MÃO MORTA AO VIVO EM CORROIOS 21.08.09


Lá para bem depois das 11:00 da noite, eis que entra o sexteto. Não fizeram esperar muito, mas também já estava acompanhado da SBSR e do analgésico de fumo. Trazia a lição bem estudada de casa, e como habitual valem-se as sátiras ao aspecto dos membros do grupo. Adolfo, realça-se sempre, pela negativa. Mas é dessa massa que ele é feito, não???!! Como é que as músicas dele, muitas vezes carregadas nos podem fazer rir. Acaba por ser um misto de Nick Cave com Peter Gabriel com devaneios de lunático e, ainda por cima, na margem sul.Por cim sem cerimónias partiu-se logo de rajada para o som, Budapeste foi o mote de abertura, e logo agora que traiza a lição estudada, Muntantes x.21 era o capítulo que não tinha estudado. Mas deu para conhecer o trago do uísque velho com Amsterdão e Lisboa a soar a ardor de garganta. Mas os melhores haviam de ser visitados Há muito tempo que nesta latrina o ar se tornou irrespirável foi ecoizado pela Península de Setúbal com Vamos fugir e um tema que nem de propósito a propósito das eleiçãoes, as Tetas da Alienação. Que mais poderia faltar? Obviamente a Primavera de Destroços. Não foram poucas. Sendo o emblemático disco, Adolfo e amigo ofereceram-nos Tu Disseste, Arrastando o Seu cadáver, Penso que Penso (porque uma música psicótica vinha mesmo a calhar), Gin Tonic e Humano. Até perto culminar vir Cão da Morte, como não podia deixar de ser e culminando com Anarquista do Vale.
Só ficou uma pergunta, porque não o Maldoror e asua porcaria. Já agora acabavam com A Porcaria....
1 comentário:
soube a pouco. quero mais!
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