quarta-feira, 15 de julho de 2009

OPTIMUS ALIVE '09 PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS 11 DE JULHO DE 2009

O último dia do festival metropolitano havia de começar da pior forma possível, e logo agora que tinha começlado com o pé direito, acabou por se revelar disfuncional. Com a organização a revelar as suas falhas da pior forma possível. Primeiro foi o sistyema de barracas a darem barraca e da grossa. Imaginem-se a pagar o bilhete em dinheiro vivo, €90 que não são brincadeira, quando um brutamontes do ca****o decide rasgar-vos a pulseira, já de si frágil e falível. Isto porque decidiram apostar num fecho de pulseira muito à frente, que acabava por permitir a remoção das pulseiras inteiras sem corte respectivo das mesmas.
Depois de ter de fazer viagem de regresso para ir buscar «o comprovativo» que era nada mais, nada menos que o bilhete que a pulseira visava substituir. Mais, o velho responsável pela substituição das pulseiras, perante uma ameaça de reclamação da minha parte, recusou-se a substituir a pulseira rasgada pelo segurança, sem a prersença do bilhete, nem me dando o mesmo livro de reclamações sem apresentação do bilhete. Se calhar esqueceram-sde lhe ensinar, que nenhuma entidade que preste serviços a um consumidor pode recusar-se a fornecer o livro de reclamações. Foi assim que este episódio acabou por terminar. com uma reclamação evitável. Não tive nenhuma vitória de facto, mas ao menos pude esfregar o emu descontentamento na cara daqueles merdas.
Passando a coisas mais sérias. Quando cheguei fui logo presenteado com Chris Cronell que estava com um péssimo aspecto, de quase acabado. Será que ele decidiu ficar mesmo grunge grogue para compensar a corrupção para o mundo do Rn'B ranhoso. O certo foi que só roçou o novo álbum, com muita distorção pelas guitarras. Apesar de ser um vendido, não deixei de me render aos temas antigos que ele preconizou. Acreditem que stavam lá todos, ou quase. De Soundgarden regressaram Black Hole Sun, Rusty Cage, Outshined e Spoonman, em suma os temas mais sonantes. Claro que por mim podia disparar todo o concerto ao som de Hands All over, Ugly Truth com totil solos de bateria à Matt Cameron. Mas não foi só essa a mercadoria que a Cronélia trouxe a Algés. Havia mais hard funk rock pelo supergrupo Audioslave. Conta-se Cochise, What You Are, Show Me How To Live (isto as malhas à Tom Morello são , para mim, inesqucíveis) e até Temple of The Dog foram revisitados com Hunger Strike. O reportório compensou as falhas, até porque este «homem» tem muito historial. Mas em actuação deixou muito a desejar. Nem se dignou a pegar na sua velha companheira de seis cordas, e já para o fim em histeria começa a debitar gritos que em nada se comparam ao de outros tempos.
Depois foi altura de esquecer o que se passava no palco principal, mas deixei-me a ver os palhaços de Los Angeles. Já sabia que eram maus, mas a teoria comprovou-se. Mais que se comprovou. Aliás, como disse a alguém muito especial, a foto do festival acabaria por ser a da rameira de Satã, mas mansinho - Fergie. Parece-me mais ferga. Porca, badalhoca, sem qualquer conotação musical, e com uma voz péssima, ranhosa, como a propagação do som pelo espaço vazio, ou seja, nenhuma. Os pretos apostaram no cavalo certo quando quiseram dar o pulo para o sucesso, ou mega sucesso. Lá se seguiram os temas habituais, que desconheço, mas foica aqui o meu comentário a um dos cabeças de cartaz. Se já não gostava, agora ainda menos.
Estava à espera era de uma das bandas que me fez comprar o passe e largar €90. Por incrível que pareça, para uma banda deste calibre, Dave Matthews é um tipo humilde e mesmo acesível que deixa a m´sucia falar por si. E fala bastante.
Antes disso ainda tive oportunidade de espreitar uma das supresas pessoais no festival e de origem nacional. Linda Martini e a sua mega-destruição ruidosa, fizeram despertar curiosidade cientíica que ainda não tive chance de verificar. No entanto, fica o aviso para os incautos que dia 30 vão estar no Music Box com Portugal, The Man uma banda norte-americana, atenção, que se está a tornar revelação nacional. Com um nome destes só podia.
Já para o encerramento do festival, os magos ao vivo abriram com um blues rock nítido e poderoso. shake Me Like a Monkey acabou com o torpor e mais do que pôr-nos a mexer de maneira estúpida, abriu os ouvidos de uma maneira fenomenal (não fossem as malditas dores nas pernas). Mas houve espaço para boas e mais canções com malhas de violino, saxofone e trompete e guitarra eléctrica infindáveis em Alligator Pie. Mas também houve espaço para boas baladas e profundas Lying in the hands of God ou Why I Am. Se eu tivesse levado a lição melhor estudada. Despediram-se da melhor maneira, com cover de Bob Dylan, ultimamente celbrizado por Jimi Hendrix All Along The Watchtower. Dificilmente acabaria melhor, aquele que musicalmente se revelou o melhor cartaz deste verão.

1 comentário:

Anónimo disse...

o cornélio tava que metia nojo. e essa roupa da fergie também me deixa sem comentários e algo enojada.
não sei o que é pior: se a cor de merdinha da t-shirt do cornélio, se a indumentária da ferga.

no fundo, foi um bom festival.estava c as expectativas muito baixas mas acabei por me divertir bastante.