Mas quem é que pode dar alguma relevância a esta me**a? Só mesmo eu para destruir o rançoso do Oliver Stone. Outro na minha lsiat de alvos a abater. Só lamento pelo Josh Brolin que é um grande talento.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
A LISTA DE SCHINDLER DE STEVEN SPIELBERG, 1993 UNIVERSAL STUDIOS

Contudo, o filme é tudo menos comemorativo ou provocador. Aliás, a realização deve ter-se concentrado num carácter cinematográfico mais próximo do documentário do que num filme tout-court. Sim até porque o tema é sensível, e há muitos que discutem ofacto de tudo ter sido um engodo, ou de nunca ter existido. O filme quer contrapor essa abordagem histórica metafísica, sobretudo, de um um holocausto que nunca existiu.
Por isso o filme é filmado de uma maneira fria e muito crua, como se da realidade se tratasse. Nesse sentido, Oskar Schindler (Liam Neeson), um influente membro do partido nazi chega à Polónia durante a invasão com uma prespectiva de lucro fácil. Ele não nutre qualquer simpatia pelos judeus polacos, que desde cedo são sujeitos a um conjunto de leis restritivas não apenas da sua liberdade, mas da sua dignidade inerentes à condição de serem humanos. Schindler tem um olhar lucrativo sobre o aspecto da guerra, e apoveita a mão-de-obra humana barata e, muitas vezes gratuita, dos judeus polacos. Cedo se percebe que a fabricar panelas, tachos e talheres se safavam de um destino funesto, a extradição para campos de concentração, ou serem abatidos a sangue frio.
O filme consegue muito bem transmitir, o rápido evoluir das situações, e muitas vezes o olhar incrédulo dos judeus polacos que pensvam serem indispensáveis como mão-de-obra para a expansão do III Reich, até à suspeição de campos de concentração e as suas câmaras de gás, construídas com o propósito de abater seres humanos, como se fossem uma epidemia.
O facto de ser filmado a preto e branco pode ter muitas conotações, assim como a sua longa duração. Mas penso que Spielberg queria dar-nos a prespectiva de espectador de um documentário, de um retrato fiél e isento. Como se estivéssemos a assistir a um dos elementos de prova apresentados no julgamento de Nuremberga. E escolha de Ralph Fiennes como Amon Goth o capitão nazi e chefe de campo, foi tudo menos aleatória, pois consegue encarnar o sentimento de arrogância e supremacia nietzchaino de que os alemães colectivamente padeciam.
A melhor cena do filme, em termos de diálogo e confrontos entre personagens, é quando Schindler tenta infrutíferamente convencer Göth de que a maior virtude de um homem com poder, é a liberdade de não usar. Ele tem o poder para usá-lo mas não o faz.
Não deixa de ser icónica, em termos visuais, a cena do «capuchinho de vermelho», que deambula pelas ruas de Carcóvia e, finalmente, só vemos perto do final o triste fado, concluindo que na realidade, o capuchinho não escapa da barriga do lobo mau.
A guerra caba por ter um impacto inesperado na humanidade de Schindler, que a meio do filme ele e o seu contabilista Itzhak Stern (Ben Kingsley), estão determinados a salvar o maior número de pessoas possível, assim como evitar cooperar para o prolongamento do conflito bélico, até à total bancarrota perto do final da guerra.
Certamente que A Lista de Schindler é um dos feitos mais importantes na carreira de Spielberg, o qual terá feito deste um projecto de vida. A forma como foi realizado, acaba por ser um filme histórico sem qualquer abordagem parcial. O filme é um relato, e uma descrição fiél do horror que aconteceu, permanecendo bem para lá de qualquer dúvida razoável.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Sigur Rós - Heima
Será quer quando pensavam na Islândia pensavam na bancarrota em que o país se encontra desde o final do mês passado, passando do ranking do melhor país para se viver, para quase o fund da tabela. Dá que pensar. Os sigur Rós mostram-nos a verdadeira Islândia
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Extreme - Kid Ego (Live 2008)
Quem for lá que peça para tocarem esta música e, já agora, peça ao Nunão para falar Português, mas des Açôres....
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
EDIÇÃO ESPECIAL #2: PORCUPINE TREE - STARS DIE, THE DELIRIUM YEARS 1991-1997 (2002, LAVA RECORDS)

Eu diria que Stars Die é o melhor instrumento para quem quiser conhecer a fundo o trabakho dos Tree, sobretudo a época mais experimentalista e desconhecida do público que agora vai aderindo às suas músicas. Ao contrário de in Absentia e Deadwing, Stars Die tem os grandes épicos, o psicadelismo, e o habitual binómio abstracção/alienação, combinados com a esquizofrenoa e a paranóia.
Quem quiser disfrutar de uma boa banda sonora pra um serão de ácidos, pode ouvir a excelente Voyage 34 [Phase One]. Ou um rock ambiental e paisagísitco que os associaram ao legado dos Pink Floyd com Radioactive Toy. Melhor ainda, para além do traço evolutivo, é a fidelidade ao carácter. Nitidamente que apesar de mais reconhecidos, os Tree não abandonaram os traços que os demarcam e que os tornam identificáveis. Steven Wilson enquanto condutor da banda mantém o tom de voz e as letras introspectivas e, sobretudo, psicológicas, contadas através de um divã de psicanálise. Melhor ainda é o contacto que se tém com as viagens instrumentias e o gosto apaixonado pelos sons naturais que já os Floyd aproveitavam para incorporar na sua «magia porgressiva» como é o caso The Sky moves Sideways» ou «Fuse The Sky».
Faltam ainda os elementos agressivos, e rasgados que hoje identificariam os Porcupine Tree como uma banda do metal progressivo. A distorção da guitarra é menos carregada, osa teclados mais melódicos e o baixo e a secção rítmica menos carregados. Não se trata de uma compilação de agradar o grande público e, eventualmente, quem só queira o In Absentia ou Deadwing terá alguma relutância em aceitá-lo. Mas depois de algumas audiçõoes, iram certamente integrá-lo. Sobretudo depois de ouvriem a rockeira Signify II. Uma das melhores compilações no género.
sábado, 25 de outubro de 2008
EDIÇÃO ESPECIAL #1: THE DOORS - BOX SET (1998, ELEKTRA RECORDS)
As Editoras discográficas, que recentemente perderam o poderio comercial que detinham nos anos 60 e 70 com vendas gigantes de discos de vinyl, reconhecem hoje cada vez mais a importância dos extras que trazem cada cd. Não admira que vejamos álbuns com páginas e páginas de livros incorporados, escritos pelos mais doutos críticos musicais. Já para não falar nos eventuais cartazes, e acessórios personalizados ou autografados. Mas muito disto é para o «fã pagador», aquele que está disposto a vender quase, ou mesmo a própria roupa para adquirir estes obejecto valisosos.
Embora esta edição não nos leve a tanto, já pode ter algum peso na carteira, sobretudo pelo seu conteúdo especial, um livro inteiramente dedicado aos Doors, e falando em voz activa, pelo menos os membros restantes; Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore.
Para além do forte mercado dos DVD's, que resiste melhor à pirataria, a Box Set dos Doors é, se calhar, o futuro reservado às editoras, visto que são estas edições especiais que podem resistir um pouco ao «mercado» paralelo. Especialmente no caso de uma banda como os Doors, que têm centenas de material inédito e, algum dele, célebre como é o caso da «Celebration of the Lizard, um épico dos Doors que apenas recentmente foi incorporado na remasterização do álbum Waiting for the Sun.
Esta Box Especial foi muito bem concebida ao incorporar não apenas um álbum de canções e versões de canções conhecidas inéditas, algumas até bastante diferentes das que viram a luz do dia como a versão acústica da «Hyacinth House». Without A Safety Net é o primeiro disco. Nele podem contar com duas grandes revelações «Black Train Song», um épico tocado ao vivo, em que a introdução insrumental faz lembrar um comboio, muito graças à brilhante execução de Krieger e aos teclados de Manzarek, e a magistral jam «Rock is Dead». Esta música tem uma história curiosa, o facto de os 4 Doors virem de uma noitada, podres de bêbados, directamente para o estúdio. Basta ouvir o discurso de Jim Morrison a meio da canção, para ver o delírio em que o grupo se encontrava. Felizemnte conservram-na sem qualquer tratamento, para além de conter uma ironia fatal, que muitas bandas viriam a repetir o conceito.
Os Doors ficaram conhecidos como os primeiros músicos a quebrar a barreira de duração das músicas, pelo menos no contexto da música moderna, particularmente o rock. the Celebration of The Lizard é um desses momentos, também pela brilhante capacidade de Morrison como contador de estórias, quase como um profeta. Já para não falar da capacidade dos restantes membros acompanharem a improvisação incosciente de Morrison em palco, que raramente seguia a música tal e qual ela se reflectia em estúdio.
Como não podia deixar de ser, a Box vem integrada com um concerto ao vivo, desta feita, em Nova Iorque em 17 e 18 de Janeiro de 1970, na última digressão dos Doors a promover o icónico Morrison Hotel. Vem acompanhada, obviamente, com o clássico de abertura Roadhouse Blues. E ainda um Best of incoporado, desta vez com as preferidas do remanescente dos Doors, supreendentemente vão achar favoritas aquelas que menos esperavam. Eu sinceramente esperava ver When the music's over ou a Soft Parade ali pelo meio, mas Without A Safety Net compensa bem a compra da box, ou então em formato virtual, acessível a partir de qualquer programa de partilha de ficheiros.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
dEUS - Theme from a Turnpike (live)
Uma grande música que ao vivo soa ainda melhor. Eu acho que é inspirada nos Sopranos. New Jersey Turnpike soa suspeito.....
Subscrever:
Mensagens (Atom)