quinta-feira, 30 de julho de 2009

TINARIWEN - IMIDIWAN:COMPANIONS/CONPAGNONS (2009, INDEPENDENTE)

Os Tinariwen são um fenómeno dificíl de descrever, tal e qual a sua música de circunscrever, enquadrar. As suas músdicas vão bem à profundez das tradições touaregs e beduínas, e as suas personalidades confundem-se com as do deserto. O seu som é pacífico no trato e na audição, mas as letras e os temas são longos e impossíveis de descurar. Muitas falam sobre as diiculdades na vida do deserto, as amarguras e os scarificíos de lonmgos anos de guerra civil e pobreza. Digo isto, porque eu fui uma daqueles que ao ouvir a língua árabe, desconhecendo do que falavam, parti do princípio que para os tinariwen a vida era camelos e shilons de haxixe. Mas não, é muito, muito mais do que isso. Na verdade, nem isso é sequer.
Também não é só isto que se resume asingularidade dos Touaregs, as suas músicas são tribais, e regionais tocadas com instrumento convencionais do rock. Isso torna-os mutio mais especiais. Facilmente podemos visualizar-nos a percorrer longas milhas do deserto do Mali, a ouvir as melodias suaves e tranquilizantes destes touareg. Para além disso, eles são de um povo que tem sido menosprezado e temido e alvo de preconceitos e censuras injustas por parte da civilização ocidental. Os tinariwen surgem como um grupo capaz de interromper rupturas, ou talvez apagá-las, definitivamente.
A minha experiência de estreia foi, no mínimo, sublime. Uma das grandes apostas do Arrábida Músicas do Mundo foi busccar estes malis ainda desconhecidos para o Povo Lusitano, mas que já tocaram nos Festivias mais conceitados de música alternativa como o Download e o Coachella. Talvez, com muita sorte o AMM figure entre esses.
Com uma formação um pouco mais simples, os Tinariwen conseguiramk tomar-nos de assalto, embora na altura para mim o prato principal fosse, sem dúvida, The Legendary Tiger Man.
Aproveitou-se esta soirée para promover Imidiwan, o novo álbum. E muitos foram os ensaios, e com algumas dificuldades sonoras, mas muita humildade e fraternidade. Com fortes coros, Imidiwan afrik Tendam ecoou pelos corações dos europeus, que nada compreendiam do espírito touareg, mas através das guitarras as vivências eram-nos transportadas para a mente.O poema de Mohammed Ahmed foi-nos narrado através da voz e guitarra scat de Abdallah em Tenhert. Lulla e Imazghen N Adagh também foram revividas e deram-nos a amostra do potencial destes magos do deserto. Uma banda que causa inspiração e estudo por todo o meio musical.

terça-feira, 28 de julho de 2009

PROMESSAS PERIGOSAS DE DAVID CRONENBERG (BBC Films/Télefilms)

Há já algum tempo que ansiava por ver este filme. Como não o consegui ver no cinema a tempo tive que gramar a dissertação a favor dos Clubes de Vídeo que neste momento sofreram um abalo tremendo. Mas têm algumas vantagens, poupam espaço em casa.
Este acaba por ser apenas mais um filme de um aclamado realizador, como de um aclamado tema, o crime organizado com violência crua e mordaz, quase ao desbarato.
Quer dizer, o filme trata algo que não percebemos, mas que todos acabamos por perceber e tirando o facto de tratar de certas particularidades da Máfia Russa - os vory v zakone -, os atecedentes históricos contados através de tatuagens corporais, têm pouca relevância para o homem comum além disso. Porque tudo o resto é crime organizado que todos conhecemos, com violência, ilegalidade, crime e muito sangue. O que muda são os rituais, as ligações históricas à pátria, e o modo como se educa as gerações vindouras para o crime.
Mas talvez esteja a ser redutor. Talvez conseguisse ficar aqui a expor um sem-número de razões a apoiar o filme. A sua prespectiva teatral pelo facto de o filme se reportar a muitos cenários que se repetem no filme. a densidade psicológica e o facto de os russos, enquanto povo, trazerem consigo no peito uma enorme melancolia e dor de gerações podem mudar um pouco o ponto de vista que se focou no filme, e que tenta pespectivar esse lado humano com grtande intensidade psicológica na diáspora russa. Todavia, eu não sou técnico de cinema, por isso tento dar a mi nha opinião enquanto mero interessado.
Todos sabemos bem a que se dedicam estes grupos criminosos. Tráfego humano, exploração de jovens, prostituição, tráfego de drogas, eventualmente, contrabando. Isso não é novidade alguma.
Porém, existe, lá está, descendentes russos que se inseriram na sociedade britânica, integraram-se na mesma de um modo normal e comum. Estes, conseguiram optar por uma vida diferente do que aquela de despejar corpos no Tamisa. O filme consegue reflectir correctamente essa caracterísitca humnana de reflectir os costumes, o espírito de um povo, de um qualquer ascendente colectivo e que se transportam com essas pessoas para espaços e ambientes diferentes. Muito do filme revive em volta disso. Daquilo que as pessoas reflectem no Volkgëist e que não abandonam, pelo menos imediatamente. Então, na máfia russa fica maracado para toda vida na pele de um dos seus membros.
Anna Ivannovsa (Naomi Watts) é um desses lados e Nikolai (Viggo Mortensen) um mebmbro ambíguo do outro. Estes dois personagens vão trocando impressões e passando por coincidências premeditadas que não dão em química alguma, à medida que Nikolai ascende na carreira de motorista para membro definitivo da máfia russa. Tudo começa, como seria de esperar, com o assassínio de um mafioso. Nunca nos apercebemos bem porque foi morto, só porque alegadamente foi morto. Mas por outro lado está bem observado, Nestes meios as coisas não jogam pelo que são e o propósito que servem, mas pelo que parecem e o pelo interesse que têm de servir.
Semyon é o líder da máfia russa que muito discretamente dirige o tráfego e a prostituição em Londres. Uma das suas «meninas» consegue fugir e dar à luz no Hospital de Trafalgar, morrendo em trabalho de parto. O seu diário é tomado pela enfermeira Anna que através da menina e da falecida mãe sente os seus laço refortalecidos à sua terra natal. Acaba por encontrar as ligações da jovem russa. Quase como subir a cadeia alimentar.
O resto é muito previsível, pois todos sabemos que existe uma ratazana no meio de tudo isto e que colabora com a Justiça. É disso que nos vamos apercebendo ao longo da história que acaba com um monólogo muito interessante e eventualmente um duleo com a própria consciência.
Um conto antigo, mas contado de maneira diferente. Contudo não é de se deitar fora, pois é capaz de nos fazer passar um bom serão.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DAVE MATTHEWS BAND - BIG WHISKEY AND THE GROoGRUX KING (2009, RCA RECORDS)


Independentemente de tudo o que possam dizer achei que este último Lp dos DMB, um excelente trabalho. Não só pela nobreza da dedicação a um membro que já não mais se encontrará com eles em vida, como pelos bastante bons arranjos musicais que compões esta venue. Não é com surpresa que o álbum tenha sido tão visitado neste última digressão europeia, e o facto de ser tão cativante.
Foi com estridência vocal, e uns acoredes de blues muito bem sacados, que os multi-facetados e brilhantes instrumentistas se propuseram a encerrar o último dia do Festival com melhor cartaz do ano. Não faço publicidade, limito-me a fazer um juízo de facto.
É com um som, do últimos a ecoarem do saxofone de LeRoi Moore, e com um pouco de paródia e boa disposição que começla este álbum de tributo. Poder-se-ia logo dizer que o álbum tem um rumo, é focado, e tem um propósito. Mas não deixa de ser uma compilação de músicas ecléticas. Com um apelativo ritmo blues rock, e um Dave Matthews cheio de feromonas, que despoleta a magia dos Virginianos. Com boa disposição os DMB são também um tributo à diversidade e a beleza que a compõe. E o mias irónico de tudo isto é também a boa disposição e o modo quase filosófico que eles conseguem retirar de algo tão finito quanto a morte. Toda a ironia da vida se reúne em Funny the Way It Is. Depois de ouvirem aquela transição de compasso e mudança de tom é difícil que qualuqer som dos DMB possa soar disperso. Para além de que Dave Matthews consegue retirar do conceito de vida o ponto humilde m,ais belo, com uma naturalidade tão singular aos sul-africanos.
Ainda bem que esta entre outras haveriam de ser mostradas aos portugeses na agradável noite de 11 de Julho de 2009. Para além da ironia que avida nos transmite, só mesmo a reflexão sobre o acaso e o infortúnio de uma moderação quase bossa nova, com muito soul elaboradamente orquestrado, pode acentuar a reflexão que jaz em todas as músicas do disco. Sempre com uma prespectiva modesta, no bom sentido, mas com muito bom gosto musical. Esta seria uma das mais a juntar-se ao reportório em Portugal. Lying The Hands of God, parece o mel que enhce a nossa garrafa vazia, capz de nos acompanhar em muitos dos nossos momentos quotidianos. Caracterísitca da música que muitos se esquecem de fazer quando criticam um álbum. Big Whiskey and The GrooGrux King é um excelente disco visto nessa prespectiva. Bom para alta rotação no quotidiano.
O álbum desce para um ritmo mais lento, e mais descontraído, mas todas as músicas valem a pena ser ouvidas.Why I Am e Dive In, são um pouco mais comuns, mas mesmo assim agradáveis. Junto do fim aparece-nos mais um presente de dia 11 - Alligator Pie.Um música com grandes vibrações.
13 canções, muito diversas fazem deste, não um excelente, mas um álbum medianamente bom. Talvez aquém do potencial dos DMB, mas acho que fizeram bem o seu trabalho.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

STREET SEEPER SOCIAL CLUB - STREET SWEEPER SOCIAL CLUB (2009, WARNER MUSIC)

Tom Morello é, sem smbra de dúvida, um dos melhores guitarristas à face da terra. Para além de conseguir inventar e reinventar um estilo, ele reinventou uma maneira de tocar guitarra, elevando o funk e o hard rock a outro nível diferente, como também o de compositor e condutor de projectos musicais. Não só voltou às suas raízes, como arranjou um substituo para Zack de La Rocha - Boots Riley.
A fórmula não é nova. Os Rage Against the Maxhine já varriam o lixo da rua, com as suas enormes críticas socias mordazes e realistas, como também, revolucionárias. A reunião dos RATM apenas agulou o desejo de Morello de regressar aquilo que ele sempre soube fazer muito bem, riffs de intervenção para apelar à porrada, Não censuro. Eu próprio quero sentirm-e tentado a pegar no próximo tijolo (como apela Boots Riley em The Squeeze) e cocktail molotof e esmagá-lo na cara do de um segurança, com toda a raiva do mundo. É a música da revolta.
Muitos fãs de RATM, como eu, vão gostar deste novo projecto, que não deixará de parecer uma substituição do velho Zack, Tim Bob e Brad Wilk. Mas como podemos, ver, musicalmente, a mestria de todas notas instrumentias que saim daquelas colunas e auscultadores, era do nosso velho Tom. Ele era a alma criativa, sem dúvida.
E para continuar este manifesto, Morello teve que recrutar alguém com um perfil aproximado do Zack. Tal como este, Riley cedo se apercebeu das questões políticas, económicas e sociais prementes. Isso motivou-o a ingressar no Progressive Labor Party e no Comité Internacional Contra o Racismo. Mas tal como Zack, apercebeu-se, quase simultaneamente do poder das letras transmitidas através do microfone. E musicalmente, o sentimento de reolta e intervemção pode melhor ser descrito do que através do rap e do hip-hop. Aliás, esse cariz consta das verdadeiras raízes do hip-hop, que nasceu dos bairros sociais, os célebres «projects». Mais tarde fundou, os The Coup, que nunca atingiu o suesso dos RATM, ou de outras bandas de rap, vocacionadas para a música de intervenção. Ficariam célebres pela capa do álbum lançado imediatamente a seguir ao 11 de Setembro, que mostrava os membros da banda a asisitir ao colapso das torres, como colapso do próprio sistema capitalista.
Mais tarde, Tom Morello viria a actuar várias vezes com os Coup, o que levou ao delineamento deste projecto. Foi sobretudo, a vontade de reviver aquilo que constituia o espírito dos RATM, músico como veículo de ideias e de criticismo político que se perdeu com o sucesso da banda.
Só que quem ouvir SSSC, apercebe-se das semelhanças, mas também mais variação e mais apelo e suavidade que não havia nos RATM. Nota-se claramente um fuga para o funk que não acontecia nos primeiros álbuns dos RATM (Rage Against The Machine e Evil Empire). Oath, por exemplo começa em harpejo, e The Squeeze tem artifícios vocais que Zack não usava. Mas nota-se em Riuley um excelente construtor de letras, que não procura, nem persegue o sucesso. E Morello claro está, como um mestre dos riffs, entre os melhores, James Hetfield, Adam Jones, Jimmy Page, os que quiserem. Óptimo para reviver a alma dos RATM, mas sob escamas diferentes.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

SUPER BOCK SUPER ROCK - ANATOMIA DE UM (CRESCENTE) DESASTRE


Se calhar deveria reformular este título. Quando elaborei o tema, o assunto do presente artigo tinha em mente um festival que é apenas uma sombra do que já foi, com as ambicões em descrescendo, tal e qual os clubes que alojaram e deram espaço a este festival. O Belenenses foi para a 2ª divisão, e o boavista continua em curva descrescente para o abismo da 2ª Divisão B e 3ª. Talvez a Odisseia culmine nas distritais. Ao que parece o orquestrador é o mesmo, o careca do Pacheco. Curioso não?!?!!
O Super Bock Super Rock foi exemplo disso mesmo. Mas já não é apenas incompetência, é falta de sorte. Quem diria que osa cabeças de cartaz haveiram de faltar à última da hora. Ninguém se lembraria de pagar € 40 ou 50 só para ver Xutos &Pontapés e The Gift como cabeças de cartaz. Mas tudo se resume a política que tem vindo a ser seguida e perseguida pelo Sr. Montez e a sua Música no Coração ou Codação. Completamente ultrapassado pelo seu ex-sócio que farto do dirigismo fachista do (ex)amigo lançou-se pelo percurso de uma verdadeira organizadora de espectáculos. Em resumo, trazer a terras lusitanas tudo o que possa facturar. E já agora., fazer coisas que ainda cá não se falam, como inovar, copiando tudo o que se faz lá fora em termos de organização de espectáculos. Mas trazer, implica mesmo trazer, em grande e em absoluto, rasgando qualquer competência. Foi assim que o Alive cresceu para o Festival, sem dúvidas, com o melhor cartaz deste verão. Com dois a três grandes nomes por noite. Mas isto implica que se pague bem pelo que se quer ver.
E nisto, o nosso amigo Montez ficou sem capacidade de resposta. Ficou-se pelas metades, pelo aproveitamento do monopolismo que lenatemente se desvaneceu. Mesmo assim foi uma supresa ter ainda levado a enchnte que levou ontem.

Mas quem é que se lembrqa de fazer um Festival repartido? Só mesmo um grande otário. Pois perdeu, ainda por cima em época de crise, todos aqueles que pensavam em ir aos dois dias e adquirir o passe. Ninguém vai ao Porto, ver um dia, para depois regressar a Lisboa. Ninguém que tenha de pagar as suas contas, a sua casa e o amargo preço da sua independência.
Depois o cartaz. É tudo menos um cartaz que possa fazer a diferença. Duffy era só a menina capaz de rebentar a paciência a qualquer um, e Killer a banda com maior ambição e queda que uma indústria discográfica poderá fabricar. Certamente se semeará, já nem digo metades, mas quartos de certeza, daquilo que pretendem ser.
Para além de que a vontade de satisfazer os ávidos fãs de bandas que nunca nos visitaram, das grandes bandas fique sempre aquém das suas pretensiosidades.
A não ser que me demonstrem que entre Montez e Covões existe um conluio, um grupo coscietárioa camuflado, a Música no Coração merce certamente perder o seu estatuto, e passar segura e com confiança, para a distrital desta conmpetição. No meio disto tudo, perdemos nós consumidores. Mas quem escolhe os seus concertos, não vqai a todas, por isso fudjam-se todos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

OPTIMUS ALIVE '09 PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS 11 DE JULHO DE 2009

O último dia do festival metropolitano havia de começar da pior forma possível, e logo agora que tinha começlado com o pé direito, acabou por se revelar disfuncional. Com a organização a revelar as suas falhas da pior forma possível. Primeiro foi o sistyema de barracas a darem barraca e da grossa. Imaginem-se a pagar o bilhete em dinheiro vivo, €90 que não são brincadeira, quando um brutamontes do ca****o decide rasgar-vos a pulseira, já de si frágil e falível. Isto porque decidiram apostar num fecho de pulseira muito à frente, que acabava por permitir a remoção das pulseiras inteiras sem corte respectivo das mesmas.
Depois de ter de fazer viagem de regresso para ir buscar «o comprovativo» que era nada mais, nada menos que o bilhete que a pulseira visava substituir. Mais, o velho responsável pela substituição das pulseiras, perante uma ameaça de reclamação da minha parte, recusou-se a substituir a pulseira rasgada pelo segurança, sem a prersença do bilhete, nem me dando o mesmo livro de reclamações sem apresentação do bilhete. Se calhar esqueceram-sde lhe ensinar, que nenhuma entidade que preste serviços a um consumidor pode recusar-se a fornecer o livro de reclamações. Foi assim que este episódio acabou por terminar. com uma reclamação evitável. Não tive nenhuma vitória de facto, mas ao menos pude esfregar o emu descontentamento na cara daqueles merdas.
Passando a coisas mais sérias. Quando cheguei fui logo presenteado com Chris Cronell que estava com um péssimo aspecto, de quase acabado. Será que ele decidiu ficar mesmo grunge grogue para compensar a corrupção para o mundo do Rn'B ranhoso. O certo foi que só roçou o novo álbum, com muita distorção pelas guitarras. Apesar de ser um vendido, não deixei de me render aos temas antigos que ele preconizou. Acreditem que stavam lá todos, ou quase. De Soundgarden regressaram Black Hole Sun, Rusty Cage, Outshined e Spoonman, em suma os temas mais sonantes. Claro que por mim podia disparar todo o concerto ao som de Hands All over, Ugly Truth com totil solos de bateria à Matt Cameron. Mas não foi só essa a mercadoria que a Cronélia trouxe a Algés. Havia mais hard funk rock pelo supergrupo Audioslave. Conta-se Cochise, What You Are, Show Me How To Live (isto as malhas à Tom Morello são , para mim, inesqucíveis) e até Temple of The Dog foram revisitados com Hunger Strike. O reportório compensou as falhas, até porque este «homem» tem muito historial. Mas em actuação deixou muito a desejar. Nem se dignou a pegar na sua velha companheira de seis cordas, e já para o fim em histeria começa a debitar gritos que em nada se comparam ao de outros tempos.
Depois foi altura de esquecer o que se passava no palco principal, mas deixei-me a ver os palhaços de Los Angeles. Já sabia que eram maus, mas a teoria comprovou-se. Mais que se comprovou. Aliás, como disse a alguém muito especial, a foto do festival acabaria por ser a da rameira de Satã, mas mansinho - Fergie. Parece-me mais ferga. Porca, badalhoca, sem qualquer conotação musical, e com uma voz péssima, ranhosa, como a propagação do som pelo espaço vazio, ou seja, nenhuma. Os pretos apostaram no cavalo certo quando quiseram dar o pulo para o sucesso, ou mega sucesso. Lá se seguiram os temas habituais, que desconheço, mas foica aqui o meu comentário a um dos cabeças de cartaz. Se já não gostava, agora ainda menos.
Estava à espera era de uma das bandas que me fez comprar o passe e largar €90. Por incrível que pareça, para uma banda deste calibre, Dave Matthews é um tipo humilde e mesmo acesível que deixa a m´sucia falar por si. E fala bastante.
Antes disso ainda tive oportunidade de espreitar uma das supresas pessoais no festival e de origem nacional. Linda Martini e a sua mega-destruição ruidosa, fizeram despertar curiosidade cientíica que ainda não tive chance de verificar. No entanto, fica o aviso para os incautos que dia 30 vão estar no Music Box com Portugal, The Man uma banda norte-americana, atenção, que se está a tornar revelação nacional. Com um nome destes só podia.
Já para o encerramento do festival, os magos ao vivo abriram com um blues rock nítido e poderoso. shake Me Like a Monkey acabou com o torpor e mais do que pôr-nos a mexer de maneira estúpida, abriu os ouvidos de uma maneira fenomenal (não fossem as malditas dores nas pernas). Mas houve espaço para boas e mais canções com malhas de violino, saxofone e trompete e guitarra eléctrica infindáveis em Alligator Pie. Mas também houve espaço para boas baladas e profundas Lying in the hands of God ou Why I Am. Se eu tivesse levado a lição melhor estudada. Despediram-se da melhor maneira, com cover de Bob Dylan, ultimamente celbrizado por Jimi Hendrix All Along The Watchtower. Dificilmente acabaria melhor, aquele que musicalmente se revelou o melhor cartaz deste verão.

terça-feira, 14 de julho de 2009

OPTIMUS ALIVE'09, PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS 10 DE JULHO DE 2009
Depois de ter dormido apenas 3 horas, e ter aguentado 9 horas de trabalho (ossos do ofício, poder-se-á dizer, mas não custou muito) lá fui fatifgado das pernas para um 2º dia de festival. Maldito solo de cascalho e gravilha. Deveria ter feito uma segunda reclamação só porque o nosso amigo Covões não se lembra dos espectadores, apenas dos cifrões.
Quando chegámos ao recinto já decorria Eagles of Death Metal e o seu heavy rock a billy. Cpm muito bom entusiasmo por parte de Jesse «The Devil» Hughes, mas sem o seu colega Josh Homme, que delegou ao seu amigo de Queens of The Stone Age as reponsabilidades da percussão. Pelo nome vê-se logo as afinidades tão próximas entre as bandas. Depois de encerrado este maravilhoso concerto, chega a hora de irmos visitar o que se passa na zona da restauração e passar um pouco pelo palco Optimus Discus, cujo som precisava de rebentar para que não se pudesse ouvir o que se passava no paloc principal. does it offend you, Yeah? parecia uma grande promessa mas desligámos e voltámos para o palco principal, para ver a banda dos confins do universo. Com Karkov fora de cena, o novo vocalista viu-se a braços com a tarefa de ter de ser mai Karkov que o próprio Karkov, mas como o tempo veio a revelar, o melhor é não ser ninguém, e é uma tarefa complicada uma vez que Karkov é um daqueles vocalistas dificeís de substituir, porque marcou um género de fronte da banda.
Notou-se um arrojamento desmesurado das vestimentas e indumentárias do grupo, armados cada vez mais em divindades descidas à terra. Porém, o som manteve-se bom e a capcidade de remisturarem sons tanto tribais como electrónicos dá-lhes uma marca própria e um carisma evolutivo musical, quase de estado superior, assim como bazófia maior. Mind at Large foi estudado e divulgado pela voz de Agostinho da silva, e Start to Move foi logo o mote de partida, mas também houve tempo para Sound in Light/Light in Sound com Battle of tribes assim como os já clássicos Blasted Empire de Avatara e Nadabrovitchka de Namaste.
A aguardar Placebo ficámos até 22:45 e com pontualidade haviam os londrinos ambíguos de abrir a festa com o novo álbum em força. Tomaram de assalto com Kitty Litter, Ashtray Heart, Battle for the sun e What It's Worth. apenas conhecia bem o novo álbum , peo que o resto do concerto andei um pouco à deriva menos nos grandes temas. O som , estava nítido e pujante, mas instrumentalmente depcionaram-me com um conjunto completo de músicos, muito acima do simples trio que costumavam compor. Mas quem queria história, os Placebo enviar-nos-iam Every You Every Me, Never ending Why e mais para o fim, a roqueira Bitter End e Taste in Men, tudo com poucas faladuras, sempre a despejar som.
Mas estava tudo à espar era do Big Beat e dos pirómanos dos Prodigy. Ainda nem um ano tinha feito desde que tinham vindo a Portugal, os Prodigy sabem que são potência ao vivo e que têm bastantes fãs em Portugal. e começaram bem. Logo a seguir a World's On Fire, veio Breathe, para aquecer nas palavras de Maxim. Para soltar a anarquia veio Their Law, um dos melhores temas electrónicos pesados. Bastou Music for The Jilted Generation e Fat of the Land serem revisitados para que todo o inferno viesse ao de cima. Mas não acabou. Com Invader's Must Die, como cartão de visita, Omen não +podia deixar de ser um dos singles mais fortes a serem ecoados pela ribeira do Tejo como se já fosse um clássico. E também a estreante Run with The Wolves. Mas o pessoal clmava mais músicas batidas, por isso veiram Firestarter e Vodoo people sempre com so dois frontmen a exigirem a adrenalina e o suor de todo o público, Para o encore ficou mais estreias com Invasion's Must Die, e Take me to Teh Hospital, tudo do novo álbum, Mas como não podia ser, tinha de haver mais presença do Fat of Th Land com Diesel Power e Smack My Bitch Up. Direi em poucas palavras que o dia 10 foi bom. Direi em poucas palavras que o dia 10 foi bom enquanto durou.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

OPTIMUS ALIVE '09 PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS, 09 DE JULHO DE 2009


Com recentes modificações na minha vida profissional fiquei impossibilitado de repetir Paredes de Coura. Por isso, sendo o Optimus Alive o único Festival da minha preferência decidi aproveitá-lo ao máximo e compensá-lo da melhor maneira. Como diriam os Britânicos Take it and Make the Most of It. e assim fiz, peguei nos meus €90, em dinheiro vivo, e lá fui comprar o passe dos 3 dias, sabendo de antemão que teria de aguentar uma maratona no 2º dia, tratando-se de uma noite de 5ª para ª feira. Assim peguei na minha trouxa e fiz a minha muda de roupa no trabalho.
Cheguei cedo, pois queria ver os monstros do metal ao vivo, sobretudo a banda mais notável e promissora de todas elas, o Quarteto Georgiano, Mastodon. E se já tinha experimentado o poder explosivo destes fenómenos, a 4ª não cansou com um álbum tão promissor. Oblivion foi logo o tema de abertura, e apedar de instrumentalmente serem soberbos, as tonalidades vocais ficam aquém do álbum. Mas os Mastodon não sabem cantar, tdoso sabemos, inclusive eles próprios que são os primeiros a admiti-lo. Mas superam-se face a venturas passadas.De seguida logo a rasgar Blood Mountain revisitado com The Wolf is Loose e Crystall skull. Também Leviathan havia de experimentar o seu sabor com Blood and Thunder e aquele que promete ser desde já um clássico dos Mastodon, the Czar de Crack the Skye, que quem estivesse na posição certa poderia ver Rob Flynn a curtir o som que nem um maluco nas laterais e de seguida a homónima do mesmo álbum. Acabariam com um som do primogénito, The March of the Fire Ants. soube a pouco, cada vez mais, que me habituo à elegância ao som destes Senhores.
Depois foi altura de aguardar, enquanto os gigantes do rock Sulista se estreavam em terras lusas com assuas guitarras Epiphane e riffs a mil à hora, mas com pouca variação, e pouco para ensinar, mesmo assim estes gajos da américa profunda conseguem por a multidão de negro a apreciar a distorção. Wrath era o novo álbum e apresentaram-no. Mas eu estava a aguardar, por uma dads bandas já veteranas nestas andanças. O Sr. Rob Flynn entra em palco, desta vez mai Slayer e motoqueiro do que quem o viu à 15 anos no Dynamo de fato de treino e sapatilhas Puma. Mas os tempos mudartam, e já nãi quer saber que eles tenham sido a nata do nu-metal, a passar para o trash. Agora Machine Head são épicos de 15 minutos com solos duplos e baixos cheios da groove que olham para os Irona Maiden e os Metallica com reverência e respeito. Estes haviam de voltar a merecê-lo com o novo álbum.
Imperium foi o mote de abertura como já tinha sido há um ano atrás no Rock in Rio, mas nessa altura eles tinham mais tempo para tocar. Rob Flynn e seus camaradas conseguiram demonstrar porque merecem tanto respeito. A atitude para com o público é sempre a melhor e com humildade excepcional. Mas os êxitos permaneceram no reportório da banda de Oakland, que conta já com um longo historial, prestes a celebrar os 20 anos da banda. Ten Ton Hammer seguiu-se e Halo do aclamado the Blackening, são mesmo Machine Fuckin'Head. Ainda haviam de revisitar Burn My eyes, aquele que é certamente o seu marco com o clássico Davidian, para fechar em grande com bastante circle pit.
Slipknot passou-me ao lado. Não poruq eu não fosse alvo de uma certa curiosidade matreira, mas é porque não vale mesma a epna. Estes 9 palhaços e as suas máscaras mutantes, não têm muita coisa de diferente para mostrar. Vira o disco e continuam os berros, e os mesmos acordes de guitarra e as mesmas letras sem nexo. quem ouve Iowa ou o homónimo já ouviu tudo o que estes saloios tinham para demonstrar. Foi bom há 10 anos atrás, mas agora já não há nada de novo.
O momento alto da noite porém não tinha nada de excepcional, porque já tinha visto três vezes de rajada. Quando vemos uma banda muitas vezes, é inevitável a canseira, sobretudo, quando são duas delas sem trazer nada de novo. A melhor foi, sem sombra de dúvida, Super Bock Super Rock 2007. Onde eles abandonaram e reconheceram os estragos de St. Anger, e revisitaram todo o seu glorioso passado. Esta era a vez da provação definitiva dos Metallica, de spuerar a vergonmha e voltar aos grandes sons do passado. Foi isso que fizeram em Death Magnetic, um álbum com distorções de rajada, sujo, negro, puro trash, dos melhores que há. Com aberturas instrumentais, solos duplos, tudo e mais alguma coisa. Só que só tocaram 4 músicas, o resto foi para o passado, que já ouvimos milhentas vezes. Quantas vezes já não ouvimos Seek and Destroy. É um clássico, mas é o oposto de A Corrida para o Ouro de Morricone, tem que sempre acabr da mesma maneira. Mesmo assim, foi bom ouvir as grandes malhas como One, Fade to Black, For Whom the Bell Tolls, e milésima vez para Master of Puppets, Enter Sandman e Nothin Else Matters. Vá lá, vós tenhais muitos mais músicas.
E lá acabou o dia de estreia com o cover de Misfits, Die, Die My Darling e Whiplash, para variar. Siga-se a próxima, para ouvir as mesmas músicas.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

TRANSATLANTIC - A REUNIÃO


Sempre muito atarefado nas suas tarefas diárias, o obsessivo trabalhador, a formiga eterna, Mike Portnoy ecidiu que era altura de regressar aos épicos. Com a sua banda principal a falhar na criatividade e na progressiva incapacidade de inovar, chegou a altura de ir reviver os clássicos e as suas nobres raízes progressivas. Yransatlantic, foi um dos muitos coelhos sacados do mestre das baguetas, mas com certeza um dos mais reverenciados. Finalmente, e concomitantemente com a moda das bandas paralelas deixarm de ser apenas mais uma banda, e sim um prokecto com tronco e membros, pronto para dar frutos para vários anos. Assim Portnoy chamou o seu companheiro Neal Morse (ex-Spock's Beard, mais um dos veteranos do rock progressivo - Pete Trewavas dos Marillion - e claro o génio sueco Roine Stolt. Focamos a aguardar então o que se espera desta ventura conjunta. Ficamos a aguardar por mais épicos. Venham as músicas com mais de 20 minutos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

ALMA LUSITANA#2: PAULO FURTADO a.k.a. THE LEGENDARY TIGER MAN


Para estrangeiros como Jarvis Cocker e outros, Paulo Furtado parecerá tudo menos um português. Ao contrário de outros grandes artistas que explorar as raízes da música e cultura portuguesa, Paulo Furtado é um americano de criação lusa. Todo o seu histórico, toda a sua formação, enquanto músico, versa-se no blues e no rock norte-americanos.
Quando assisti pela primeira vez ao maluco talentoso, uma verdadeira banda de um homem só, deixei-me estar sentado para ver a energia que solta do magro conimbricense. De facto, as músicas do mundo de Paulo Furtado, são tudo menos folclóricas.
Munido até das guitarras mais tipicamente blues, (capazes de custar literalmente os olhos da cara) Gretcher, usadas por Senhores como Jack White ou Eric Johnson, o guitarrista dos Tédio Boys, revelou-se um instrumentista multi-facetado. um músico criativo como se encontra poucos. A sua primeira banda foi sol de pouca dura, e logo se saltava à vista o potencial de furtado, à medida que aspirava à Santíssima Trindade do rock - sexo, drogas e rock n' roll.
Muito individualista e focado no seu trabalho, Paulo Furtado elevou e aperfeiçoou aquilo a que se pode chamar a«one man band». Ao contrário de muitos que perseguem os canta-autores, que de facto não são bandas, ou até aqueles que recorrem a pedaleiras de gravação. Legendary Tiger Man é a verdadeira banda de um homem só. Podem crer que tudo o que sai das colunas é feito em simultâneo e ao vivo por aquele maluco. Munido de um bongo, pratos duplos e tarola accionada por pedaleira, microfone duplo e ainda uma gaita electrica. Servindo-se ainda da técncia do harpejo com uma 6ª corda mais grave, Furtado consegue reproduzir o som do baixo.
E não é fácil fazer uma digressão, ainda por cima com um músicas muitas vezes a rasgar, bem ao estilo dos Tédio Boys.
Só que as aspirações de Paulo Furtado não poderiam culminar aqui. Ele tinha que elevar o espírito do rock, remisturando-o com o gospel da América profunda sulista. Foi assim que surgiram os Wraygunn, o seu maior e mais célebre projecto, com especial reconhecimento no estrangeiro. Para isso o nosso próprio Jack White aliou-se a um dos maiores talentos musicais nacionais, a Raquel Ralha e ao competente Sérgio Cardoso, para fazer em termos de composição o oposto do seu projecto a solo. Uma banda plenamente composta, com percussão, teclas e set completo de bateria. Apesar de recentes contam já com 4 álbuns e dois reverenciados trunfos na manga: Eclesiastes 1.11 e Shangri-la.
Neste momento Paulo regressa à sua ferocidade solitária, para compor Femina, onde um pouco do seu charme machista, cede perante a sensibilidade masculina, a que Furtado consegue sempre conceder um charme místico e misterioso, muito ao estilo de David Lynch. Toda as músicas contam com participações de vozes femininas, esperando Paulo fechar com a participação da grande Marianne Fatihful. Sabê-lo-emos em Outubro. E para mais tarde o Sr. mil projectos regressará com mais vozes Gospel e riffs estridentes nos Wraygun.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

PLACEBO - BATTLE FOR THE SUN (2009, PIAS RECORDS)
Posso dizer que os Placebo foi sempre aquela banda distante, mas sempre na ponta da língua no que toca arock alternativo. O interesse, digo se me é permitido, puramente amador, de investigador por assim dizer. Assisiti, inevitavelmente à mudança de paradigma que Blacxk Market Music provocou no público, à medida que os Placebo deixavam de ser uma simples banda de transformistas, para lhes ser reconhecido um lugar importante no rock alternativo, como também no rock em geral.
Battle for the sun podia ser decepcionante, mas acho-o um disco muito bem construído, e concebid. Sobretudo com muita inteligência e maturidade, coisa algo rara a que se assiste hoje em dia. Estranho comparando com a mudança de plantel. Mas a saída de Stev Hewitt parece ter afectado mjuito pouco à liderança do conjunto, e a criatividade do duo Molko/Olsdal. Molko fez i que melhor podia fazer melhorar a sua mestria na sua Gibson que muitas potencialidades lhe tinha para fazer. As letras mantém a sua linha introspectiva e narcisista, mas com um toque de melancolia, apesar de tudo natural aos Placebo que ainda lhe juntam a elevação espiritual em Battle for The sun, tema homónimo.
A nível instrumental os Placebo carregam o legado natural e fugaz do Grunge através dos acordes rasgados e intermitentes, se bem que bem mais melódicos, mas isso não os afecta. Nem eles sonham com tais comparações- Os Placebo demarcaram o seu estilo. A agonia natural, e vioência psicológica reflectem-se com uma naturalidade extraodinária «a slow desease that suck me drying[...]No one cares when you're down in the gutter/You got no friends/You got no lover» em For what It's worth.
Demonstraram bem o potencial instrumental ainda que as vozes permaneçam o mais importante, Devil In The Details é o padrão de todo o álbum que continua sempre a passos largos para o fim. como que um Darks Side of the Moon, Molko fixa-se no conceito do lado negro dos seres humanos, todos os temas focando aspectos negativos sucessivos. E não podemos negar uma certa mitologia urbana aliada à banda londrina. Não admira que provenham de uma das maiores metropoles mundiais. Todo o álbum reflecte bem o movimento de uma cidade, onde milhões de alma chocam entre si sem se apercebendo todos os dias.
Também não é apenas Molko que reflecte amadurecimento no seu instrumento, Olsdal cria e preenche sonoridades vibrantes com o seu baixo, um dos melhores a par de Wolstenhome dos Muse nos powertrios. Ashtray hearts e Bright Lights é um excelente exemplo.
A estreia de Steve Forrest não fica imperceptível. sobretudo por se tratar de um dos descendentes do som dos Placebo e não propriamente um fruto da sua corrente. Com uma atitude perfeitamente emo, reflecte-se na sua adaptabilidade discreta ao som dos Placebo, pois claramente Molko e Olsdal têm o ascendente sobre a banda. Os Placebo são mais um bom regresso que se tem asisitido desde um ano até este momento.

sábado, 4 de julho de 2009