sábado, 20 de junho de 2009

DREAM THEATER - COLISEU DOS RECREIOS LISBOA 19 DE JUNHO DE 2009

Depois de 7 anos afastados dos palcos da capital lusa, e de dois emblemáticos concertos no Porto, a equipa galática do metal progressivo regressou a Lisboa. E foi com espanto que James LaBrie reaprou na audiência crescente por estas paragens. Se Chaos in Moition no Coliseu do Porto esteve praticamente cheio, mais ainda estiveram as Portas de Santo antão parta ver o quintento de Long Island. Mais uma vez, e cada vez mais uma tradição, os Dream Theater anexam nas suas primeiras partes bandas progressivas. A idade pesa.
Com uns veteranos ainda maiores na história do progressivismo vieram os Pendragon, qua ainda em Novembro tiveram por cá para promover o seu álbum mais negro e carregado, Pure, com um baterista novo, suado de ar beef e de cerveja morna.
Mas acabaram por não manchar o pano e agarrar alguns sectores da audiência mais expectantes. Foi só com uma longa espera que os tecnicistas em crise de meia idade decidiram entrar no paloc, com cabelos mais compridos, e com as malhas do costume e algusnd eles bem mais gordos.
Não havia melho maneira de comçar do que aquilo que faltou no porto a épica In the Presence of Enemies. O solo à Gilmour bem para ao fim da secção instrumental da música captava as vozes do público que bem tentavam acompanhar a mestria de Petrucci. John Myung, como de costume, tentava passar indiscreto, coisa que seria um pouco impossível, mais para o fim do concerto. No entant, os Dream gozam de alguns trunfos que poucas bandas se podem dar ao luxo, o facto de a sua audiência conhecer em larga medida todo o seu trabalho. Por isso não foi por menos que revisitaram todos os álbuns à excepção do de estreia When Dream and Day Unite. Logo par anão deixar refrear animo seguem-se Beyond This Life e Panic Attack. Só abrandariam na distorção de riffs a 1000 à hora em Hollow Years, espaço também para mais uma vez os arpejos e solos infindáveis de Petrucci. Pelo meio fica ainda Constant Motion, que já no Porto tinha sido como visita do álbum então de estreia. Com Black Clouds & Silver Linings foi assim dos menos visitados naquela noite de sauna e bafo derretedor. Apenas o single foi obejecto de demonstração, cuja plateia mostrou já um conhecimento bastante confortável com Rite of Passage. Mas um dos clássicos ficou guardado para o meio do curto reportório do quinteto. A instrumental clássica Erotomania, seguida da 2ª parte da trilogia Voices, com o seu enome potencial instrumental. A audiência à espera da já clássica trilogia completada surpreende-se enquanto Petrucci vai buscar a sua pouco frequente guitarra de 2 braços e 12 cordas. Solitary Shell foi o tema para finalizar que deu azo a uma jam intensa no seio do quarteto. De repente Rudess vai buscar o seu teclado portátil e começa a competir com Petrucci pelos solos mais rápidos como se fosse um concurso entre teclas e cordas à boa maneira dos Yes. Apesar d e Petrucci ser muito adorado pelos fãs, e gozar de bom portagonismo, o multi-instrumentista Rudess ganha-lhe com alguma vantagem. Para terminar em grande a 1ª parte os Dream trouxeram Train of Thought que ainda não tinha sido visitado, com a sua intensa abertura com As I Am. Preenchido depois com a épica The Spirit Carries On para acabar em grande: ou não seria Scenes From a Memory, o álbum preferido da banda.
Depois de muito apelo, lá voltaram os cotas para tocar aquilo que pareceria Metropolis. Quanto toca a Images & Wors, todas as músicas são clássicas. Mas o quinteto com a sua habilidade, remisturou-o num medley com Learning to Live e o grand finale de A Change of Seasons, com o ocaso relâmpago. Não se pode dizr que tenha sido magnífico, mas quando vamos ver Dream é para ouvir música de bons executantes, não a pular como pirralhos. E num concerto destes Srs. ficam sempre muitas boas músicas por tocar.

1 comentário:

André Sousa disse...

grande concerto!

Que venham mais vezes

Um abraço