domingo, 12 de abril de 2009

BLASTED MECHANISM AO VIVO NA LAGOA DAS 7 CIDADES - 11 DE ABRIL DE 2009


Não estive lá, mas com certeza foi um concerto para se reviver. Os Blasted sempre assumiram como portugueses de outra galáxia e, por isso, o exotismo das suas ideias e imagem sempre fizeram parte do conceito intrínseco da banda. Fatos exuberantes, linguagem impronunciável, nomes ainda mais estranhos. Agora que Karkov voltou a ser terráqueo, um terráqueo deixou de o ser. para se tornar um Karkoviano, o recentemente apelidado Guitshu, antigo fã dos Blasted.
Lua cheia, foi assim denominado este evento conjunto, e que aproveitou o misticismo remanescente dos Atlantes, para dar um novo significado aos Açores, enquanto palco musical. Os Açoreanos bem que se podiam queixar de presença musical no seu espaço, e na enorme dificuldade que é regressar ao continente só para ver um concerto.
Pois, desta feita, e seguindo o exemplo Nuno Bettencourt dos Extreme, aproveitou-se o ambiente mísitico que são os Açores. Mesmo sendo desabitados de extra-terrestres, os Blasted fizeram questão de premiar alguns ouvintes para fazerem parte da plateia sortuda que assistiria ao cobncerto de estreia da nova digressão. Tal como Sound in Light, os Blasted aprenderam a mexer e trbalhar com a rede cibernética, e tirar proveitos a seu favor. Mind At Large, faz também sua estreia na rede , onde alguns dos conteúdos são especiais, e extra face ao formato físico que em breve se estreará. O novo álbum foi demonstrado em plenitude, aproveitando alguns temas antigos, a que Guitshu dse adaptou, segundo dizem, na perfeição.
Apesar de tudo, oa Blasted tem um pendor irresistível para a repetição, cuja fusão entre tribal, electrónico-futurista, e rock miscelânico se está a tornar, deveras, enfadonha. Mesmo assim não deixa de ser uma experiência envolvente.

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