segunda-feira, 4 de maio de 2009

PRODIGY - INVADERS MUST DIE (2009, TAKE ME TO THE HOSPITAL RECORDS)


Passados três anos de Always Outnumbered, But Never Outgunned, que chegou bem perto de ser um fiasco, os Prodigy renasceram das cinzas como a fénix, fazendo aquilo que a maioria das bandas com sucesso perdido fazem, um refgresso às origens.
Toda a inspiração adormecida ao longo de todo este tempo, as batidas perfuradas, a atitude mutada, as misturas adormecidas voltaram à vida nesta provocação nacionalista, a roçar a extrema-direita (ou esquerda, dependendo da prespectiva). Não se negue, os Prodigy sempre foram umabanda com uma atitude violenta nas suas músicas, quase hino de claque hooligan a rebentar um estádio em dia de duelo. Invaders Must Die faz jus a essa ideia. Prece a banda sonora de um motim, de uma rixa sangrenta, com momentos psicadélicos e a puxar o estilo que fundaram - o big beat - ao progressivo, com experimentalismo e introdução incrementada de instrumentos mais rock.
Já não é a primeira vez que me falam do regionalismo europeísta britânico, que apenas os europeístas burocratas se negam a ver. Europa é uma manta de retalhos, e está determinada a selo. Os Britânciso referem-se então ao resto dos europeus como continentais, enquanto os alemães ainda se apelidam de raça superior.
Esta invocação é tudo menos uma metáfora urbana. A mensagem polítco-social dos Prodigy é explicíta, ou não fosse Keith Flint uma mascote do moviemtno hooligan pós-punk. Os Prodigy são do soho, da testerona pulvilhada dos pub britânciso que inventaram e reinventaram o seu próprio estilo de música, pela mesa de mistura de Liam Howlett. Não me admire que um dia um maluco demande a consegração de cavaleiros destes três arruaceiros.
Infelizmente eu conheços os Prodigy e perto, e recordo ainda com saudade os anos da minha juventude precoce a curtir Music For The Jilted Generation e as suas aspirações anárquicas, e o hino à agressividade de Fat of The Land. Mas há algo que não se pode ngar aos Prodigy, eles são grandes naquilo que fazem, música para as anfetaminas. É por isso que dia 10 vou materializar as minhas próprias contradições e ouvir o poder dos Prodigy ao vivo.
Invaders Must Die faz lembrar uma mistura poderosa entre esses dois grnades ícones da década de 90 das Raves. O Baixo é puxado aos limites com alternância das batidas de bateria digitalizadas. Se bem que apresença de Maxim que sempre se apresentou como voz mais interessante do grupo, dá lugar ao maluco à solta de Flint. Contudo, os vocalistas não servem apenas para dar visualização às experiências electrónicas de Howllett. A rap/rave paranóia de Run With Wolves contrasta com a instrumentalidade de Warriors Dance e a sua paisagem urbana caótica. Mais uma vez o quadro de resume à imaginação de cenas de violência de uma maneira soberba.
A conceptualidade não deixa de ser uma marca de erudismo cada vez mais apreciada pelas bandas actuais. Os Prodigy não negam a experiência na sua marca. Omen sem dúvida a faixa de remate no álbum. Que serve apenas de mote para World's On Fire, praticamente um lado B de Fire Starter. O anarquismo continua ser palavra de ordem para os colaboradores de No Man Army com Tom Morello.

1 comentário:

Anónimo disse...

realmente este álbum é mm um regresso às origens. ainda n o ouvi com atenção porque não ando com vontade de ouvir esse tipo de música.
não me tem apetecido música violenta, vou esperar pela maré.
mas do que já ouvi parece-m mesmo muito bom. e planeio no dia 10 livrar-me dos meus constrangimentos e curtir como gente grande