente humana.
Curioso é a faciloidade com que eles conseguem abordar determinados assuntos, inclusive o próprio fenómeno de banda, ou seja eles próprios. Para isso deram-lhe um jeito conceptual que aliás já andavam a explorar com Yellow Submarine. Num serão, a banda junta-se para entreter uma audiência. Com uma entrada com sopros mutio triunfal, a Sgt Pepper Lonely Hearts' Club Band num ar muito modesto, aprenderam a manejar as tubas e os trompetes e as malhas de guitarra. Nunca foram grande espingarda, iam e siam da moda, mas acabbam por garantir um bom serão. A capacdade introspecção para o próprio megafenómeno musical nunca se viu noutra banda, a capacidade de auto-análise. Vimpos que bnoutras bandas foi até quase que uma expiação, senão uma forma de conflitos, caso dos Pink Floyd e a sua ópera-rock The Wall.
Permanece o talento inato para a composição de canções, e para isso cresce o fenómeno de colectivo, da primazia do arranjo musical de grupo, que sempre superou a composição individual. Os Beatles foram, são e serão sempre maiores do que o fenómeno individual do que os seus membros, mesmo que somados. Daí Witha a Little Help From My Friends mais uma vez uma auto-análise do espectáculo e a relação banda-audiência. Uma grande canção com todos os elementos do sucesso. Não interessa se é comercial. Nem foi essa a intenção dos compositores, mas a capacidade de escolher a melhor nota para cada momento e a harmonica conjunta dos membros. Vemos no fim é como uma fórmula matemática, sabemos que aquele é o rersultado certo e perfeito da articulação de todas aquelas notas.
De Sgt. Pepper sai também aquilo que hpoje em dia é inseprável da música, especialmente do rock. Os Beatles foram os primeiros a explorar e a dissertar sobre essa faceta, e de uma maneira bem inteligente. A revolução social, e tudo o que as drogas ofereceram não veio de Sweet Leaf, Snowblind dos Black Sabbath ou Saucerful of Secrets, Set The Controls for The Heart of The Sun dos Pink Floyd ou Strane Brew dos Cream e tatas que poderíamos referir que têm halucinogénicos como ponto de partida. Veio de Lucy in the Sky with Diamonds ou Fixing a Hole.
Mas os Beatles que acompanharam todo este processo de forte mudança social estavm prontos a ir mais adiante. Experimentar, re-experimentar e no fim voltar às raízes, como uma atitude de quase veteranos em Le it Be. Mas isso são contos para outras ocasiões.
O ocidente, por enquanto, fazia a sua 2ª viagem para oriente, desta fgeita pela cítara de george Harrison. não para dominar, mas para de lá trazer as suas raízes e os seus ensinamentos para uma grande viagem mental em Within You Withou You. Daqui nasce a mistura entre o rock e a música tradicional, que afinal era possível. A música parecia deixar de ter barreiras e rótulpos que nós ouvintes estamos sempre a tentar colar como se fossem migalhas de Nansel & Gretel para nos orientar o caminho. O exemplo está no classicismo que os Beatles conhecima bem em She's Leaving Home.
Mas aquilo que fz os Beatles, uma marca orgulhosamente britânica que vive muito da guitarra. Outras bandas como os Yes, e os Genesis haviam de explorar daqui em diante. Being fo the Benefit of Mr. Kite!, ou a Day in the Life, temas que foram sempre queridos aos Beatles. Ou a típica música, dedicada à musa feminina, Lovely Rita no seguimento de Hey Jude ou Michelle, Martha My Dear.
A pedra basilar da música moderna, junta todos os elementos mais extensos da música, destronando todas as barreiras do que se pode ou não fazer com a música. Isso foi e é verdadeira arte.

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