Os holandeses são um país menos provável onde víssemos crescer uma banda de rock. Se calhar, o facto dos Within Tempation passarem mais por uns Evanescence escandinavosmuito ranhosos, e Ayreon ser um guru musical do death metal progressivo, um Nick Cave nórdico se se quiser afasta a possibilidade de considerarmos os Focus como um banda progressiva. Mas sejamos justos, os holandeses são os arianos mais abertos que existem. Eles são as ovelhas tresmalhadas da pureza racial. Tudo está bem, desde que eu possa colher tulipas e fumar charros no café.quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Os holandeses são um país menos provável onde víssemos crescer uma banda de rock. Se calhar, o facto dos Within Tempation passarem mais por uns Evanescence escandinavosmuito ranhosos, e Ayreon ser um guru musical do death metal progressivo, um Nick Cave nórdico se se quiser afasta a possibilidade de considerarmos os Focus como um banda progressiva. Mas sejamos justos, os holandeses são os arianos mais abertos que existem. Eles são as ovelhas tresmalhadas da pureza racial. Tudo está bem, desde que eu possa colher tulipas e fumar charros no café.segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Só quem não sabe como funciona a mecânica da atribuição dos prémios da Academia Americana de Belas-Artes e Cinema, não compreende como certos prémios podem ser atribuídos. Para além da influência dos sindicatos e das produtoras/estúdios cinematográficos na tribuição dos prémios por um sistema de voto muito duvidoso, o factor carreira e várias vezes nomeado para aquela categoria tem muita influência hoje em dia. Se antes conseguíamos perceber como um filme como Apocalypse Now fora apenas nomeado para categorias secundárias, hoje ficamos a duvidar como Kate Winslet poderá ter recebido, após tantas nomeações, ou se Heath Ledger não tivesse falecido, teria recebido o galardão da mesma forma. Mais longe poderíamos imaginar como os épicos hoje em dia estão completamente afastados do cenário e dos prémios.....Melhor Realizador - Repetiu o feito, que já tem sido comum desde há alguns anos a esta parte, cumular melhor filme com melhor realizador. Danny Boyle conquistou o melhor prémio da carreira, embora que por este ponto de vista, em termos de carreira, não é tão boa quanto a de David Fincher, na minha opinião. O que torna este prémio mais merecido, pois a técnica que ele desenvolveu, em especial neste filme foi espantosa. O realismo e a captação de cenas únicas, o realizador de Trainspotting conseguiu converter os fundos comunitários num sucesso.
Melhor Actor - Também tem sido frequente, há algum tempo não cumular os actores com o filme, ou a realização e a parte técnica. Hoje, parece que propositadamente, se quer abranger os prémios o mais possível, para poder galardoar vários projectos. Sean Penn reforça a sua posição, e mostra-se nitidamente alguma timidez em premiar o mérito de alguns actores como Mickey Rourke que está afastado da imagem de prestígio hollywoodesca e que bem merecia este Óscar, assim como algum acompanhamento das correntes políticas em Washington. Fica a dúvida se McCain ou um outro repúblicano mais conservador estivesse no poder, poderia o resultado ser diferente. Fica aqui os parabén ao actor Frank Lagellan pelo seu papél de Richard Nixon, ao qual também seria bem atribuído o melhor prémio e alguma decepção, penso eu, pelo afastamento de Brad Pitt, que demonstra um amadurecimento e cada vez melhor na representação.
Melhor Actriz - Kate Winslet recebe assim o prémio pela sua carreira. Provavelmente nem terá sido a sua melhor actuação, mas merecia-o em anteriores actuações. Meryl Streep fica afastada e mantém o record de nomeações, porque é uma actriz extraordinária. Concordo também que talvez o prémio devesse ter sido entregue a Angelina Jolie, que reflecte muito melhor o drama de Eastwood, A Troca. Papél bem mais dificíl que o de O Leitor.
Melhor Actor Secundário - Fica assim entregue a Heath Ledger o prémio, que se aproxima bem mais da homeangem, que outra coisa. Era um jovem com talento, sem dúvida. Mas fica a dúvida: se Heath Ledger estivesse vivo, teria o resultado sido diferente? Se sim, é melhor os actores cometerem suicído, para se tornarem num Rembrandt, ou Van Gogh. Josh Brolin também esteve muito bem.
Melhor Actriz Secundária - Espanha é um país que supreende tudo e todos. Cada vez mais, seja no desporto, na taxa de desemprego, ou no cinema. Lá tinha que a Penélope falar um pouco de castelhano para não destoar. Penso que A Dúvida é um filme bastante interessante, e que Amy Adams e Viola Davis poderiam ter tido outros créditos. Mas hoje já ninguém quer martelar na religião. Estamos todos no lado direito de Deus.
Ainda que não muito flagrantes, os Óscares manifestam-se cada vez mais prémios de tendência re de acordo com os cartéis de cinema e os sindicatos de voto existentes em Hollywood. Mas este ano a produção musical foi mutio boa, e o Melhor Filme Estrangeiro foi uma surpresa com Departures de Yojiro Takita, categoria que tem ficado um pouco nas sombras. Melhor Filme de Animação só podia ser WALL.E. De resto, são categorias interessantes, mas não proeminentes. Seria bom que os Óscares perdessem um pouco a importância e dessem lugar de destaque a outros Prémiso como a Palma d' Ouro ou urso de Ouro, ainda só atribuídos ao cinema alternativo.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Portugal é, de facto, um país com imensos tesouros e talentos, alguns ainda por descobrir. importamos tanta cultura estrangeira que, granfde parte das vezes, ignoramos a nossa. Muitos pensam que (até eu próprio há uns tempos) o movimento progressivo passou apenas pelos magníficos Tantra e pelo lapso genial de José Cid. Mas não culmina aí. Em pleno Marcellismo, Portugal já demonstrava pontos de contatco com o exterior e forças para romper com a censura estabelecida. segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Não admira que passados 34 anos, os Dream Theater decidissem prestar tributo a um dos grupos fundadores do hard rock/heavy metal, tocando ao vivo, na integridade, este álbum ao vivo. Made in Japan é um álbum tão importante e único que deve ser analisado como outro álbum de estúdio dos Purple. quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
«Yesterday, the greatest question was decided qhich was ever debated in America, and a greater perhaps never was nor will be decided among men. A resolution was passed [...] that these United States colonies are, and of right ought to be, free and independent states.» John Adamssexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Os Franz Ferdinand entram em 2009 com um ponto de exclamação e uma atitude velha renovada. Muito mais sintética, mas a mesma descontraída de sempre. A atitude boémia e epicurista, Tonight! não poderia ser mais propositado. Diria mesmo que surgiu uma nova atitude Ferdinandista, que se veio a comprovar neste álbum de quatro escoceses que revivalizaram o rock e, sobretudo deram-lhe algum carisma. Confesso que não sou grande, ou mesmo aprecicador de Franz Ferdinand, mas algum crédito tem de ser dado a este gajos. Eles tentam «mesmo» ser criativos, e manter-se fiéis às suas raízes. Esse é um grande dilema dos dias de hoje, renovar, refrescar o som, mas ao mesmo tempo não se tornar um vendido «comercialóide». Não sei dizer se isso acontece com os Franz Ferdinand porque isso sempre aconteceu, essa sempre foi a visão dos Ferdinand e o seu estilo próprio. Kapranos há uns anos atrás, a propósito do 2º álbum dos Ferdinand disse que estavam relutantes em lançar algo tão depressa, porque já tanta coisa tinha sido produzida desde os Beatles, que são a sua maior fonte de inspiração.