segunda-feira, 13 de julho de 2009

OPTIMUS ALIVE '09 PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS, 09 DE JULHO DE 2009


Com recentes modificações na minha vida profissional fiquei impossibilitado de repetir Paredes de Coura. Por isso, sendo o Optimus Alive o único Festival da minha preferência decidi aproveitá-lo ao máximo e compensá-lo da melhor maneira. Como diriam os Britânicos Take it and Make the Most of It. e assim fiz, peguei nos meus €90, em dinheiro vivo, e lá fui comprar o passe dos 3 dias, sabendo de antemão que teria de aguentar uma maratona no 2º dia, tratando-se de uma noite de 5ª para ª feira. Assim peguei na minha trouxa e fiz a minha muda de roupa no trabalho.
Cheguei cedo, pois queria ver os monstros do metal ao vivo, sobretudo a banda mais notável e promissora de todas elas, o Quarteto Georgiano, Mastodon. E se já tinha experimentado o poder explosivo destes fenómenos, a 4ª não cansou com um álbum tão promissor. Oblivion foi logo o tema de abertura, e apedar de instrumentalmente serem soberbos, as tonalidades vocais ficam aquém do álbum. Mas os Mastodon não sabem cantar, tdoso sabemos, inclusive eles próprios que são os primeiros a admiti-lo. Mas superam-se face a venturas passadas.De seguida logo a rasgar Blood Mountain revisitado com The Wolf is Loose e Crystall skull. Também Leviathan havia de experimentar o seu sabor com Blood and Thunder e aquele que promete ser desde já um clássico dos Mastodon, the Czar de Crack the Skye, que quem estivesse na posição certa poderia ver Rob Flynn a curtir o som que nem um maluco nas laterais e de seguida a homónima do mesmo álbum. Acabariam com um som do primogénito, The March of the Fire Ants. soube a pouco, cada vez mais, que me habituo à elegância ao som destes Senhores.
Depois foi altura de aguardar, enquanto os gigantes do rock Sulista se estreavam em terras lusas com assuas guitarras Epiphane e riffs a mil à hora, mas com pouca variação, e pouco para ensinar, mesmo assim estes gajos da américa profunda conseguem por a multidão de negro a apreciar a distorção. Wrath era o novo álbum e apresentaram-no. Mas eu estava a aguardar, por uma dads bandas já veteranas nestas andanças. O Sr. Rob Flynn entra em palco, desta vez mai Slayer e motoqueiro do que quem o viu à 15 anos no Dynamo de fato de treino e sapatilhas Puma. Mas os tempos mudartam, e já nãi quer saber que eles tenham sido a nata do nu-metal, a passar para o trash. Agora Machine Head são épicos de 15 minutos com solos duplos e baixos cheios da groove que olham para os Irona Maiden e os Metallica com reverência e respeito. Estes haviam de voltar a merecê-lo com o novo álbum.
Imperium foi o mote de abertura como já tinha sido há um ano atrás no Rock in Rio, mas nessa altura eles tinham mais tempo para tocar. Rob Flynn e seus camaradas conseguiram demonstrar porque merecem tanto respeito. A atitude para com o público é sempre a melhor e com humildade excepcional. Mas os êxitos permaneceram no reportório da banda de Oakland, que conta já com um longo historial, prestes a celebrar os 20 anos da banda. Ten Ton Hammer seguiu-se e Halo do aclamado the Blackening, são mesmo Machine Fuckin'Head. Ainda haviam de revisitar Burn My eyes, aquele que é certamente o seu marco com o clássico Davidian, para fechar em grande com bastante circle pit.
Slipknot passou-me ao lado. Não poruq eu não fosse alvo de uma certa curiosidade matreira, mas é porque não vale mesma a epna. Estes 9 palhaços e as suas máscaras mutantes, não têm muita coisa de diferente para mostrar. Vira o disco e continuam os berros, e os mesmos acordes de guitarra e as mesmas letras sem nexo. quem ouve Iowa ou o homónimo já ouviu tudo o que estes saloios tinham para demonstrar. Foi bom há 10 anos atrás, mas agora já não há nada de novo.
O momento alto da noite porém não tinha nada de excepcional, porque já tinha visto três vezes de rajada. Quando vemos uma banda muitas vezes, é inevitável a canseira, sobretudo, quando são duas delas sem trazer nada de novo. A melhor foi, sem sombra de dúvida, Super Bock Super Rock 2007. Onde eles abandonaram e reconheceram os estragos de St. Anger, e revisitaram todo o seu glorioso passado. Esta era a vez da provação definitiva dos Metallica, de spuerar a vergonmha e voltar aos grandes sons do passado. Foi isso que fizeram em Death Magnetic, um álbum com distorções de rajada, sujo, negro, puro trash, dos melhores que há. Com aberturas instrumentais, solos duplos, tudo e mais alguma coisa. Só que só tocaram 4 músicas, o resto foi para o passado, que já ouvimos milhentas vezes. Quantas vezes já não ouvimos Seek and Destroy. É um clássico, mas é o oposto de A Corrida para o Ouro de Morricone, tem que sempre acabr da mesma maneira. Mesmo assim, foi bom ouvir as grandes malhas como One, Fade to Black, For Whom the Bell Tolls, e milésima vez para Master of Puppets, Enter Sandman e Nothin Else Matters. Vá lá, vós tenhais muitos mais músicas.
E lá acabou o dia de estreia com o cover de Misfits, Die, Die My Darling e Whiplash, para variar. Siga-se a próxima, para ouvir as mesmas músicas.

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