quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ÁLBUNS MÍTICOS #5: KING CRIMSON - IN THE COURT OF THE CRIMSON KING (1969, ATLANTIC RECORDS)


Fazer reedições dos álbuns tem-se revelado uma mina d'ouro para todas as editoras discográficas. Visto que combater a pirataria está a tornar-se uma luta contra o vento, vale a pena apostar naquilo que não se consegue no mundo virtual, um produto para os fãs. Isto pode parecer um pouco uma rábula idêntica ao do «rei vai nu». Só que temos de admitir que causa alguma diferença desfolhar os livros escritos por gajos que nunca ouvimos falar, que conheceram a banda nos bastidores de não sei onde. Mas qué que isso interessa? Para o gajo verdadeiramente anti-consumista, as páginas do livro passeiam-se pela tela do ecrã, ou se estiverem apenas interessados na música, borrifam-se naquilo que supostamente peritos têm a dizer sobre o assunto.
Isto tudo para dizer que, chegou finalmente o 40º aniversário daquele que foi, é e continuará a ser uma obra única da música contemporânea. Mais, abriu as portas a um género ainda hoje indefinível,  místico e objecto de culto contínuo.
O disco de estreia de qautro jovens britânicos, muito sui generis, foi assim que uma lâmpada mágica. A primeira um recurso forte a um imaginário, a capacidade da música de pintar e transportar o ouvintes para osutros universos. Começamos com o cenário futurista de 21st Century Schizoid Man. Ainda hoje é muito discutido a naturexza desta música, a primeira do mundo no gérnero fusão. Já se assitisa ao experimentalsimo, sobretudo no psicadélico, mas o jazz género já erudito na altura e amadurecido com o rock tradicional e já a tornar-se mais áspero e pesado. Ao som de um baixista ainda deconhecido, que haveira tornar-se num dos porta-vozes de todo este movimento entoava «Cat's foot Iron Claw / Neuro-surgeons scream for more / At paranoia's poison door / 21stCentury Schizoid Man». Isto nem sacado de uma Quinta Dimensão com a mente endrominada de acidos. Depois logo para a paranóia instrumental, que se notava que estávamos perante excelenmtes executnates musicais, com enorme rigor técncio cheios de LSD. A afinação de guitarra caracterísitca de Robert Fripp demandava desde lgo um estilo próprio de tocar guitarra que havia dde ser transportado para todos as outras grandes bandas por exemplo os Yes nas mãos de Howe ou para Steve Hackett dos Genesis. A secção instrumental de 21st Century Schizoid man é muitíssimo parecida com por exemplo Heart of the Sunrise dos Yes. O baixo sonante, com um groove marcado e bastante preenchedor, seria outro dos requisitos de qualquer banda progressiva, ou uma bateria permanentemente em contratempo, com vairações de ritmo tótil rápidas.
Moonchild é o épico de que todas as bandas do género se devem dedicar. Longas composições com a forte influência dao folclore, principalmente o britâncio, que os Pink Floyd já tinham lançado e aprofundaram por exemplo em Umagumma, ou mesmo os Jethro Tull e os Genesis elevaram-na mais ainda durante toda Era Gabriel e mais alguns álbuns posteriores. Pelo meio tem a longa sequência de silêncio e devaneio de topos épicos. Foi assim o paradigma, o molde de todos os grandes épicos do género e faz eco ainda hoje. A estrutura é tal e qual esta. Abertura com letras iniciais, depois longo percurso instrumental até ao regresso das vozes no final.
I Talk To The Wind é a melopeia a viagem pelo mundo clássico, onde a guitarra de Fripp é fundamental para criar o ambiente que será aperfeiçoado pela flauta transversal. E Epitaph também, a presença do vanguardismo com uma forte influência nas raízes tradicioanis. Melhor exemplo disso seria o eterno clássico, que não por acaso Stephen King havia de transpo para o cenário literário e quem sabe dentro em vreve cinematográfico The Court of The Crimson King, o verdadeiro rei mau como as cobras. Quem houve de imediato esta faixa percebe porque é o clássico dos clássicos. O seu arpejo de guitarra, as letras profundas, os coros profundos e arrpiantes, o mellotron acutilante e a bateria sempre bem ritmada que dá uma composição célere à música. Triandoa parte da bateria e do solo de flauta transversal, parece bastante linear, mas é bem complexa, bem intrexicada no culto medieval.
Todas as músicas são a história da definição de um género e para afizar como um quadro bem visível, pois a capa é por mérito próprio um objecto de arte e excelente indicativo do conteúdo do álbum. Uma bíblia do rock progressivo e de todos aqueles que amam música inspiradora.

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