domingo, 19 de abril de 2009

DAZKARIEH - DI BOX ARRUDA DOS VINHOS 18.04.2009

Volvidos cincos anos, regrssei à terra onde passei três anos da minha formação enquanto jovem, na expectativa de poder adquirir maturidade e conhecimento precocemente. Hoje descubro que ainda hoje estou por descobri-lo, e por obtê-la, aquém, sempre, do absoluto.Mal advinhava eu que um dia haveria de ter uma das melhores experiências com uma das bandas mais acarinhadas por mim, e por pessoas que me são próximas, e em crescendo. Fico estupefacto, também, com o facto de Arruda ter o seu próprio Garage/ Hard Club e a explorar cada vez mais as potencialidades culturais do conelho. Afinal, aquilo não pode ser só touradas e vinho tinto, e betos campesinos à mistura. Nos meus anos foram assim, Arruda, uma vila do interior, a 20 kms de Lisboa. Quem quisesse conhecer a Estremadura provinciana bem que podia ser assim.

Contudo, um Sr. actual dono do DI Box soube fazer tranformar o clube aliado a um restaurante muito sumptuoso. Aliás assim que vi o concerto agendado revelou-se uma surpresa, tal como em Sesimbra em Agsoto passado em que gostei imenso de poder conviver com os membros da banda. deculpem-me de antemão se sou muito chato, é porque é dificíl conter o entusiasmo de poder conhecer de perto uma banda do coração. A casa não estava cheia, e o quarteto já esteve habituado a salas mais cheias e repletas. Parecia, contudo transparecer-se alguma timidez, mascomo se viu, era apenas da plateia que se continha e não aderia à música com facilidade. Talvez por desconhecimento, ou se calhar algum embaraço, por de facto a plateia ser tão pequena. Mas estes momento são os que se proporcionam mais intimistas e melhores para a relação público/banda, que os Dazkareih tão acarinham e apreciam. Mas passados cerca de 30 minutos e já a amaldiçoar-me por não ter trazido a máquina, as nmúsicas de Hemisférios começavam a fazer sentido para mim. Acostumei-me à batida de André silva, que se integrou mais que harmonicamente no seio do grupo, incorporando no set um adufe isso mesmo, um adufe.

O alinhamento deles em palco mais se pareciam com os Transatlantic com André a fazer jus ao Mike Portnoy, à esquerda do palco, à sua maneira.Joana deu o mote de partida com Borda d'Água, canção arrnjada e recuperada dos cantares tradicionais que compões o 2º disco de Hemisférios. Vasco pegou no seu bouzouki português, que se mostra um instrumento multifacteado, pelo su composição. Mas a Nyckelharpa que tão melodicamente soava em Incógnita Alquimia não foi esquecida, e aproveitada em vários temas de Hemisférios. Coroar, Eras Tão Bonita, Snafona e Alvorada Sanbresa estiveram presentes, num digressão que promete divulgar este álbum muito bem conseguido. Do primeiro Hemisfério, os temas originais também foram vários e poderosos, com a banda a puxar bastante mais à adrenalina. Caminhos Turvos, o single de estreia, e Sáfaro foram alguns das canções que puxavam lentamente pela audiência renitente. Alguns haviam que conheciam as músicas de Dazkarieh, temas antigos. Por isso Incógnita Alquimia foi revisitado. Meninas Vamos à Murta, Senhora da Azenha, ou o instrumental Nyckelpower, e a especial Vitorina, que deve ser a música tradicional como mais rasgos de potência que conheço. Apenas os dois primeiros álbuns, mais experimentais foram negligenciados, até com algum sentido. Mas ficaram as saudades de Rosa de Lava e Estrela de Cinco Pontas, Na Boca do Lobo. Longe em segredo deu para descansar, antes de fazerem dois encores, e agradecerem a um público tão pequeno. Só mesmo pessoas que adoram a Música, tenham tanta vontade em tocar.

Parabéns ao grande Luís Peixoto que soube recuperar a Sanfona com malhas tão boas. Despedimo-nos com Olhos de Maré e se possível até ao Pinhal Novo. Um grande abraço.....

1 comentário:

ricardo disse...

:)

gostei do post!