TINARIWEN - IMIDIWAN:COMPANIONS/CONPAGNONS (2009, INDEPENDENTE)
Os Tinariwen são um fenómeno dificíl de descrever, tal e qual a sua música de circunscrever, enquadrar. As suas músdicas vão bem à profundez das tradições touaregs e beduínas, e as suas personalidades confundem-se com as do deserto. O seu som é pacífico no trato e na audição, mas as letras e os temas são longos e impossíveis de descurar. Muitas falam sobre as diiculdades na vida do deserto, as amarguras e os scarificíos de lonmgos anos de guerra civil e pobreza. Digo isto, porque eu fui uma daqueles que ao ouvir a língua árabe, desconhecendo do que falavam, parti do princípio que para os tinariwen a vida era camelos e shilons de haxixe. Mas não, é muito, muito mais do que isso. Na verdade, nem isso é sequer.Também não é só isto que se resume asingularidade dos Touaregs, as suas músicas são tribais, e regionais tocadas com instrumento convencionais do rock. Isso torna-os mutio mais especiais. Facilmente podemos visualizar-nos a percorrer longas milhas do deserto do Mali, a ouvir as melodias suaves e tranquilizantes destes touareg. Para além disso, eles são de um povo que tem sido menosprezado e temido e alvo de preconceitos e censuras injustas por parte da civilização ocidental. Os tinariwen surgem como um grupo capaz de interromper rupturas, ou talvez apagá-las, definitivamente.
A minha experiência de estreia foi, no mínimo, sublime. Uma das grandes apostas do Arrábida Músicas do Mundo foi busccar estes malis ainda desconhecidos para o Povo Lusitano, mas que já tocaram nos Festivias mais conceitados de música alternativa como o Download e o Coachella. Talvez, com muita sorte o AMM figure entre esses.
Com uma formação um pouco mais simples, os Tinariwen conseguiramk tomar-nos de assalto, embora na altura para mim o prato principal fosse, sem dúvida, The Legendary Tiger Man.
Aproveitou-se esta soirée para promover Imidiwan, o novo álbum. E muitos foram os ensaios, e com algumas dificuldades sonoras, mas muita humildade e fraternidade. Com fortes coros, Imidiwan afrik Tendam ecoou pelos corações dos europeus, que nada compreendiam do espírito touareg, mas através das guitarras as vivências eram-nos transportadas para a mente.O poema de Mohammed Ahmed foi-nos narrado através da voz e guitarra scat de Abdallah em Tenhert. Lulla e Imazghen N Adagh também foram revividas e deram-nos a amostra do potencial destes magos do deserto. Uma banda que causa inspiração e estudo por todo o meio musical.









Apesar de ser um vendido, não deixei de me render aos temas antigos que ele preconizou. Acreditem que stavam lá todos, ou quase. De Soundgarden regressaram Black Hole Sun, Rusty Cage, Outshined e Spoonman, em suma os temas mais sonantes. Claro que por mim podia disparar todo o concerto ao som de Hands All over, Ugly Truth com totil solos de bateria à Matt Cameron. Mas não foi só essa a mercadoria que a Cronélia trouxe a Algés. Havia mais hard funk rock pelo supergrupo Audioslave. Conta-se Cochise, What You Are, Show Me How To Live (isto as malhas à Tom Morello são , para mim, inesqucíveis) e até Temple of The Dog foram revisitados com Hunger Strike. O reportório compensou as falhas, até porque este «homem» tem muito historial. Mas em actuação deixou muito a desejar. Nem se dignou a pegar na sua velha companheira de seis cordas, e já para o fim em histeria começa a debitar gritos que em nada se comparam ao de outros tempos. 






do. Foi isso que fizeram em Death Magnetic, um álbum com distorções de rajada, sujo, negro, puro trash, dos melhores que há. Com aberturas instrumentais, solos duplos, tudo e mais alguma coisa. Só que só tocaram 4 músicas, o resto foi para o passado, que já ouvimos milhentas vezes. Quantas vezes já não ouvimos Seek and Destroy. É um clássico, mas é o oposto de A Corrida para o Ouro de Morricone, tem que sempre acabr da mesma maneira. Mesmo assim, foi bom ouvir as grandes malhas como One, Fade to Black, For Whom the Bell Tolls, e milésima vez para Master of Puppets, Enter Sandman e Nothin Else Matters. Vá lá, vós tenhais muitos mais músicas.


Foi assim que surgiram os Wraygunn, o seu maior e mais célebre projecto, com especial reconhecimento no estrangeiro. Para isso o nosso próprio Jack White aliou-se a um dos maiores talentos musicais nacionais, a Raquel Ralha e ao competente Sérgio Cardoso, para fazer em termos de composição o oposto do seu projecto a solo. Uma banda plenamente composta, com percussão, teclas e set completo de bateria. Apesar de recentes contam já com 4 álbuns e dois reverenciados trunfos na manga: Eclesiastes 1.11 e Shangri-la. 
