segunda-feira, 3 de agosto de 2009

GRAN TORINO DE CLINT EASTWOOD (2009, INDEPENDENTE)
Clint Eastwood é um artista especial. Especial de várias maneiras e por várias razões, e sem querer os seus filmes espalham a admiração por várias faizas etárias e grupo sociais, P0de-se dizer que é no mínimo supreendente a maneira como ele capta a diversidade etnica dos E.U.A e ao mesmo tempo o ódio racial atroz e renitente, comprimido para o subconsciente dos americanos que tentam evitar a troca de olhares, os bairros perigosos. O mesmo se vai passando em solos do velho continente.
Ao mesmo tempo, ele consegue apelar aos valores tradicionais americanos, tudo menos de uma forma leviana. Com respeito e seriedade, ele capta em fita as emoções diárias, as reacções típicas, os trejeitos e os preconceitos. Em suma, aquilo que um bom filme deve configurar ao estilo bem dramático shakespeareano.
Eastwood é também, sem sombra de dúvida, o americano mais Jeffersoniano, ou pelo menos consegue fazê-lo nos seus filmes. Num bom estilo anglo-amerciano ele consegue captar a essência de contradições de que tem vivido tanto o espírito americano. A tolerância racial é uma delas. Sabemos bem que os E.U.A. são um ou o país com mais diversidade racial do mundo. Mas também é dos países onde há menos tolerância, e onde se praticou mutio actos vis contra a igualdade étnica. Walt Kowalski é um polaco-americano que vive com isso nos seus fins-de-dia. Ele é isso mesmo, um americano de ascendência polaca. As suas ligações à Polónia só se reflectem no nome e nas básicas tradições europeias, como uma superioridade racial reprimida ao ponto e sepração para a coexistência pacífica do estilo «tolero a sua existência, esde que longe de mim».
Por isso e, aparentemente, Walter vai afastando toda a gente, também porque é resmungão, é um mebro da velha ordem e dos velhos costumes que aparentemente deixaram de existir. É tão retrógado que luta para preservar os elementos do seu tempo, até a sua casinha suburbana., onde tantas famílias americanas de ascendência europeia viviam felizes e prósperos.
Hoje é um bairro de habitações baratas. Todos se mudaram, e aqueles que emigram para os E.U.A. na esperança de viver o sonho americano começam a albergar-se nas típicas casas das zonas limitrofes.
É com desconfiança e dissabor que le vê estes novos inquilinos. um deles Thao, terá que ingressar no rito da inutilidade, à medida que as novas gerações de rapazes vão abandonando precipitadamente os princípios do cavalheirismo, que Eastwood satiriza tão singularmente. é nesta prepectiva que ele conhece Thao, um jovem vietnamita que não quer render-se ao destino padrão de um jovem do seu grupo étnico radicado na América.
Kowalski e Thao acabam por se conhecer da maniera mais caricata, através dos velhos costumes americanos: o uso da força das armas para salvaguardar um direito, neste caso a propriedade.
É lentamente que nos vamos apercebendo da personalidade de Walt, num estilo bem freudiano, à medida que e traça o perfil da personagem. Eastwood na caracterização mantém o seu estilo próprio, durão e sério, mas que nunca cansa, nunca passa de moda. A personalidade calma e silneciosa continua a reviver pela atirtude de Eastwood que continua a mostrar as fragilidades de uma América poderosa parao exterior, bela mesmo no seu fracasso. Escusado será dizer , que este filme é sobre tudo, menos um carro, mas fica também a beleza para escolha de títulos.

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