sexta-feira, 10 de abril de 2009

SEPULTURA - A-LEX (2009, STEAMHAMMER RECORDS)

É um facto que, livros servem de inspiração a muitos outros fenómenos artísiticos. E não será a primeira, nem a última vez que A Laranja Mecânica de Anthony Burgess e a sua brilhante adaptação por Stanley Kubrick servirão de referência expressa a o que quer que seja.
O culto e mito daviolência, e todos os factos que fizeram os Droogies um fenómeno peculiar moderno, foram o mote para os Sepultura escreverem uma peça nova. Afinal, ao que parece, Derrick Green não se resolve só a músculos e gritos guturais. A tradição dos seus álbuns terem qualquer tipo de referência bibliográfica já vêm desde Arise, e passaram por cá também com Roorback de Von Roorback.
Desta vez trouxeram-nos um álbum verdadeiramente conceptual, totalmente inspirado na obra. as 18 faixas são um percurso pela vida de Alex, ou de latim A-Lex, ausência de lei e ordem, ou regime anárquico. O que vão encontrar também, é um álbum trash, cheio de riffs carregados de distorção, pedaleiras duplas, baixo grave e também ele distorcido, e vozes negras e profundas.
Lá para o meio podem contentar-se conm uma adaptação pouco convencional de peças da 9ª Sinfonia, estilo banda sueca de heavy metal com paixões pelo classicismo. Há um pouco de tudo neste álbum, até uma capa estilo H.R. Giger.
Agora que único elo das raízes são Andreas Kisser, que de repente se viu sem apoio do último irmão desavindo do clã Cavalera, Igor, e apenas com o seu companheiro de armas Paulo Jr., avançou em frente com a prata que tinha. Assim pelas incursões em territórios Yankees Derrick Green trouxe Jean Dollabella. Mas para quem está de fora este interesse cultural pode estar apenas nas letras imperceptíveis que Derrik Green e a sua voz estilo Phil Anselmo, só que mais carregada. As músicas es~tão quase sempre no mesmo andamento, e é em batida rápida que nós passamos por toda a vida de Alex. A novidade cosiste na presença acentuada de teclados que até então não tinham sido incluídos com tanta presença em álbuns dos Sepultura. A incursão pelo álbum através Moloko Mesto, mais parece Fucking Hostile dos Pantera. Provavelmente alusivo à cena de pancadaria em pleno teatro abandonado em que os Droogies, arreiam completamente o pêlo aos outros marginais.
Este seria o teste derradeiro de Jean Dollabella, para saber se os Sepultura resistem ainda hoje sem o clã Cavalera. E a resposta é, ninguém quer saber. Provavelmente o pessoal que curtia Sepultura antigamente, já nem é o mesmo que o de hoje, e sinceramente ninguém está preocupado com isso. Se calhar, há um interesse maior pelos Sepultura hoje, doque os projectos paralelos dos irmãos Cavalera, e eles nem são um elemento assim tão importante. Kisser e Paulo Jr conseguiram assumir a posição de liderança criativa na banda e com algumas referências ao lado positivo, pelo menos o interesse em fenómenos que não a guerra e grades de cerveja, e manterem-se fiéis às raízes da banda de Belo Horizonte.

1 comentário:

Anónimo disse...

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