DREAM THEATER - COLISEU DOS RECREIOS LISBOA 19 DE JUNHO DE 2009

Com uns veteranos ainda maiores na história do progressivismo vieram os Pendragon, qua ainda em Novembro tiveram por cá para promover o seu álbum mais negro e carregado, Pure, com um baterista novo, suado de ar beef e de cerveja morna.
Mas acabaram por não manchar o pano e agarrar alguns sectores da audiência mais expectantes. Foi só com uma longa espera que os tecnicistas em crise de meia idade decidiram entrar no paloc, com cabelos mais compridos, e com as malhas do costume e algusnd eles bem mais gordos.
Não havia melho maneira de comçar do que aquilo que faltou no porto a épica In the Presence of Enemies. O solo à Gilmour bem para ao fim da secção instrumental da música captava as vozes do público que bem tentavam acompanhar a mestria de Petrucci. John Myung, como de costume, tentava passar indiscreto, coisa que seria um pouco impossível, mais para o fim do concerto. No entant, os Dream gozam de alguns trunfos que poucas bandas se podem dar ao luxo, o facto de a sua audiência conhecer em larga medida todo o seu trabalho. Por isso não foi por menos que revisitaram todos os álbuns à excepção do de estreia When Dream and Day Unite. Logo par anão deixar refrear animo seguem-se Beyond This Life e Panic Attack. Só abrandariam na distorção de riffs a 1000 à hora em Hollow Years, espaço também para mais uma vez os arpejos e solos infindáveis de Petrucci. Pelo meio fica ainda Constant Motion, que já no Porto tinha sido como visita do álbum então de estreia. Com Black Clouds & Silver Linings foi assim dos menos visitados naquela noite de sauna e bafo derretedor. Apenas o single foi obejecto de demonstração, cuja plateia mostrou já um conhecimento bastante confortável com Rite of Passage. Mas um dos clássicos ficou guardado para o meio do curto reportório do quinteto. A instrumental clássica Erotomania, seguida da 2ª parte da trilogia Voices, com o seu enome potencial instrumental. A audiência à espera da já clássica trilogia completada surpreende-se enquanto Petrucci vai buscar a sua pouco frequente guitarra de 2 braços e 12 cordas. Solitary Shell foi o tema para finalizar que deu azo a uma jam intensa no seio do quarteto. De repente Rudess vai buscar o seu teclado portátil e começa a competir com Petrucci pelos solos mais rápidos como se fosse um concurso entre teclas e cordas à boa maneira dos Yes. Apesar d e Petrucci ser muito adorado pelos fãs, e gozar de bom portagonismo, o multi-instrumentista Rudess ganha-lhe com alguma vantagem. Para terminar em grande a 1ª parte os Dream trouxeram Train of Thought que ainda não tinha sido visitado, com a sua intensa abertura com As I Am. Preenchido depois com a épica The Spirit Carries On para acabar em grande: ou não seria Scenes From a Memory, o álbum preferido da banda.
Depois de muito apelo, lá voltaram os cotas para tocar aquilo que pareceria Metropolis. Quanto toca a Images & Wors, todas as músicas são clássicas. Mas o quinteto com a sua habilidade, remisturou-o num medley com Learning to Live e o grand finale de A Change of Seasons, com o ocaso relâmpago. Não se pode dizr que tenha sido magnífico, mas quando vamos ver Dream é para ouvir música de bons executantes, não a pular como pirralhos. E num concerto destes Srs. ficam sempre muitas boas músicas por tocar.
1 comentário:
grande concerto!
Que venham mais vezes
Um abraço
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