quinta-feira, 27 de novembro de 2008

OASIS - DIG OUT YOUR SOUL (2008, WARNER BROTHER RECORDS)

Sendo 2008 um ano de regressos também os irmãos mais controversos do pop rock britânico ansiavam um regresso. Armados em Beatles da nova geração, as guitarras e os fortes vocais e ainda uma queda para o cenário psicadélico fazem dos Oasis uma banda a evitar no meio do deserto. Mas não se pode ignorar o facto de que existem e de que eles próprios defendem a sua importância. Tal como a banda, este álbum é pegar ou largar. com certeza as miúdas, entretanto muits delas agoras mães de putos rebeldes, continuam a achar interesse naqueles bêbados de Manchester que são conhecidos por estarem bêbados grande parte do tempo e dizerem «fuck» e «mate» parte maior do tempo ainda. Don't believe the truth foi mau decepcionante demais para ser verdade, e Dig Out Your Soul era agauardado com alguma expectativa.
Sinceramente, acho que tem boas canções, e que seria mais apropriado como lançamento de verão, do que propriamente para preencher a época do frio. Grande parte das músicas é desprovida de significado e, sobretudo, muito impessoais. Safa-se algum talento instrumental, mas vêm a atalho de foice das novas gerações do rock britânico que carregaram no cru da distorção das guitarras. Facilmente identificável com um álbum novo dos Artic Monkeys.
Basta cpomeçar pelo título: o que será que quer dizer «Dig Out Your Soul», esgravata a tua alma??!?!?!
Bag it Up é o tema de abertura, e Liam Gallagher carrega na sua voz de bagaço. Sabe-se lá quantas vezes é que aqueles dois já anarama à tareia. Provavelmente ainda devem repercutir nas letras quem estragou o brinquedo de quem. E para mais são os únicos sobreviventes da formação original, havendo poucos que queiram resistir às birrinhas dos irmãos Gallagher. Neste momento aidna devem estar a discutir quem tem projecção em palco, quem deve estar ao centro, quem vai ter os coros principais. e outras pintelhices. De certeza que Gem Archer e Andy bell estºão lá penas para sacar o deles.
As guitarras são simples, com uma distorção simples e crua, e uma aposta crescente nos teclados a que Jay Darlington fica responsável nas digressões.
Schock of Lightning é outra sem nexo. Parece aquele tema que passa para dar pica aqundo de uma saída nocturna. «Love is drum machine....» o que será que esta merda quer dize. Nem de propósito metem um solo de bateria no meio da faixa, nem de perto nem de longe de um solo de tachos e panelas que Zak Starkey teve de materializar. Aliás do actual alinhamento, os Oasis não têm nenhum baterista, tendo destroçado quaisqer résteas dos perídos aureos, se é que houve algum, da banda.
A balada melosa pronta para verter lágrimas de crocodilos vem em I'm Outta Time, mais uma vez a pedir aquela atenção egocentrista e mimada. Causa-lhes tanta emoção como ver o Leeds United ganhar.... Ainda por cima acham-se uns George Harrison como While My Guitar Gently Weeps. E (Get Off Your) High Horse Lady soa-me estranhamente a uma balda pastoral dos Beatles que não são poucas.
Para mim os Oasis não trazem nada de novo. E se calhar nunca o fizeram. Têm o mérito de compor algumas boas músicas, mas que são tudo, menos originais. talvez venham aí denovo para serem escorraçados, e depois se enfrascarem no pub, escreverem músicas de menininhos coitado e incompreendidos, enquanto vêm o jogo do «menino de ouro».
Particularidades de te álbum destaca-se o facto de ter um bom tema em Falling Down, que tem uma boa participação vocal de Noel e dos teclados, e of acto de ter sido escrito e gravado em Abbey Road.
Os Oasis querem mesmo viver às somrbas do passado do rock britânico e carregar o seu legado, mas parece-me ser areia demais para o carochazinho deles.

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