segunda-feira, 20 de julho de 2009

SUPER BOCK SUPER ROCK - ANATOMIA DE UM (CRESCENTE) DESASTRE


Se calhar deveria reformular este título. Quando elaborei o tema, o assunto do presente artigo tinha em mente um festival que é apenas uma sombra do que já foi, com as ambicões em descrescendo, tal e qual os clubes que alojaram e deram espaço a este festival. O Belenenses foi para a 2ª divisão, e o boavista continua em curva descrescente para o abismo da 2ª Divisão B e 3ª. Talvez a Odisseia culmine nas distritais. Ao que parece o orquestrador é o mesmo, o careca do Pacheco. Curioso não?!?!!
O Super Bock Super Rock foi exemplo disso mesmo. Mas já não é apenas incompetência, é falta de sorte. Quem diria que osa cabeças de cartaz haveiram de faltar à última da hora. Ninguém se lembraria de pagar € 40 ou 50 só para ver Xutos &Pontapés e The Gift como cabeças de cartaz. Mas tudo se resume a política que tem vindo a ser seguida e perseguida pelo Sr. Montez e a sua Música no Coração ou Codação. Completamente ultrapassado pelo seu ex-sócio que farto do dirigismo fachista do (ex)amigo lançou-se pelo percurso de uma verdadeira organizadora de espectáculos. Em resumo, trazer a terras lusitanas tudo o que possa facturar. E já agora., fazer coisas que ainda cá não se falam, como inovar, copiando tudo o que se faz lá fora em termos de organização de espectáculos. Mas trazer, implica mesmo trazer, em grande e em absoluto, rasgando qualquer competência. Foi assim que o Alive cresceu para o Festival, sem dúvidas, com o melhor cartaz deste verão. Com dois a três grandes nomes por noite. Mas isto implica que se pague bem pelo que se quer ver.
E nisto, o nosso amigo Montez ficou sem capacidade de resposta. Ficou-se pelas metades, pelo aproveitamento do monopolismo que lenatemente se desvaneceu. Mesmo assim foi uma supresa ter ainda levado a enchnte que levou ontem.

Mas quem é que se lembrqa de fazer um Festival repartido? Só mesmo um grande otário. Pois perdeu, ainda por cima em época de crise, todos aqueles que pensavam em ir aos dois dias e adquirir o passe. Ninguém vai ao Porto, ver um dia, para depois regressar a Lisboa. Ninguém que tenha de pagar as suas contas, a sua casa e o amargo preço da sua independência.
Depois o cartaz. É tudo menos um cartaz que possa fazer a diferença. Duffy era só a menina capaz de rebentar a paciência a qualquer um, e Killer a banda com maior ambição e queda que uma indústria discográfica poderá fabricar. Certamente se semeará, já nem digo metades, mas quartos de certeza, daquilo que pretendem ser.
Para além de que a vontade de satisfazer os ávidos fãs de bandas que nunca nos visitaram, das grandes bandas fique sempre aquém das suas pretensiosidades.
A não ser que me demonstrem que entre Montez e Covões existe um conluio, um grupo coscietárioa camuflado, a Música no Coração merce certamente perder o seu estatuto, e passar segura e com confiança, para a distrital desta conmpetição. No meio disto tudo, perdemos nós consumidores. Mas quem escolhe os seus concertos, não vqai a todas, por isso fudjam-se todos.

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