quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

COM O SUCESSO....#2: REUNIÃO DOS TAKE THAT


Parece que a reunião de grupos está mesmo na rodem do dia. Um destes ainda se virá o mais inesperado a reuinão dos Jackson Five, com o decrépito homem-lixívia, pedófilo inocente, estrela de rock improvável. sim, esta «boys band» está de regresso para deixar loucas as trintonas e quarentonas, que estudavam no básico e no secundário no início dos anos 90. Factor essencial, dinheiro muito dinheiro. Considerando que na onda das separações, muitos olhavam promissoramente para as suas carreiras a solo, tentativas entretanto falhas, eis que falta a peça essencial de xadrez no emio de todo este pagode, o controverso Robbie Williams. E onde se encontra ele, perguntamos nós? Basciamente a cagar para toda esta peça bem montada, à boa maneira Morrisseyniana, desfazendo os sonhos de John Marr que se encontra em plenas ruas da amargura, sem a colaboração essencial da sua prima-donna. E os sonhos desfê-los bem, porque sem Morrissey os Smith nada são.
Está mesmo visto que as reuniões são só para alguns e, que, em caso algum devem ser alvo de moda e pretexto para esquemas de financiamento a artistas perto da bancarrota. Toda a gente sabe o que vem aí, e mal das Spice Grils que não o viram. As bandas que são produto de uma geração e tempo específico tiveram o seu tempo, e malfadado ele foi. As reuniões está apenmas desti nada aos saudoistas, para aquelas bandas que não cumpriram o seu tempo, e que ainda hoje são intemporais, os Pink Floyd são disso paradigma, assim como os Led Zeppelin. Bandas que aibnda hoje despertam os corações de jovens esperançados desiludidos com a corrente mainstream do seu tempo actual. Precisam muitas vezes de ir ao passado para redescobrir o presente. Sobreviver ao tempo é um taleno, um dom, que apenas poucos o detêm. Por isso forcálo é um erro grande e crasso, ainda que a troco de alguns milhares rápidos e fáceis de alguns revivalistas. É uma mancha que cai sempre mal.....

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Experience - Sunshine of Your Love

Criado por um deus da guitarra e tocado por outro. Criado por um power trio e tocado por outro. Um clássico dos Cream, trazido ao vivo pelos Experience.

sábado, 6 de dezembro de 2008

COM O SUCESSO.....#1: JOE SATRIANI DEMANDA OS COLDPLAY EM TRIBUNAL

Já não é a primeira vez que acontece, e com a mesma música. Depois de os americanos Creaky Boards terem feito as mesma acusações sobre a música em causa «The Songs I Didn't Write», estes vieram mais tarde a retirá-las com base na confissão de que ambas as músicas poderiam ter sido inspiradas no vídeojogo «Legend of Zelda». Agora é Joe Satriani que intenta uma acção no Tribunal Federal de Los Angeles, demandando os britânicos por violação dos direitos de Autor em «If I Could Fly» tema instrumental que inseriu em Is There Love In Space?, o seu álbum de 2004. tive oportunidade de reescutar a música e o refrão instrumental, protagonizado pela guitarra é estranhamente similar. Agora cabe a um juíz decidi-lo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TANTRA - MISTÉRIOS & MARAVILHAS (1977/2007, EMI VALENTIM DE CARVALHO)
A música portuguesa tem muitas pérolas escondidas e muitos tesouros ainda por revelar, que apenas conseguimos descobrir com alguma sorte. Dá-se pérolas a porcos.
Se Manuel Cardoso tivesse permanecido em Inglaterra, e aí fundado os Tantra, estes não seriam apenas uma banda de culto para os fãs duros de rock progressivo, mas, talvez, uma banda que perduraria até hoje como os Marillion. Em vez disso os Tantra representam a nata, não penas do incipiente movimento progressivo, cujo eles e um José Cid experimentalista representam o seu máximo expoente, mas de toda a produção musical dita «livre» que se fez a seguir ao 25 de Abril.
O ponto de viragem foi o concerto dos Genesis no dramático de Cascais a 6 e 7 de Março de 1975, em pleno movimento revolucionário de Abril, antecedendo o Verão Quente das nacionalizaçõese, que culminaria mais tarde com o 25 de Novembro, avizianhando-se uma terrível hipotética Guerra Civil com a cisão das Forças Armadas em apoio a diferentes movimentos políticos. Ainda por cima a digressão era The Lamb Lies Down on Broadway, que faria prolongar a Era Gabriel, até mesmo após a sua saída, em Wind and Wuthering com a saída de Steve Hackett.
Portugal anda va atrasado, como sempre, em relação aos restantes países da Europa, sobretudo a nível técnico (com excepção da Espanha que via também sob a égide de uma ditadura militar). Por isso Manuel Cardoso que vivera alguns tempos em Inglaterra decidira vir a Portugal tentar a sua sorte, pois o Britâncios viviam agora uma das fases mais medíocres do rock, com a invasão punk, e o afastamento dos «boring old farts».
Cardoso travou conhecimento com um erudito musical em órgãos e teclas, um tal de Armando Gama, e em conjunto formaram os Tantra. A estes juntaram-se Tozé Almeida, um baterista recentemente saído do conservatório e Américo Luís. Manuel cardoso designou o nome da banda pois à altura era um ávido praticante de Yoga e curioso das culturas orientais.
Os trabalhos preparatórios começaram cedo, e estavam desejosos de renovar a cena musical. compuseram dois temas que foram alvo de um EP - Alquimia da Luz, do qual faziam parte um tema homónimo e um outro de nome Novos Tempos.
Passado algum tempo, o grupo conseguiu um estúdio em Campolide onde ensaiavam de sol-a-sol, e mesmo pela noite dentro. Manuel Cardosos não tinha formação musical de raíz, mas a sua inspiração em Jimi Hendrix,e depois nitidamente, num contexto mais pessoal David Gilmour e Steve Howe conseguiu chegar a peças brilhantes como Aventuras de Um Dragão Num Aquário ou À Beira Do Fim, um épico clássico nacional. Cardos recentemente, aquando da reedição do álbum em cd foi sempre muito claro sobre as influências do quarteto em que há cabeça encontramos os Deuse sdo Movimento Progressivo: Pink Floyd, Genesis e Yes. Não é de estranahr, pois os técnicos musicais procuravam sobretudo estava nova variação do rock, onde a técnica e a criaitvidade são imperativas.
Tozé Almeida demonstra-o em Máquina da Felicidade, onde assistimos a um solo de bateria como poucos e único em Terras Lusas, e Armando Gama em Variações Sobre uma Galáxia.
mas como em tudo a música portuguesa degenerou mais rápidamente do que em outros países e a passagem do moviemento em Protugal foi mais curta, e tal como aconteceu a outras bandas, muitos elementos dos Tantra saíram para prosseguir carreiras de sucesso noutros colectivos. Foi o caso de Armando Gama no final do concerto estrondoso que deram no Coliseu em Novembro de 1977, para tentar a sua sorte na Eurovisão, cuja visãpo sobre a música, diga-se já, é muito restrita. Ainda-se seguiu uma outra pérola - Holocausto - com a entrada de Dedos Tubarão (Pedro Ayres Magalhães) que recrutaria Tozé Almeida para os funestos Heróis do Mar. Determinou o auge dos Tantra no final da década de 70.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Relato do Olympiakos - Benfica

É muito mau ser lampião. minam as capas do jornais e são um clube que jesus??!?!?!!..... Serve também para demonstrar a isenção e o rigor do nosso jornalismo desportivo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Big Love - Genérico

Mais uma excelente série da HBO que continua sem+pre a surpreender pela positiva, pelo elevada qualidade dos seus programas. Para quem não sabe produzida por Tom Hanks.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ÁLBUNS CONCEPTUAIS#2: PORCUPINE TREE - VOYAGE 34 (2000/2004, DELIRIUM RECORDS)

Grande parte das bandas de rock/metal progressivo tem o seu porta-estandarte de ecletismo e auge de criaçõa dos seus álbuns no conceptualismo. Os Porcupine Tree não são diferentes. durabnte muito tempo afastado da cena metal, da qual Steven Wilson era, aliás, um grande fã. O rock viajante dos anos 70 tornou-se o seu paradigma durante muito tempo. Voyage 34 é uma dessas marcas que Wilson tranpôs para os Tree sempre com o psicadelismo e a alienação em mente. E o conceito não poderia ser mais explorador e atordoante. Voyage 34 marca um viagem, neste caso um viagem que correu mal, ou seja, uma «bad trip», que Brian sofreu ao decidir tomar vários comprimidos de LSD com os amigos. Voyage 34 tem sido um marco na carreira dos Porcupine Tree desde a sua existência precoce. Deve ter sido um trabalho um pouco dúbio, pois Wilson reflecte tanto o fascínio, como o repúdio pessoal por este tipo de drgoas alucinogénicas, cujas cicatrizes nas músicas são visíveis através dos tempos. Sem elas a m´suica, especialmente o rock progressivo, seria infinitamente mais pobre.
Dividida em quatro capítulos, Voyage 34 é um paranóia, e um voo imaginário, onde o instrumental é palavra de ordem. Para criar e emprestar o ambiente perdido e confuso, de quase permanente pesadelo, Richard Barbieri mostra o lado electrónico dos Tree, que por esta altura é nítidamente demarcado. Estamos na fase pré-absentia, e por isso. Wilson carrega ainda pouco nos pedais da distorção.
Phase I deparamo-nos com um narrador científico, um autêntico psiquiatra que relata a experiência de Brian. Com um riff suave tipicamente gilmouriano, a que Wilson vai buscar com frequência no seu estilo marca o compasso da viagem ao amâgo do ser. A guitarra preenche a importância de toda a 1ª fase e transporta para o vácuo - a Phase II - com nítida ligação. Brian perde-se por completo em Phase I e wilson empresta um dos seus melhores solos a este projecto, já bem lá para o meio da música. Colin Edwin, um baixista competente e respeitado, tem um ritmo constante e preenche o pano de fundo que deixa wilson brilhar.
A loucura vem já bem mais para o fim, onde o céu é o limite. Na Phase II, é Richard Barbieri quem comanda a viagem de Brian até ao infinito de si prórpio, pela alienação completa. Aqui vê-se uma tentativa experimental de explorar os campos electrónicos, tal como os Pink Floyd o fizeram em Dark Side of The Moon com On The Run. O progresso técnico é visível, mas ideia é a mesma, e não admira que os Porcupine Tree sejam apelidadados como directos descendentes dos Floyd, pois em Voyage 34 essa influência é clara e transparente. Mais até do que em outros álbuns. Com frequência vão ouvir sons e secções musicais no mesmo tom que outras secções de outras músicas, mas isso é natural porque o álbum é em si um conceito e uma história única, um conceito singular que culmina no desespero e no medo de Phase IV. o clímax é a perda da noção da realidade e a dificuldade em ganhar a consicência.
Wilson fez deste álbum um autêntico cavalo de batalha, que ocupou grande parte da carreira dos Tree, que viria a ter o seu lançamento e reedição definitiva em 2004. Um excelente álbum conceptual que merece a atenão até dos mais suspeitos, muito embora a primeira audição seja complicada.