terça-feira, 24 de novembro de 2009

DEAD COMBO, AO VIVO NO TEATRO S. LUÍZ, LISBOA, 21.11.09

Os Dead Combo podem muito bem ser mais  uma daquelas bandas condenadas ao desconhecimento genérico que depois mais tarde, depois de acabarem, tornam-se uma referência, como os quadros e Matisse e Renoir que são hoje obras de arte amplamente reconhecidas. Talvez sejamos nós assima contemplarmos a nossa própria música. Tirando os Xutos claro. Tudo o que é estrangeiro enche salas de espectáculos infindáveis
Devo, contudo, realçar um pequeno «senão», o salão de Inverno do renovado Teatro S. Luiz em Lisboa estava lotado. Com a noite era pesecial, com câmaras prontas e palco arranjado, para uma noite de gravação de um novo álbum ao vivo. Nem de propósito surgiu esta venue, uma vez que os Dead Combo lançaram agora um álbum ao vivo, no Hot Clube de Lisboa.
Sem banda de abertura, surgidos do palco, vieram para tocar as primeiras músicas em dueto exclusivo. Tó Trips sinistro, agradece a vinda e com poucas palavras tocou algumas dfa músicas que já tinham surgido em neste formato na Homenagem a João Aguardela. Ainda estávamos na digressão de Lusitânia Playboys e foi por aí que se começou. Este álbum, um dos melhores lançados no ano passado, preencheu boa parte do espectáculo com o tema homónimo, Lusitânia Palayboys, Sopas de Cavalo Cansado e Rak Song. Ainda neste contexto visitaram Vol.II com A Menina Dança ou o Assobio.

Foi só passados meia hora de concerto que a dulpa Tó Trips / Pedro Gonçalves decidiram chamar ao palco um grupo de amigos e a grande revelação pessoal - para mim, pelo menos - do baterista Alexandre Frazão. Mais An Duarte nos pianos e um trompetista, outro saxofonista e mais um para a trompa. Tocou-se então aquilo que havia de ser um espectáculo imponente para aquilo que parecxe um pequeno duo contrabaixo/guitarra. Cuba de 1970 teve outra dimensão e menos se pode falar da oriental Like a Drug que tem o seu lado curioso na inspiração dos QOTSA que Pedro Gonçalves admira muito. Alexandre Frazão tebe oportunidade para demonstrar o potencial de um aluno de escola de Jazz. Canção do Trabalho teve uma cara nova, com as variações de percussões e ritmos completamente em contratempo, já para não falar da velhinha Eléctrica Cadente ou Diamond Song/Enraptured With Lust. Pelo Meio ainda tivémos privilégio de ouvir um pequeno recital de piano das músicas dos Dead Combo, com ainda um solo de Tó Trips, mas por volta da 1:00 era altura de ir para o bairro ou como diz o verdadeiro Pedro Gonçalves, «irmos todos para o Cais do Sodré» como o homem que atravessa Lisboa de bicicleta. Para mimfoi altura de descansar o ossos e aproveitar o extraordinário Vol. I que os nosso compatriotas conseguiram por lá vender.


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