ROCK IN RIO LISBOA - PARQUE DA BELA VISTA (25.05.2012)
Começou mais uma época festivaleira 2012, desta vez com Europeu e Jogos Olímpicos à acompanhar. Ahhh era mesmo isto que precisávamos para levantar o espírito e a moral. Marchar para os concertos, apanhar grandes broas. Remédio santo para a crise.
Realmente, muitas cabeças pensantes não descuraram, com certeza, de que este é um bom negócio nos tempos que correm. Abstrai-nos do que realmente interessa, leva-nos para o que realmente gostamos (headbanging claro) e ainda traz guito (muitos turistas).

quando chegámos, já não era cedo. O palco mudava, o sol punha-se para lá o palco sunset, e o pessoa aguardava esperançoso a próxima banda.
Por est altura via-se que muita gente nem sequer conhecia o próximo nome. Era mais o quem. E por outro lado, como o pessoal cedo se apercebeu no dia seguinte, a malta do pessado anda mesmo leve nas algibeiras, pois, infelizmente para nós, fomos ultrapassados pela legião dos «Lindos no Parque». Talvez os Metallica tenham esticado um bocadinho a corda por estas paragens. Mas, como se sabe, ninguém é tão grande quanto eles. A meu ver ganhava-se bem mais se houvesse uma repetição dos The Big 4 em Lisboa. Seria interessante. Como diria alguém «Roberta, pensa nisso!!!»

Bem, e para quem gosta de Headbanging e nada de mariquices, chegou a hora de ir jantar. Ouvia-se uma voz ao fundo, enquanto se deambulava por este centro comercial ao ar livre. E se puxavam pela carteira. Lembro-me de ter comigo salsicha do minipreço, em pão do minipreço (já um pouco pó seco) e largar €3. E como ainda havia espaço no bucho, tive mesmo de ratar uma pizza. Entretanto, a voz que se ouvia fez-se sentir, apesar de não ter carinho espcial pelos Evanescénce (epá lê-se comme en français hã, ouais), tenho de dar os parabéns à vocalista que manteve os seus atributos vocais.
Bem e depois tivémos tempo de sobra para deambular pois os Metallica não gostam de vir cedo. Eles são os reis da noite. E para os puxar para o palco é preciso tempo. E muita gente aguardava «Rush to the Gold» the Ennio Morriconne e a cena épica do Bom, Mau e o Vilão.

Mas os Metallica não partiram de imediato para o prato principal. Deram tempo. começaram de imediato com uma música que tocou na minha cabeça - Hit the Lights. Lixo e pesado. Kill'em All avisava logo os incautos o pessoal que conhecia um bocado de Metallica. E depois o clássico de toda a gente - Master of Puppets. Pergunto-me quantas vezes terão tocado esta música na sua inteira carreira. E há já algum tempo que não tocam nada de novo, nem sequer fazem solos de improvisação. Seguiu-se Fuel, e não percebo a perseguição ao Load, porque apesar de tudo, até tem umas boas malhas. Ainda me lembro do King Nothing em 2004 e a curtir aquela malha do baixo bem sacada, e a malta que povoava a colina. Ahhh!!! que saudades!!!!

E como é claro veio Unforgiven, Holier Than Thou, a parte-pescoços Sad But True, Wherever I May Roam, e para fechar o clássico Enter Sandman, com o riff mais conhecido da história do metal.
Mas quem já anda nestas andanças, sabe que só há um final para um concerto de Metallica. Aprendi isso logo em 2004, e chama-se Seek and Destroy, acompanhadas da Fight Fire With Fire do grandioso Ride the Lightning e, claro, a balada poderosade One, já sem o seu emblemático vídeo, e com muitas luzes à mistura. Mais um para a contagem
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