segunda-feira, 9 de junho de 2008

Rock In Rio: 5 de Junho






«This is the fucking matter day...» Robb Flynn, Machine Head

Depois de alguma hesitação, lá me decidi a entregar a elevada quantia, mas o resultado havia de ser compensador. Nenhum dia poderia ser visto sem ser este para mim. De início estava um pouco indeciso em ver a banda prodígio do novo millenium, mas sendo que as bolsas estão apertaas tive de escolher. Sinceramente não valia a pena pagar tanto para ver apenas uma banda. Optei pelas lendas vivas, pela terceira vez. O facto é que estes Senhores fazem uma grande festa. Em 2006, não bouve um dia dedicado ao Metal e, de facto, este não foi tão preenchido quanto o primeiro em 2004, mas não foi por isso menos merecedor. Curiosamente o preço do bilhete não variou muito.

Lá iamos bastante motivados ao cruzar as portas icónicas no sítio mais provável para se realizar um festivel de rock, rodeado pelo ambiente menos improvável, com o gueto logo ali ao lado. No entanto, o Rock In Rio é sempre um grande evento, mas nem por isso o melhor, mas toda a máquina que sutenta o espectáculo e os contactos que a organização tem, são concerteza singulares. No fim , o que acabou por compensar foi com quem vi o festival, e rodeado de todo aquele ambiente com amigos meus do coração foi o melhor, sem dúvida.


Estavamos motivados a ver aquilo de fio a pavio, e bem regadinhos juntámo-nos a uma pequena plateia para ver uma grande portuguesa, que já percorre as bocas do mundo Wraygunn. Basta a presença do verdadeiro Paulo Furtado e da madame Raquel Ralha para a festa ficar garantida. No fim já a encerrar o concerto o grande Pulo Furtado desce ao público apoaido pelos ecos de "Love that Woman" não faltando a exibição das suas belas Grestcher. Na verdade, não estávamos ansiosos por ver Moonspell, e a cara nauseabunda do Fernando Ribeiro. Embora intelectualmente seja respeiável, os seus dotes musicais são, na minha opinião, diminutos. Nem foram capazes de nos dar uma boa supresa com a entoação da sua versão do Noddy. Bem mudando para tems mais interessantes, os violoncelos escandinavos visitaram-nos mais uma vez em bastante tempo, e embora com instrumentos clássicos e complicados conseguem ter uma presença em palco bastante surpreendente, para além do seu inglêns característico. A cover de «Seek and Detroy» seria apenas um preâmbulo do que se sucederia.


Passados uns 20 minutos, o gang da bay area de Boston subiria para demonstrar e reprovar que aquele dia, era o dia do verdadeiro metal. Robb Flynn paa além de preencher a audiência com a distorção do trash dos Machine Head, quis também prestar contributo aos lendários Iron Maiden com Hello Be thy Name, do Number of the Beast. Mas todos estavam lá para ouvir Davidian, Old e Take my Scars, e claro eles tocaram. O último álbum, bastante mais clássico e técnico, foi-nos apresentado com a balada Descent the Shades of Night e a brutal Clenching the Fists of Dissent, para além de Aesthetics of Hate. Depois de encerrarem em grande, era altura para nos prepararmos para o momento alto da noite. Um halo de excitação asolava-nos, iríamos ver os Four Horsemen de novo. Tal como em 2004, descemos a colina, muito relembrado a For Whom The Bell Tolls, que acabaram por não tocar. O Ride The Lightning acabaria por ser visitado logo na abertura com Creeping Death. Ainda não há um ano nos tínhamos separados deles, e cá estavam eles. James Hetfield sempre com a sua simpatia e imponência habituais, que fazem dele um frontman único, tratando a audiência como amigos que são elemento do concerto. Depois da Fuel, James havia de manter um dos seus diálogos caracterísitcos connosco: Do You Want some old shit?, Yeahhh. Do you want it? You don't want it. You need it. Brutal. Já como tinham feito há um ano, temas velhos de prateleira haveriam de ser tocados, em especial para o Load com King Nothing, e No remorse e a encerrar a clássica Seek and Destroy do Kill'em All e claro não faltaria a visita a Master of Puppets com claro está Master of Puppets, Damage Inc. e Welcome Home (Sanitarium). Havia ainda se ouvir o And Justice for All com One e Harvester of Sorrow. Embora com algumas variações o concerto foi em quase tudo similar ao do Parque Tejo. Só que mais pequeno. Ao passo que em 2004 apesar de ser a digressão do malfadado St. Anger, foi um momento épico com a multidão a entoá-los ao som dos sinos a tocar. Este ano foi uma visita de médico comparado com anos anterior, mas mesmo assim os Metallica preociupam-se connosco e o resultado foi satisfatório. Who cares about you? Metallica does. Indeed......


«Eu até era para ir mas fiquei demasiado grogue....» Lema do Rock In Rio

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