sábado, 15 de novembro de 2008

KORN - UNTITLED (2007, VIRGIN RECORDS)



Os KoRn chegam aos seus 15 anos de carreira com muita pouca criatividade, mas muit a vontade de fazer. São uma banda de renegados, depravados e ainda por cima querem permenecer no estrelato, quando todo o seu conjunto está prestes a desmoronar-se. mas Jonathan Davis e Cª não querem esmorecer, e estão determinados a continuar sem Brian «Head» Welsh que, de repente, viu a luz e decidiu tornar-se uma fnático religioso, e David Silveria que deixou de acreditar nos KoRn. Contudo, não deixei de ficar supreendido com alguns eruditos musicias a encontrarem gosto na música destes velhos «putos».
A banda que tinha um fétiche pelo subconsciente negro, da inocência precocemente corrompida, e uma obsessão pelo abuso sexual de menores, leva estes conceitos para o universo distorcido. See you on the othe Side queria demonstrar o lado negro, e surrealista que já tinha sido enveredado pelo Take a Look in The Mirror. Para além disso e de queerer demonstrar a dor que vagueia pela alma de Jonathan Davis, cujas tendências homossexuais ainda não são evidentes, alia-se ao humilde estilo de James «Munky» Shaffer, cuja criatividade é ultrapassada, de longe, pela habilidade de Head, que entretanto abandonara a banda. Reginald «Fieldy» Arvizu e a sua pose de ex-rufia das ruas, com camisa dos Lakers já não dá o aspecto «porreiro» que banda cria implementar no auge do nu-metal. De facto, o nu-metal é um estilo falhado e decrépito, que felizmente, poucos são os que revêm nele, apesar de ter constituído uma verdadeira paranóia dos meus anos de adolescência.
hoje os Korn parecem dispostos a renovar o nu-metal e acrescentar-lhe um cariz electrónico, e incomodamente pop, aos riffs brejeiros carregados de distorção que vinham do nu-metal. Apesar de tudo, todo este movimento centrava-se na aparência, e no estilo irreverente e agora que olho para trás, estúpido. Nada disto estava para durar, e os KoRn querem sobreviver, mas não fazem por isso. Continuam com a atitude machista de alguém que só podia sobreviver com um nome artístico. Bitch We Got A Problem e Innocent Bystander reflecte a falta de maturidade não só lírica, mas técnica. Apenas demonstra uns cotas que se renderam a uma indústria que conseguiram dominar, pelo menos na gestão da própria carreira, mas que seguem os mesmos princípios e, que não conseguem fazer mais nada. Killing é daquelas canções que ouvem nos primeiros segundos, e é de uma simplicidade azeiteira. Esta é sem dúvida a melhor palvra para definir os KoRn, azeiteiros, que ainda não tiveram discernimento de descobrir o seu próprio espaço na música decadente e decrépita.
Estava na altura de se olharem e reverem o seu próprio espaço na música. Crescer um pouco, como toda a gente. Especialmente a bicha do Jonathan Davis.

1 comentário:

Anónimo disse...

os korn deviam meter na cabeça que foram muito importantes para uma determinada geração. tiveram os seus anos dourados. eram bons na merda que se chama nu-metal, seja lá o que isso for. eu gostei deles, tu gostaste deles, muita gente gostou.
mas agora fazem tanto sentido como limpar o cu a pedras.

isto na minha opinião, como é óbvio.