quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DREAM THEATER - A DRAMATIC TURN OF EVENTS (2009 ROADRUNNER RECORDS)

Deus escreve direito por linhas toras, ou então somos todos resultado de uma pura ironia, ou vítmimas de uma grande brincadeira de mau gosto.
Talvez sejamos nós como os palhaço equilibrista a atrvaessar o céu, e quando estamos a passar pelo teste de Abraão um avião rompe as nuvens em nosso salvamento. Um milagre?
O ser humano vive desesperado para ligar pontos de uma constelação e por isso temos de estabalecer relações entre marcas equidistantes ou não.
Mike Portnoy, o frontman que se senta num lugar mais improvável no palco, detrás do set de bateria, deixou a equipa galática do género progressivo ao seu destino, rumando para outros destinos deixando LaBrie, Petrucci, Ruddess e Myung para carregar a cruz.
Batidos, mas não vencidos, os génios minhocas decidiram continuar a cruzada e exteriorizar  aquela vontade incontrolável de escrever, escrever, e escrever mais músicas. O que esperar destas máquinas? Bem aparentemente, o nome sobrevive  e marca continua apesar de ícone abandonar o navio.
A filosfia continua bem própria, apesar de Portnoy ser um elmento fundamental, ele era mais um manager, do que um grande contribuinte da parte de composição. Todavia, a secção rítimica passava por ele. A seguir à percussão, o maior contributo de criação de Portnoy vinha nas letras, juntamente com Petrucci.
E nas reflexões, e no espírito crítico e atento de Petrucci que começa esta aventura. Mergulhados na crise financeira, as letras de petrucci expõem-nos e continuam a marca de tantas letras profundas a que os Drema Theater já nos habituaram - Voices, Great Debate, a Rite of Passage, entre outras. On the Backs of Angels não é excepção.
Mas a diferença de aproximação não passa indiferente. Logo de imediato notamos o contraste tanto na passividade da acção, o tom melancólico e a atitude mais lírica. Parece que a vertente mais metaleira deu lugar a uns Dream revezados nos sesu ídolos Yes, Pink Floyd ou Genesis. Bastane mais paisagísitocs, com arranjos jazzísticos, seja em Lost not Forgotten, ou na balada introspectiva de This is The Life.
esperava-se, e confirma-se um ascendente de Ruddess sobre a banda, e mais uma estreita colaboração com Petrucci. Apesar de apelativo e interessentate, temo que A Dramatic Turn of Events, se transforme na Dramatic Change of Guidance, podendo comprometer o reconhecimento que a banda tem tido recentemente, e se torne nos Dixie Dregs pós-modernos. Isto porquê? Porque apesar de ter a sua qualidade, músicas como Outcry, ou Breaking All Illusions (escrita pelo regressado poeta das cinzas Myung), e muito menos a «queda comercial» de Beneath the Surface, não demonstram a coerência e a estrutura de uma Honor Thy Father ou até mesmo uma In the Presence of Enemies, que são já clássicos do metal progressivo. Apesar de Bridges in The Sky darem o seu cunho positivo, nota-se que a bateria está muito apagada, quase como os álbuns de Opeth do princípio de década. E muito menos LaBrie tem o seu potencial vocal de outras eras.
Apesar de estranhar, e depois entranhar aos fãs, muitas legiões que vinham acompanhando Dream poderam perder o «momentum». E afastar-se.....

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