MARS VOLTA - OCTAHEDRON (2009, WARNERS BROS./MERCURY RECORDS)

Mas as boas influênias dos Volta rendem-se no ecletismo, com o bom hardrock dos Led Zeppelin. Não é de estranhar que a melodia intensa, que a voz de Cedric com a sua versatilidade mais perfeita consegue fazer render em Since We've Been Wrong. como já se tinha visto nos anteriores álbuns a voz de Cedric sempre foi um elemento, um verdadeiro instrumento no seio da música, muito mais que veículo de letras e de mensagens mitológicas pós-modernistas. Com um baterista a encarnar o poder de John Bonham, Thomas Pidgren, veio dar um enorme empurrão aosMars Volta, com excelente participação para a banda.
Mas os bons elementos não se esgotam aqui. A guitarra foi sempre um elemento importante, não só por ser o instrumento do génio criativo da banda, mas também pela participação do elemento da banda John Frusciante. Poucos sabem que ele também é um elemento dos Mars Volta, e do seu enorme contributo para o crescimento da banda. Muito em derivado de ele também fazer parte daquela cultura mexicano-americana, de que tanto eles são representivo.
Apesar de poucas serem as músicas, os álbuns já não ascendem ao preenchimento completo do disco. Talvez este seja o dark Side dos Volta, indo já longe os Ummagummas e os Meddles dos Texanos. Octahedron é bastante mais conciso e coeso, apesar de se manter fiél em parte à ideia e rtaízes dos Volta, que foi sempre o experimentalismo e o ecletismo. Mas as músicas seghuem-se a compadsso lento, e inspirador, por isso há pouco espaço para Pidgren se desenvolver, e mais liberdade criativa a «Ikey» Owens, o às das teclas dos Volta. Halo of Nembutals é um pouco o regresso ao passado e aos nomes tão característicos que composeram as músicas passadas dos Volta. O oculto e os espaços vaizos do psicadelismo ainda lhes assentam bem, tal como demonstra aquela divagação em Twilight of My Dreams à tão rock clássico dos Floyd como Careful with that Axe Eugene, ou Saucerful of Secrets.
Cotopaxi ainda assim é o porvável sucessor de Metatron ou Goliath, a puxar mais à adrenalina dos Volta. só lamento que o Inglês tenha proliferado nas músicas. Faz falta um castelhano estridente, como na Cygnus Vismund Cygnus. Os Volta continuam como muma das grandes bandas do presente século, sempre com o experimentalismo no horizonte.
2 comentários:
Meu Caro
Tás bom? Vamos a Dream Theater? Eu estou lá.
Não sabia que os Mars Volta já tinham novo disco. Vou certamente l
ouvir.
UM abraço
Claro que sim camarada. Compraram-me assim que foram postos à venda.
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