segunda-feira, 27 de abril de 2009

Led Zeppelin tribute band - In the Light

Esta é a liberdade última. Grande órgão inicial, o amador John Paul Jones (baixista e teclista dos Led Zeppelin) a demonstrar-se muito competente..... Aqui razoavelmnte impersnados.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

BLASTED MECHANISM - MIND AT LARGE (2009 EMI/VALENTIM DE CARVALHO)


«Epá já ouviste o novo cd dos Blasted? Hey não. Mas então, está bom? Sim, meu. muito à frente. então mas está muito diferente? Epá, não. Está tudo na mesma. Meteram umas vozes do Agostinho da Silva. Mas tipo é Blasted, estás a ver?»
Esta seria um modelo de conversa a ter entre os muitos jovens da geração de promissores descendentes do amadurecimento da apelidada «democracia de Abril» ao capitalismo globalista e europeísta. Mas sim os Blasted lançaram um novo álbum. com o seu estilo muito próprio, e explorador.
Inicialmente, os Blasted Mechanism parecem mai em remodelar o seu estilo em palco com fatos que tornem gradulamente mais complicado tocar um instrumento do que tocar o isntrumento em si. Durante a digressão de Sound in Light/Light in Sound, os instrumentos tornaram-se cada vez mais estranhos e vanguardistas. Com sítaras e guitarras e dois braços, mas sempre com o sentimento de nunca estaarem ao nível do que os instrumentos eram capazes.
À parte de tudo isso, mérito tem de ser reconhecido quanto à escolha do substituto de Karkov. Pelo menos na voz a escolha foi acertada. Guisthu, representa tudo o que Karkov foi em actuação e atitude. Um sósia por assim dizer, mas falta-lhe o arisma. Karlkov lidava com as audiênmcias como um líder nato, do seu exército. Guisthu refugia-ser na mesma sequência de voz. Dá para ver que o seu esforço musical, ou conhecimento por assim dizer, não é, pelo menos, superior ao de Karkov.
As secções instrumentais mantêm-se quase que inalteradas e seguem ao mesmo ritmo quase todo o disco. A dada altura não sabemos se estamos num música diferente, ou se são todas clones de Under the Sun, ou para os mais leigos de Start to Move. è verdade que a msicelânea de estilos que compõem os Blasted dá-lhes uma certa originalidade, mas a repetitividade, demonstra dificuldade em composição de músicas. Este rock tribal electrónico com fusões variadas é o paradigma e a linha rigída de composição. Os Blasted complexificaram tanto, ou inovaram tanto que tornaram-se a semente do seu fracasso parcial. Por outro lado os Blasted seguem em frente não criando, mas recriando. Limitam-se a remisturar indefenidamente, ao ponto de ser irrelevante o conteíudo da música, desde que dê para curtir numa boate minada de freaks e pessoal todos o World Music. Basciamente Mind at Large é um banda sonora ideal para fazer uma festa numas caves velhas com pessoal todo alternativo. Pelo menos, segndo o meu ponto de vista.
Pouco há que assinalar sobre o novo cd dos Blasted. Talvez com a introdução de alguns ritmos latinos, mas lá está isso é mais recriar e tentar manter aquele padrão que lhes passou a ser exigido implicitamente de forçar as barreiras normais de criação musical. Também se tornou estranho com o passar dos tempos, uma banda sendo composta por tantos instrumentistas, ainda nºão se tenha desenvolvido mais na parte técnica, e se torne cada vez mais dependente da voz. Apesar de tudo é um álbum agrdável de se ouvir, com malhas bem sacadas. Veja-se Blast Your Mind com um excelente riff sacado do bambuleco e com uns efeitos brutais da sítara e do didjeridoo, que foi sempre um dos grandes fortes dos Blasted, que não foi esquecido. Source of the Light é mais um desses belos exemplos. A visão filosófica continua, mas mais nos temas das músicas. As letras são apelativas, mas incapazes de converter as ideias que se quer ilustrar. E mesmo se fossem, o público alvo dos Blasted poucos são os que conseguem perceber todas as suas implicações e se interessam pelas referências bibliográficas e ideológicas constantes como o livor de Charles Tart, Puthoff e Targ, vulgarmente podendo ser designados como ocultocionistas, ciências do oculto, também pseudo-ciências. Quando ouvem Blasted querem é mexer-se alvorada adentro, cheios de anfetaminas e metaanfetaminas.

domingo, 19 de abril de 2009

DAZKARIEH - DI BOX ARRUDA DOS VINHOS 18.04.2009

Volvidos cincos anos, regrssei à terra onde passei três anos da minha formação enquanto jovem, na expectativa de poder adquirir maturidade e conhecimento precocemente. Hoje descubro que ainda hoje estou por descobri-lo, e por obtê-la, aquém, sempre, do absoluto.Mal advinhava eu que um dia haveria de ter uma das melhores experiências com uma das bandas mais acarinhadas por mim, e por pessoas que me são próximas, e em crescendo. Fico estupefacto, também, com o facto de Arruda ter o seu próprio Garage/ Hard Club e a explorar cada vez mais as potencialidades culturais do conelho. Afinal, aquilo não pode ser só touradas e vinho tinto, e betos campesinos à mistura. Nos meus anos foram assim, Arruda, uma vila do interior, a 20 kms de Lisboa. Quem quisesse conhecer a Estremadura provinciana bem que podia ser assim.

Contudo, um Sr. actual dono do DI Box soube fazer tranformar o clube aliado a um restaurante muito sumptuoso. Aliás assim que vi o concerto agendado revelou-se uma surpresa, tal como em Sesimbra em Agsoto passado em que gostei imenso de poder conviver com os membros da banda. deculpem-me de antemão se sou muito chato, é porque é dificíl conter o entusiasmo de poder conhecer de perto uma banda do coração. A casa não estava cheia, e o quarteto já esteve habituado a salas mais cheias e repletas. Parecia, contudo transparecer-se alguma timidez, mascomo se viu, era apenas da plateia que se continha e não aderia à música com facilidade. Talvez por desconhecimento, ou se calhar algum embaraço, por de facto a plateia ser tão pequena. Mas estes momento são os que se proporcionam mais intimistas e melhores para a relação público/banda, que os Dazkareih tão acarinham e apreciam. Mas passados cerca de 30 minutos e já a amaldiçoar-me por não ter trazido a máquina, as nmúsicas de Hemisférios começavam a fazer sentido para mim. Acostumei-me à batida de André silva, que se integrou mais que harmonicamente no seio do grupo, incorporando no set um adufe isso mesmo, um adufe.

O alinhamento deles em palco mais se pareciam com os Transatlantic com André a fazer jus ao Mike Portnoy, à esquerda do palco, à sua maneira.Joana deu o mote de partida com Borda d'Água, canção arrnjada e recuperada dos cantares tradicionais que compões o 2º disco de Hemisférios. Vasco pegou no seu bouzouki português, que se mostra um instrumento multifacteado, pelo su composição. Mas a Nyckelharpa que tão melodicamente soava em Incógnita Alquimia não foi esquecida, e aproveitada em vários temas de Hemisférios. Coroar, Eras Tão Bonita, Snafona e Alvorada Sanbresa estiveram presentes, num digressão que promete divulgar este álbum muito bem conseguido. Do primeiro Hemisfério, os temas originais também foram vários e poderosos, com a banda a puxar bastante mais à adrenalina. Caminhos Turvos, o single de estreia, e Sáfaro foram alguns das canções que puxavam lentamente pela audiência renitente. Alguns haviam que conheciam as músicas de Dazkarieh, temas antigos. Por isso Incógnita Alquimia foi revisitado. Meninas Vamos à Murta, Senhora da Azenha, ou o instrumental Nyckelpower, e a especial Vitorina, que deve ser a música tradicional como mais rasgos de potência que conheço. Apenas os dois primeiros álbuns, mais experimentais foram negligenciados, até com algum sentido. Mas ficaram as saudades de Rosa de Lava e Estrela de Cinco Pontas, Na Boca do Lobo. Longe em segredo deu para descansar, antes de fazerem dois encores, e agradecerem a um público tão pequeno. Só mesmo pessoas que adoram a Música, tenham tanta vontade em tocar.

Parabéns ao grande Luís Peixoto que soube recuperar a Sanfona com malhas tão boas. Despedimo-nos com Olhos de Maré e se possível até ao Pinhal Novo. Um grande abraço.....

sábado, 18 de abril de 2009

CHE - 1ª PARTE O ARGENTINO DE STEVEN SODERBERGH (2008, INDEPENDENTE)

Ernesto Che Guevara é e será objecto de uma adoração quase mísitca. Certo é também, que muito provavelmente ele nunca quis ser o ícone em que se tornou, e manipulação que muitos têm lucrado com a sua imagem e da famosa fotografia de Alberto Korda. Semelhante reacção hipotética teve também John Adams, quando observou a magnamitude do quadro de John Trumbull.
Mas para fazer um filme sobre a vida dos mais nobres dos indivíduos, não há que pintar expectativas, mas surpreender os leigos com a humanidade e o carácter verdadeiro das pessoas. Costuma-se dizer «Atrás de mim virá, Quem de mim santo fará» e nesse sentido não é estranho que Fidel tenha dito que a História o absolvirá, e certamento, o fará. Para demonstrar-se como realmente era, Che deixou vários diários, das viagens e das empresas em que enveradava. Che viveu sempre a sua vida com princípios e determinação, ele regia-se por ideais que cumpria com rigidez, era devoto ao cumprimentos dos mesmos, e o das suas convicções.
O filme é baseado nos vários diários que Che foi relatando e o próprio estilo de realização de Soderbergh que se coaduna com a adaptação dos mesmos diários. A tradicional variação temporal na história acontece com frequência e mudança de cena são algumas das técnicas adaptadas e masterizadas por soderbergh. O facto de a preparação da Guerrilha e da Revolução dos Barbudos, ocorrer quase em simultâneo com o discurso de defesa de che em plena ONU, parece-nos estranho, senão bizarro. Mas Soderbergh consegu fazer com que essa variação ocorra com naturalidade, recorrendo às variações de câmara, de modo a que instintamente, o observador se situe sempre no espaço temporal.
Muitos diriam que parece um comentário, mas se está a fazer um relato fidedigno daquilo que che contou e nos deixou. O filme consegue ser cativante, se bem que o tema deve ser do interesse de quem o vai ver. Daí que o campo de acção do filme possa ser limitado, talvez de geração para geração, à medida que a cultura imperialista se tem impregnado cada vez mais nas mentes dos mais jovens. À parte de convicções políticas Che tem uma grande lição a conceder a todos os jovens de hoje: ele foi sempre partidário da verdade, em ser verdadeiro. O filme frisa bem essa aspecto da sua característica, como também já o tinha feito em os Diários de Motocicleta.

Soderbergh começa por relatar o início da Revolução no México, se bem que parece-nos estranho ver um Che tão alto, impersonado na pessoa de Del Toro. De qualquer maneira, o realismo é pautado em todos os momentos do filme, aliás essencial para um filme deste género. Facilmente se podera pelidar de faccioso qualquer orientação em contrário. Há-os casos que são chocantes, mas que o próprio che relatou nos seus diários e reafirmou perante as Nações Unidas. Porque todos os movimentos revolucionários, que apelam a ideais superiores, são interpoladas por atribulações, desvios e males, sucumbimentos. Mas um juíz é sempre colocado numa posição dificíl a justiça rigída e a candura e a misericórdia. Che era realista e acreditava na determinação do Homem e a sua aceitação a ideias superiores, como Marxista que era.
O Filme consegue, na minha óptica, entregar-nos os factos a nosso valor sem qualquer pré-juízo, se bem que a Revolução dos Barbudos, despoletou-se sem qualquer acepção política, em termos de adesão a blocos geo-estratégicos. Isto é o que Fidel e seus camaradas pretendiam era justiça social e o fim da corrupção, e da sujeição económcia e política aos Estados unidos, principalmente.
De resto o filme parece-me uma reconstituição histórica. Há bastante interesse no detalhe da táctica de Guerrilha que Che procurou desenvolver e explorar. A caminhada desde a saída da selva, até à caminhada até Havana. Pelo meio passa a exclusão social, a opressão, a educação, e a justificação dos meios para obter determinados fins.
Bem observado, é as lutas, os confrontos que Che teve de enfrentar por oposição ao soldado armado em plena guerra, e guerra da exploração e exposição das fraquezas atravez de perguntas hipócritas pelo jornalista. não admira que Che tenha afirmado, que prefira mil vezes a enfrentar um soldado, a enfrentar um jornalista. A verdade deve ser exposta....

domingo, 12 de abril de 2009

BLASTED MECHANISM AO VIVO NA LAGOA DAS 7 CIDADES - 11 DE ABRIL DE 2009


Não estive lá, mas com certeza foi um concerto para se reviver. Os Blasted sempre assumiram como portugueses de outra galáxia e, por isso, o exotismo das suas ideias e imagem sempre fizeram parte do conceito intrínseco da banda. Fatos exuberantes, linguagem impronunciável, nomes ainda mais estranhos. Agora que Karkov voltou a ser terráqueo, um terráqueo deixou de o ser. para se tornar um Karkoviano, o recentemente apelidado Guitshu, antigo fã dos Blasted.
Lua cheia, foi assim denominado este evento conjunto, e que aproveitou o misticismo remanescente dos Atlantes, para dar um novo significado aos Açores, enquanto palco musical. Os Açoreanos bem que se podiam queixar de presença musical no seu espaço, e na enorme dificuldade que é regressar ao continente só para ver um concerto.
Pois, desta feita, e seguindo o exemplo Nuno Bettencourt dos Extreme, aproveitou-se o ambiente mísitico que são os Açores. Mesmo sendo desabitados de extra-terrestres, os Blasted fizeram questão de premiar alguns ouvintes para fazerem parte da plateia sortuda que assistiria ao cobncerto de estreia da nova digressão. Tal como Sound in Light, os Blasted aprenderam a mexer e trbalhar com a rede cibernética, e tirar proveitos a seu favor. Mind At Large, faz também sua estreia na rede , onde alguns dos conteúdos são especiais, e extra face ao formato físico que em breve se estreará. O novo álbum foi demonstrado em plenitude, aproveitando alguns temas antigos, a que Guitshu dse adaptou, segundo dizem, na perfeição.
Apesar de tudo, oa Blasted tem um pendor irresistível para a repetição, cuja fusão entre tribal, electrónico-futurista, e rock miscelânico se está a tornar, deveras, enfadonha. Mesmo assim não deixa de ser uma experiência envolvente.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

SEPULTURA - A-LEX (2009, STEAMHAMMER RECORDS)

É um facto que, livros servem de inspiração a muitos outros fenómenos artísiticos. E não será a primeira, nem a última vez que A Laranja Mecânica de Anthony Burgess e a sua brilhante adaptação por Stanley Kubrick servirão de referência expressa a o que quer que seja.
O culto e mito daviolência, e todos os factos que fizeram os Droogies um fenómeno peculiar moderno, foram o mote para os Sepultura escreverem uma peça nova. Afinal, ao que parece, Derrick Green não se resolve só a músculos e gritos guturais. A tradição dos seus álbuns terem qualquer tipo de referência bibliográfica já vêm desde Arise, e passaram por cá também com Roorback de Von Roorback.
Desta vez trouxeram-nos um álbum verdadeiramente conceptual, totalmente inspirado na obra. as 18 faixas são um percurso pela vida de Alex, ou de latim A-Lex, ausência de lei e ordem, ou regime anárquico. O que vão encontrar também, é um álbum trash, cheio de riffs carregados de distorção, pedaleiras duplas, baixo grave e também ele distorcido, e vozes negras e profundas.
Lá para o meio podem contentar-se conm uma adaptação pouco convencional de peças da 9ª Sinfonia, estilo banda sueca de heavy metal com paixões pelo classicismo. Há um pouco de tudo neste álbum, até uma capa estilo H.R. Giger.
Agora que único elo das raízes são Andreas Kisser, que de repente se viu sem apoio do último irmão desavindo do clã Cavalera, Igor, e apenas com o seu companheiro de armas Paulo Jr., avançou em frente com a prata que tinha. Assim pelas incursões em territórios Yankees Derrick Green trouxe Jean Dollabella. Mas para quem está de fora este interesse cultural pode estar apenas nas letras imperceptíveis que Derrik Green e a sua voz estilo Phil Anselmo, só que mais carregada. As músicas es~tão quase sempre no mesmo andamento, e é em batida rápida que nós passamos por toda a vida de Alex. A novidade cosiste na presença acentuada de teclados que até então não tinham sido incluídos com tanta presença em álbuns dos Sepultura. A incursão pelo álbum através Moloko Mesto, mais parece Fucking Hostile dos Pantera. Provavelmente alusivo à cena de pancadaria em pleno teatro abandonado em que os Droogies, arreiam completamente o pêlo aos outros marginais.
Este seria o teste derradeiro de Jean Dollabella, para saber se os Sepultura resistem ainda hoje sem o clã Cavalera. E a resposta é, ninguém quer saber. Provavelmente o pessoal que curtia Sepultura antigamente, já nem é o mesmo que o de hoje, e sinceramente ninguém está preocupado com isso. Se calhar, há um interesse maior pelos Sepultura hoje, doque os projectos paralelos dos irmãos Cavalera, e eles nem são um elemento assim tão importante. Kisser e Paulo Jr conseguiram assumir a posição de liderança criativa na banda e com algumas referências ao lado positivo, pelo menos o interesse em fenómenos que não a guerra e grades de cerveja, e manterem-se fiéis às raízes da banda de Belo Horizonte.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Estes Srs. andam armados em ruditos. Agora sem os irmãos Cavalera, que reuniram a família, Andreas Kisser e Paulo Jr. meteram Derek Green a falar Português Brasileiro. Já é da galera. o cara!!!!!