sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL DE STEVEN SPIELBERG (2008, PARAMOUNT PICTURES)



Este foi um dos muitos filmes que este ano, infelizmente, não consegui ver no grande ecrã. O regresso de Indiana Jones há muito que era planeado, pelos tês segmentos principais a reprentação, a relaização e a produção, o trio - Ford, Spielberg e Lucas - esforçou-se imenso para satisfazer os fãs. Eu não sou um fã ávido de Indiana Jones, mas um apaixonado moderado. O balanço do filme é positivo e fez-se um bom êxito de bilheteira do verão. Houve muitos que ficaram decepcionados com o filme, embora ache que não haja razão para tal. Ditria mesmo que o filme supera demasiado pelo facto de vermos Indy a fazer acrobacias e cenas mais complicadas do que na primeira trilogia. Um Harrison Ford cheio de energia e extremamente ágil que rapidamente poria knockout o seu antepassado bem mais novo.
A era como seria de esperar, é a guerra fria, e os nazis rápidamente foram substituídos pelos vermelhos. apesar de tudo o filme não assenta na espionagem, nem na contra-espionagem, a não ser de um toque hilariante. A era da guerra fria parece servir bem os propósitos do enredo. Penso que o melhor trabalho é do argumentista David Koepp que soube bem aproveitar a ideia inicial de George Lucas de seres inter-dimensionais que subjazem às raízes da nossa civilização. Todo enredo se passa no continente americano e base do mesmo é mitologia real, semelhante em todos os filmes de Indiana Jones. Para além disso recorrem às pesquisas psicométricas dos cientistas da antiga União Soviética, que procuram artefactos paranormais para configurarem uma nova arma de destruição.
Caso para dispensar que a grande mudança neste filme são os efeitos especiais, que são muito bem aplicados numa cena quase fortuita como a explosão da bomba atómica em pleno Esado do Nevada. no entanto, entre cenas vamo-nos apercebendo de algumas cenas da época, especialmente a euforia anti-vermelha e o Macchartismo, que, ainda hoje, se reflecte na sociedade americana, como uma aversão quase fóbica ao comunismo. Sãos os efeitos especiais que recriam esplendorosamente as falhas que se viam nos seus antecessores apesar de serem notadas com frequência, como a morte do Coronel Dovchenko que acaba por ser tão atroz como a do militar alemão em Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida.
Em grande parte a estrutura do filme permanece leal ao género de Indiana Jones, e outra coisa não seria de esperar de um filme que foi feito a pedido dos fãs, como os seus criadores fazem questão de realçar. Difícil foi escolher a matéria que o filme ia retratar, Lucas insistindo no extra-terrestres com o título Indiana Jones and Mysterious Saucers. Vários nomes foram pensados, mas acabou por vingar o nome com a palavra «Kingdom» - Reino - pela importância que a Caveira de Cristal acaba por representar em todo o filme.
quanto a filho de Indiana Jones, a sua presença foi pensada desde iníco, daí o reviver de Marion Ravenwood por Karen Allen. Spielberg insistiu b«num rapaz, em detrimento de uma rapariga, para acbar na velha fábula de tal pai, tal filho, assim designado Henry «Mutt Williams» Jones III, ao qual Shia LaBoeuf não se sai muito mal.

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