segunda-feira, 27 de julho de 2009

DAVE MATTHEWS BAND - BIG WHISKEY AND THE GROoGRUX KING (2009, RCA RECORDS)


Independentemente de tudo o que possam dizer achei que este último Lp dos DMB, um excelente trabalho. Não só pela nobreza da dedicação a um membro que já não mais se encontrará com eles em vida, como pelos bastante bons arranjos musicais que compões esta venue. Não é com surpresa que o álbum tenha sido tão visitado neste última digressão europeia, e o facto de ser tão cativante.
Foi com estridência vocal, e uns acoredes de blues muito bem sacados, que os multi-facetados e brilhantes instrumentistas se propuseram a encerrar o último dia do Festival com melhor cartaz do ano. Não faço publicidade, limito-me a fazer um juízo de facto.
É com um som, do últimos a ecoarem do saxofone de LeRoi Moore, e com um pouco de paródia e boa disposição que começla este álbum de tributo. Poder-se-ia logo dizer que o álbum tem um rumo, é focado, e tem um propósito. Mas não deixa de ser uma compilação de músicas ecléticas. Com um apelativo ritmo blues rock, e um Dave Matthews cheio de feromonas, que despoleta a magia dos Virginianos. Com boa disposição os DMB são também um tributo à diversidade e a beleza que a compõe. E o mias irónico de tudo isto é também a boa disposição e o modo quase filosófico que eles conseguem retirar de algo tão finito quanto a morte. Toda a ironia da vida se reúne em Funny the Way It Is. Depois de ouvirem aquela transição de compasso e mudança de tom é difícil que qualuqer som dos DMB possa soar disperso. Para além de que Dave Matthews consegue retirar do conceito de vida o ponto humilde m,ais belo, com uma naturalidade tão singular aos sul-africanos.
Ainda bem que esta entre outras haveriam de ser mostradas aos portugeses na agradável noite de 11 de Julho de 2009. Para além da ironia que avida nos transmite, só mesmo a reflexão sobre o acaso e o infortúnio de uma moderação quase bossa nova, com muito soul elaboradamente orquestrado, pode acentuar a reflexão que jaz em todas as músicas do disco. Sempre com uma prespectiva modesta, no bom sentido, mas com muito bom gosto musical. Esta seria uma das mais a juntar-se ao reportório em Portugal. Lying The Hands of God, parece o mel que enhce a nossa garrafa vazia, capz de nos acompanhar em muitos dos nossos momentos quotidianos. Caracterísitca da música que muitos se esquecem de fazer quando criticam um álbum. Big Whiskey and The GrooGrux King é um excelente disco visto nessa prespectiva. Bom para alta rotação no quotidiano.
O álbum desce para um ritmo mais lento, e mais descontraído, mas todas as músicas valem a pena ser ouvidas.Why I Am e Dive In, são um pouco mais comuns, mas mesmo assim agradáveis. Junto do fim aparece-nos mais um presente de dia 11 - Alligator Pie.Um música com grandes vibrações.
13 canções, muito diversas fazem deste, não um excelente, mas um álbum medianamente bom. Talvez aquém do potencial dos DMB, mas acho que fizeram bem o seu trabalho.

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