terça-feira, 30 de junho de 2009

MICKAEL JACKSON 1959-2009, QUEM?!?!!! NÃO ME DEIXA SAUDADES NENHUMAS...

Volvidos que são 5 dias ou 120 horas, mais coisa emnos coisa, sobre a morte de Michael Jackon, podemos agora amainar um pouco e reflectir naquilo que foi o então e ainda chamado rei da pop, inamovível do seu trono eterno. Mais curioso foi ver milhares, mas milhares de individuos de raça negra (isto sem querer enveredar pelo preconceituoso do racismo, sempre que um branco começa a falar em raças)a chorarem pela morte do seu ídolo que renunciou a tudo menos à sua cor natural? Mas compreendo que o quisessem sentir como deles, e de facto a família nunca o afastou. Mas questões étnicas à parte e passando à análise mental de Michael, não era fácil ,perceber que era uma pessoa com fortes e francas não só depressões, mas desequilíbrios mentais. Nunca fui fã do seu estilo, mas é certo que um homem foi um ícone (como refere a sua irmã Janet).
Quem assistiu ao profundo documentário sobre a vida pessoal sabe do que estou a falar, de um homem exacerbadamente preocupado com a imagem que os outros tinham dele. Mas diz obsessão, diz mesmo um homem no limiar da insanidade admissível, completamente frito do pano. Para além disso Michael Jacksonm acabou por se revelar um segundo O. J. Simpson, um 2º afro-americano a vencer o sistema politico-judicial-legal norte-americano. E de que maneira.
Mesmo que não o possamos condenar judicialmente, e por consequência, socialmente, uma vez levantada fortes suspeitas sobre abuso sexual de menores por parte de Jackson, como podemos atribuir a este gajo a custódia paternal do filhos??!?!! Não faz sentido.
Mas quem assistisse aquele belo espectáculo, iria achar quase um programa grotesco, ou uma viagenm profunda a uma mente distorcida, afastda da realidade, nada perceptiva e redutora de toda a gente ao seu ego implorante de atenção e aprovação alheia. Prince Michael II e e a 2ª filha (cujo nome não me recordo) eram brancos e o seu primogénito loiro como os suecos, algo que Michael não conseguia explicar quando confrontado com herança genética de pai para filho.
Terão estes mudado nturalmente de cor, tal como ele foi objecto de braqueamento por graça divina, e o seu nariz moribundo fatalismo. Mas o bizarro e o doentio não culminam por aqui. Michael obrigava os seus filhos a usarem máscaras de carnaval quando estivessem em público. Portecção de menores por olhares abusivos do público. Não me parece. quantos famosos têm filhos menores cuja identidade não é reprimida aos olhares do público desta maneira manifestamente desequilibrada.
Não terá sido a morte um alívo para Michael que sobrevivia todos os dias com uma dose calculada de analgésicos? Homem cujos problemas financeiros o obrigaram a um regresso ao palco indesejado e não planeado? Reputação que está lentamente a ser usurpada por corvos e abitres que usam todas as migalhas da sua inovação, onde acabou por residir o se brilhantismo, que para mim mais era um feixe de luz negra?
Eu acho que ele bem estava a pedir o seu descanso.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael Jackson - Black or White

uma dos meus traumas e euforias de puto, um dos maiores paradoxos da música. Mas quando lá estão dois dos amiores ícones dos anos 90, um da música e outro do cinema (Macauly Culkin, quem é que ainda se lembra dele) é dificíl ficar indiferente

quarta-feira, 24 de junho de 2009

CHICKENFOOT - CHICKENFOOT (2009, EARMUSIC)


Para ser sincero, não acredito muito nas superbandas e que, de facto, venham para ficar. São muitos egos, a jogar como bolas caóticas num imenso jogo do acaso, onde vários perfis podem ter dificuldade em conjugar-se. No entanto, ocasionalmente, podem conjugar-se ainda que esporadicamente. Os Transatlantic, e os Down que continuam a dar cartas, ou mesmo Jack White, Brandon Benson e Jack Lawrence nos Raconteurs.
Especialmente quando um artista conhecido fortemente pekla sua vertente solo e instrumental decide enveredar pelo rock de grupo. Facilmente se percebe que um guitarrista instrumental e isolado nunca terá tanto potencial nem estatuto como uma banda de rock. E em termos desse estatuto há muito para contar, ao passo que no que toca a sucessores de Jimi Hendrix poucos conseguem repetir o feito. Joe Satriani conseguiu tal como o Mestre dos blues electricos adquirir alguma da dimensão. Mas apenas temporariamente, talvez lhe tenha faltado a morte precoce, como ao seu ídolo.
A necessitar de uma empresa conjunta, Satriani estava disposto a abandonar algum do protagonismo das susas 6 cordas e a apostar num boa voz roqueira, com um bateria sentida e um baixo presente. Para isso tem que se reduzir algum do amor-próprio exacerbado para se poder trabalhar em conjunto. foi assim que Sammy Hagar e o não menos conhecido Michael Anthony, ambos dos Van Halen, e Hagar também conhecido pelos seus projectos a solo, juntaram-se à secção rítimica - Chad Smith - dos não menosprezados Red Hot Chilli Peppers.
O objectivo fazer bom e potente roque, que nãos e fique pelas metades, pelos dissabores, mas Queen virados costa ocidental americana, com blues e funky pelo meio. Isso mesmo é memso Oh Yeah, traz o funky dos Red Hot, adaptado e remisturado com um bom conceito trbalhado pelo virtuso Satriani, que não estando no seu meio natural instrumental e deixando-se de processos judiciais (Satriani vs. Coldplay que ainda continua por apurar). As letras reflectem bem a natrueza do rock, com um espírito bastante positivo, que normalmente falta a algumas estrelas de rock, e deixam-se cair no fatalismo. Outra boa face positiva é a capacidade de Satriani em fazer bons riffs, e aderir a uma boa postura rítimica, para além de uma química que estas quatro individualoidades acabaram por demonstrar. Mas nem só de boa coata soalheira californiana vive esta banda cujo nome parece saído de um ritual vodoo, cujas aspirações gráficas querem conotar com algum espírito hippie.
A receptividade, sempre com o mesmo nível de distorção torna-se a imagem de marca. No fundo de contas Chickenfoot é daqueles álbuns que se tronam bons para ouvir enquanto se tenta acabar uma ou duas grades de cerveja, enaqunto se despeja a mesma em urina e suor num bom ocaso de verão, com uma festa de verão. Resulta muito bem porque Satriani, aquele que pareceria o maior ego, consegue abdicar em favor de Hagar, que apesar da idade, rasga as suas vozes bem por entre o álbum, logo com Avenida Revolution, e com satriani a revelar a sua técncia eclética, muito bem adaptada a um contexto de banda com Down the Drain. Mas toda a parte das seis cordas ficou reservada ao Satch careca, apesar de Hagr possuir algumas façanhas no seu recobro. Ficamos um pouco renitentes quanto às reaid capacidades de Smith, que bem sabemos ser capaz de bem melhor na sua secção rítimica.
A verdadeira música melosa, que não pode faltar a um bom álbum de rock de seu nome vem numa forma rápida e electrizante sob nome My Kinda Girl. Todos os excessos do glam rock dos reputados e malfadados anos 80 ressurgem com uns Van Halen quase renovados e instrumentalmente mais projectados e definidos sobretudo pelo bastião de Satriani. a baldade essa vem pelo nome de Learning ro Fall e as letras não poderiam ser mais caracterísitcas que ao som de uma garrafa de Jack Daniels, que faz bem lembrar tantas baladas sendo a última a dos Velvet Revolver, Fall to Pieces. A parafernália rock continua com riffs bem típicos de Satch pela sua Ibanez assinada até às conotações polítcas de Turnin' Left e finalmente aos ensinamentos dos mestres em Future in the Past. Pergunto-me hoje se ainda será verdade, com tão pouco espaço para a evolução no seio da música.
A verdade, ainda que isto soe Orwelliano, sentimos falta de boas malhas, de boas técnicas que durante anos faltatram à música, e cujo paradigma está finalmente de regresso.

sábado, 20 de junho de 2009


EXTERMINADOR A SALVAÇÃO ( 2008. INDEPENDENTE)

A postura robusta, no papel de motoqueiro e o casaco de cabedal de passo leve e pesado, com um propósito único da destruição é algo que se tornou sensos comum. Tão comum que o extermínio da raça humana pelas máquinas se tornou não só um cenário de ficção científica, mas um um dos fins funestos do mundo como o conhecemos demarcados pelo cientistas qaue têm tempo para fazer esse tipo de especulações.
Há algumas pessoas que acham este tipo de filme um longo esticar da corda que teima em não romper. Afinal só faltava mesmo isto à série, a exploração do cenário futuro apocalíptico. Mas digo-vos fazia falta um filme destes e eu posso dizer com descanso que é um bom filme. Mais se pudesse, repetia a dose. Poderia ser melhor certamente que podia- Candidato a óscares, obviamente que não.
O filme explora não apenas um cenário possível, como provável. Só isso pode levar-nos à inquietação e à sucessiva dependência que nós levamos da máquinas e como em termos de eficiência, elas nos são tão superiores, ainda que largamente menos criativas em relação aos humanos. só para se ter uma ideia, Turing, um célebre e brilhante analista de cálculo inglês formlulou um teste de inteligência artificial, cujo exame não é aceite por todos aqueles que realmente se interessam por inteligência artificial. Todavia, Eliza um programa desenvolvido com intuito de superar esse teste não cehgou a ultrapassá-lo, mas chegou ao ponto de conseguir fazer com pessoas que o testassem, dependessem dele ao ponto de se tornar seu confidente. Quem olha pela primeira vez, Eliza parece um papagaio psicanalista. Mas mesmo assim revelou-se enganador para muitos seres humanos que julgavam estar a falar com um verdadeiro ser humano.
Terminator traz todas as questões em torno da inteligência artificial, ainda que negligentemente. Contudo, uma pessoa informada, pode começar a reflectir sobre estes problemas, ainda que os argumentistas não se tenham debruçado a sério sobre eles.

Mas também não é só de máquinas que o cenário de Exterminador parece versar. Muitos filósofos têm pensado se, de facto. após uma catástrofe a nível global, como o fim do mundo, exisitrá para um ser humano comum, vontade de viver, ou continuar a viver? Ou até mesmo sobreviver, se é que existe diferença de conceitos? Como vimos a raça humana sofre um abalo extremo, perdendo perto de 70 a 80% da população mundial, compromentendo mesmo a sobrevivência da espécie. Além disso os seres humanos para além de terem de lidar contra um inimigo (não lhe poderemos chamar «ser»?) feroz e implacável, sem distinção entre bem e mal (apesar de isto poder não ser nítido), terima de lidar com um abiente áspero, árido, e altamente prejudicial à saúde humana. Num lugar destes haveria alguma hipótese de sermos felizes, partindo do pressuposto que este é o objectivo de vida mais comummente aceite pelo seres humanos?
Mais alteraria esta conjuntura alguma coisa no nossos aspecto fisíco e perfil mental. Mais para a frente Blair Williams (Moon Bloodgood) a enfrentar um bando de violadores humanos, que queriam satisfazer o seu apetite natural de sexo. Ou até mesmo uma questão última final de remate, que também não é originária de Exterminador e também já foi abordada em outros clássicos de ficção científica como Blade Runner - o que nos torna humanos?
Por isso enganem-se aqueles que imaginam e pensam e Exterminador Implacável A salvação como um clássico filme pipoca, com bons efeitos ao estilo de Transformers. Porque a comparação é do mais patético que pode exisitir. Um completo disparate.
Pode-se dizer que apesar da fórmula repetida, Terminator até é um filme bem estruturado, interessante, ainda que mal explorado. Contudo, fica o bom exemplo.
DREAM THEATER - COLISEU DOS RECREIOS LISBOA 19 DE JUNHO DE 2009

Depois de 7 anos afastados dos palcos da capital lusa, e de dois emblemáticos concertos no Porto, a equipa galática do metal progressivo regressou a Lisboa. E foi com espanto que James LaBrie reaprou na audiência crescente por estas paragens. Se Chaos in Moition no Coliseu do Porto esteve praticamente cheio, mais ainda estiveram as Portas de Santo antão parta ver o quintento de Long Island. Mais uma vez, e cada vez mais uma tradição, os Dream Theater anexam nas suas primeiras partes bandas progressivas. A idade pesa.
Com uns veteranos ainda maiores na história do progressivismo vieram os Pendragon, qua ainda em Novembro tiveram por cá para promover o seu álbum mais negro e carregado, Pure, com um baterista novo, suado de ar beef e de cerveja morna.
Mas acabaram por não manchar o pano e agarrar alguns sectores da audiência mais expectantes. Foi só com uma longa espera que os tecnicistas em crise de meia idade decidiram entrar no paloc, com cabelos mais compridos, e com as malhas do costume e algusnd eles bem mais gordos.
Não havia melho maneira de comçar do que aquilo que faltou no porto a épica In the Presence of Enemies. O solo à Gilmour bem para ao fim da secção instrumental da música captava as vozes do público que bem tentavam acompanhar a mestria de Petrucci. John Myung, como de costume, tentava passar indiscreto, coisa que seria um pouco impossível, mais para o fim do concerto. No entant, os Dream gozam de alguns trunfos que poucas bandas se podem dar ao luxo, o facto de a sua audiência conhecer em larga medida todo o seu trabalho. Por isso não foi por menos que revisitaram todos os álbuns à excepção do de estreia When Dream and Day Unite. Logo par anão deixar refrear animo seguem-se Beyond This Life e Panic Attack. Só abrandariam na distorção de riffs a 1000 à hora em Hollow Years, espaço também para mais uma vez os arpejos e solos infindáveis de Petrucci. Pelo meio fica ainda Constant Motion, que já no Porto tinha sido como visita do álbum então de estreia. Com Black Clouds & Silver Linings foi assim dos menos visitados naquela noite de sauna e bafo derretedor. Apenas o single foi obejecto de demonstração, cuja plateia mostrou já um conhecimento bastante confortável com Rite of Passage. Mas um dos clássicos ficou guardado para o meio do curto reportório do quinteto. A instrumental clássica Erotomania, seguida da 2ª parte da trilogia Voices, com o seu enome potencial instrumental. A audiência à espera da já clássica trilogia completada surpreende-se enquanto Petrucci vai buscar a sua pouco frequente guitarra de 2 braços e 12 cordas. Solitary Shell foi o tema para finalizar que deu azo a uma jam intensa no seio do quarteto. De repente Rudess vai buscar o seu teclado portátil e começa a competir com Petrucci pelos solos mais rápidos como se fosse um concurso entre teclas e cordas à boa maneira dos Yes. Apesar d e Petrucci ser muito adorado pelos fãs, e gozar de bom portagonismo, o multi-instrumentista Rudess ganha-lhe com alguma vantagem. Para terminar em grande a 1ª parte os Dream trouxeram Train of Thought que ainda não tinha sido visitado, com a sua intensa abertura com As I Am. Preenchido depois com a épica The Spirit Carries On para acabar em grande: ou não seria Scenes From a Memory, o álbum preferido da banda.
Depois de muito apelo, lá voltaram os cotas para tocar aquilo que pareceria Metropolis. Quanto toca a Images & Wors, todas as músicas são clássicas. Mas o quinteto com a sua habilidade, remisturou-o num medley com Learning to Live e o grand finale de A Change of Seasons, com o ocaso relâmpago. Não se pode dizr que tenha sido magnífico, mas quando vamos ver Dream é para ouvir música de bons executantes, não a pular como pirralhos. E num concerto destes Srs. ficam sempre muitas boas músicas por tocar.

terça-feira, 16 de junho de 2009

OFFICE OF STRATEGIC INFLUENCE - BLOOD (2009, INSIDE OUT RECORDS)


Esta foi, sem dúvida daquelas estreias que passou ao lado de muito boa gente. Já ninguém pensa neste como um projecto paralelo de Mike Portnoy, e o único ponto de contactpo com uma corrente mais principal, seria como uma banda em que um dos fundadores dos Dream Theater continua a dar o seu contributo para uma música mais estranha e criativa. Sim, Kevin Moore será lembrado como um dos membros de Dream Theater, ou do seu passado a ter em conta. Mesmo já tendo passado uns bons anos, cerca de 15 desde a sua saída.
Blood não é ,um álbum significativamente novo, mas tem uma sonoridade mais humilde, menos exacerbadamente tecnicista que pulverizam as músicas de Dream Theater. De uma maneira muito reverberante, com riffs emblemáticos sacados do não menos conhecidos Jim Matheos, misturam-se com uma caracterísitca feroz no piscoticismo electrónico de Kevin Moore, formando quando um novo metal psicológico, digno de uma rave. Quase de certa maneira, os OSI parecem.se uns Prodigy progressivos, só que muito melhores que estes.
Blood é muito mais similar com Office of Strategic Influence, do que com Free lançado em 2009. Para além de que demonstra os OSI não como uma mera banda paralela, mas um grupo constituído digno do seu respeito no seio. Temo que de certamaneira Kevin Moore se sobreponha ao critaivo das malhas Jim Matheos. Vemos que lentamente a atmosfera introspectiva ocupou a agressividade do excepcional Matheos, timído em experimental os seus solos e o potencial da sua pedaleira. Esta reduz-se ou deixa-se reduzir demasiado às suas potencialidades ritmicas.
Também os OSI deixaram, definitivamente, as suas fortes conotações políticas e à Secretaria de Estado da Defesa Norte-Americana, e o seu Gabinente de Influência Estratégica, criado durante a Administração Bush, sobre direcção do falcão Rumsfeld. Mas o seu baluartede combate à Guerra Piscológica, nõ deixou de ter influência na distorção psicótica dos OSI.
O álbum é pqueno para uns músicos provenientes de fontes tão progressivas, Parece que tanto a Matheos como Moore, interessa apenas desenvolver malhas simples ou complexas mas repetidas, e vozes que distorcem a realidade. O álbum não deixa de ser apelativo, assim como as grandes colaboraçõese que continuam presentes no álbum. Gavin Harrison dos Porcupine Tree substitui bem o insbustituivel Portnoy e Aekerfeldt surge na calma e interiorizante Stockholm. Mais parece sindroma de Estocolomo para mim.
christian Brothers puxa o single, com um solo demasiadso simples para as capcidades do colectivo, mas também um pouco mais de simplicidade não deixa de ser entusisasmante.

domingo, 7 de junho de 2009

MARS VOLTA - OCTAHEDRON (2009, WARNERS BROS./MERCURY RECORDS)


Quando perguntaram a Omar Rodriguez-Lopez, sobre o o sucessor do assombroso Beldam in Goliath, o génio porto riquenho defendeu que seria um álbum bem mais acústico, ou se calhar essa seria a sua concepção. Mais tarde Cedric Bixler-Zavala teve de vir em sua defesa, pois Octahedron parece ter de tudo, menos instrumentos acústicos. Mas só pode pensar em acústico no sentido literal quem pensar que os Mars Volta são desta dimensão. A estranheza, a distorção de realidades, foi sempre um dos pontos fortes dos Volta, fazendo deles um grupo pecuçliar e muito especial. A mitologia mexicana sempre foi parte deles e a entrada numa outra realidade fez sempre parte dos Volta enquanto projecto musical. Nota-se contudo, com algum lamento da minha parte, um progressivo abandono dos Volta, das longas composições que os fizeram um culto do novo rock psicadélico/progressivo, sobretudo em Frances The Mute e Amputechtures, um dos melhores álbuns do génereo na era moderna. Talvez isso se deva à diferença de aproximação, que é bastante mais instropectiva, se bem que com algumas diferenças mai agressivas, a puxar para o punk algo longíquo dos At-The Drive in em Cotopaxi, e que transparece para uma face mais agressiva dos Volta e que combina muito bem com os ritmos latinos de Rodriguez em Viscera Eyes e Goliath ou Ourobouros.
Mas as boas influênias dos Volta rendem-se no ecletismo, com o bom hardrock dos Led Zeppelin. Não é de estranhar que a melodia intensa, que a voz de Cedric com a sua versatilidade mais perfeita consegue fazer render em Since We've Been Wrong. como já se tinha visto nos anteriores álbuns a voz de Cedric sempre foi um elemento, um verdadeiro instrumento no seio da música, muito mais que veículo de letras e de mensagens mitológicas pós-modernistas. Com um baterista a encarnar o poder de John Bonham, Thomas Pidgren, veio dar um enorme empurrão aosMars Volta, com excelente participação para a banda.
Mas os bons elementos não se esgotam aqui. A guitarra foi sempre um elemento importante, não só por ser o instrumento do génio criativo da banda, mas também pela participação do elemento da banda John Frusciante. Poucos sabem que ele também é um elemento dos Mars Volta, e do seu enorme contributo para o crescimento da banda. Muito em derivado de ele também fazer parte daquela cultura mexicano-americana, de que tanto eles são representivo.
Apesar de poucas serem as músicas, os álbuns já não ascendem ao preenchimento completo do disco. Talvez este seja o dark Side dos Volta, indo já longe os Ummagummas e os Meddles dos Texanos. Octahedron é bastante mais conciso e coeso, apesar de se manter fiél em parte à ideia e rtaízes dos Volta, que foi sempre o experimentalismo e o ecletismo. Mas as músicas seghuem-se a compadsso lento, e inspirador, por isso há pouco espaço para Pidgren se desenvolver, e mais liberdade criativa a «Ikey» Owens, o às das teclas dos Volta. Halo of Nembutals é um pouco o regresso ao passado e aos nomes tão característicos que composeram as músicas passadas dos Volta. O oculto e os espaços vaizos do psicadelismo ainda lhes assentam bem, tal como demonstra aquela divagação em Twilight of My Dreams à tão rock clássico dos Floyd como Careful with that Axe Eugene, ou Saucerful of Secrets.
Cotopaxi ainda assim é o porvável sucessor de Metatron ou Goliath, a puxar mais à adrenalina dos Volta. só lamento que o Inglês tenha proliferado nas músicas. Faz falta um castelhano estridente, como na Cygnus Vismund Cygnus. Os Volta continuam como muma das grandes bandas do presente século, sempre com o experimentalismo no horizonte.

terça-feira, 2 de junho de 2009

DREAM THEATER - BLACK CLOUDS AND SILVER LININGS (2009, ROADRUNNER RECORDS)

Para mim algo que tenha que ver com os Dream Theater é para mim um acontecimento. Por isso é sempre complicado manter-se um nível de distanciamento crítico de tudo aquilo que estes exímios virtuosos fazem e possam fazer. Mas após 10 álbuns, os Dream Theater podem perguntar-se o que podem ainda mais fazer. Esta pergunta tem duas orientações: tanto serve para o público, que mais eles podem fazer para cativar os fãs e os novos ouvintes (se bem que, acredito que não é bem isso que procuram agora); para também eles próprios. Vemos que apesar de a música ser fabulosa e bem construída, erudita, com sempre mais algo para dizer.
Neste momento, acho que Petrucci, Portnoy, Rudess e Cª podem ainda fazer mais. Porque eles desenvolveram ao máximo de crescimento o estilo que eles ajudaram recriar. Tudo o que ouvem em Black Clouds é melódico, é progressivo, bem executado, épico e contudo, a fórmula é a mesma. Apenas as notas mudam.
Posso dizer que para mim excelente. Dream lança álbuns que me fazem apreciar uma boa leitura, mover os músuculos para captar uma boa malha de percussão, teclados ou a magistral guitarra, mas a capacidade de supreender, que demosntraram e bem em Metropolis Pt2: scenes From a Memory e Train of Thought tornou-se uma marca dificíl de ultrapassar. Os Dream vêm-se a mãos com a criação de algo diferente, e contudo fiéis a eles próprios. Contudo, a cpaacidade de oferecer grandes e boas músicas mantém-se intacta.
Por outro lado eles têm-se visto a braços com uma barreira não facilmente contornável. O grande tenor James LaBrie não é uma voz versáitl. Tem o eu próprio carisma e fundamento e Mike Portnoy que quer explorar a vertente mais carregada e agressiva dos Dream tem assumido muito e crescentemente os coros traseiros e, por vezes, vozes principais para dar mais carisma e coesão à voz, qiue eles enquanto músicos conseguem, mas não com as vozes.
Mais uma vez o número de faixas voltou a encurtar, tentando agradar tanto da gregos e troianos, sendo os gregos o vocalista que canta em todas as músicas, e troinanos o génio instrumentista Jordan Rudess que precisa de espaço para desenvolver a sua criatividade nas teclas.
A Nightmare to Remember é a faixa de abertura. O mote é lançado diferente desta vez. De facto parece tudo menos uma abertura, lançando-nos de repente para o centro da nmúsica com todos os instrumentos em uníssono.
Nesta faixa algum estilo dos Dream mais arcaísita é revisitado, com harmóniocs de guitarra a fazer lembrar vários temas de Falling into Infinity. Claramente vertente mais rock. Os Dream passam em revista ao eclestismo que sempre fez deles marca de carreira. De facto, eles musicalmente parecem Andy Murray nos courts de ténis. Desaceleram e aceleram a música, criando agressividade e harmonia. A Nightmare to Remember é um desses bons exemplos como Trial of Tears o foi.
Continuamos para o primeiro single desta nova aventura cósmica dos Dream, novamente preocupados em fazer videoclips, algo que não acontecia até ao lançamento de Systematic Chaos. Aqui encontramos uma das maiores virtudes do quinteto, que é uma galáxia de estrelas bem oleada e bem ajustada aos seus componentes. Um riff bem construído e bem explorado. aliás este pode ser um dos melhores riffs deste ano, e pode figurar num tabela junto ao de smoke on the Water. Com boa potência e memorabilidade, com atenção especial ao tema das sociedades secretas, neste caso os Illuminatti, que segundo se pensa podem estar por detrás da fundação da União norte-Americana.
Wither é aquela faixa de passagem onde se dada chance a LaBrie de compor as letras e dar azo ao seu liricismo. Que diga-se mantém-se giél e sem grandes alterações. O facto de várias pessoas serem letristas na banda fazem com que haja variações. O aspexto de negativo é que essa variação tornou-se previsível.
Shattered fortress pode então ser o cúmulo desta previsibilidade. a continuação de quem sabe se será o capítulo final da Odisseia despoletada em Glass Prison, continuada em This dying Soul, The Root of All Evil e Repetance. Será este o capítulo final para Mike Portnoy, ou há algo ainda mais por explorar. Todas as partes da música são peças/partes de outras músicas, como uma fortaleza em ruínas. Com certeza eles irão querer tocar toda a história ao vivo.
The count of Tuscany é mais uma investida de Petrucci enquanto letrista pelo lado escuro da natureza humana e um pouco pelas suas raízes. a história de um psicopata que adquire dimensões épicas. De facto, tudo desde a fantasia ao psiquismo é mote para se escrever um música para o rock/metal progressivo.
Best of Times é o reviver do passado, mais uma vez por Petrucci, baladas normalmente mais concisas oferecem uma desculpa para Pterucci explorar a sua guitarra, que adquire mais importância face aos teclados de Rudess.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

ANDREW BRID AO VIVO NO SÃO JORGE 25 DE MAIO DE 2009

Para mim foi uma experiência totalmente nova ir ver o norte-americano solitário, tímido humilde, espiritualista, terra-a-terra , mas extremamente dotoado, Andy Bird. Ele chama-se Andrew, em vez provavelmente, ele não importar-se-ia que o chamássemos de Andy.
Apesar de Andy ser brilhante, e gostar muito de actuar a solo, totalmente a solo, como concerto de um homem só, esta ventura conjunta tornou-se bastante frustrante. Andy via-se obrigado a ter que alterar, e de que maneira, os arranjos musicais. Nestes caso pode-se dizer verdeiramente que ter um álbum ao vivo do nosso andy é um disco pratiamente novo. E novo sseria se andy a isso se propusesse, até porque a maneira como comunicou connosco demonstra uma empatia e um carinho pelo público português. Não, obviamente, da maneira corriqueira, e cheia de cliché. ele falou como, de facto, conhece Portugal, muito embora não esteja cá muitas vezes.
Eu, sinceramente, sendo um caloiro na discografia de Andy, vi-me a meias como alguns temas desconhecidos, sendo que Andy já tem cerca de uns quatro albuns, mais ainda com as versões adaptadas de Andy a solo.
Com à volta de 5 instrumentos à sua disposição, incluindo o seu assobio de rouxinol. Com uma guitarra eléctrica e o seu incrível violino, Andy quando sobe ao palco está determinado a levvar à letra o conceito de concerto de um homem só. Só não consegue fsazer luzes e som na cabine técnica, porque mesmo impossível. Mesmo a grafonola decorativa de palco era activada por Andy, o pessoal só tinha que se encostar e vê-lo tocar. Se calhar é apenas isso que ele quer.
Entra com fato e gravata, e cedo descalça os seu enormes sapatos. Pega no seu violino, e paulatinamente, vai descarregando malhas e acordes sequenciados para a pedaleira que também serve como pequena mesa de msitura. Assim andy satisfaz o seu próprio criticismo, porque na realidade é ele que está por detrás daqueles sons, só que não os está a executar em simultâneo. E ele tinha uma multidão, um São Jorge em plenário pronto para o receber. Até algumas personagens insólitas se deixaram descobrir, com o seu cepticismo de não vwer o vigor e a completude de Andy em estúdio, mas que sem a banda perde algum do seu vigor. Claro que era um concerto para se assistir sentado, e o São Jorge favorece isso, mas a uma 2ª feira, depois do rasgão do fim-de-semana, e sem o preenchimento das percussões umas harmonmias de guitarra, apenas o nosso talentoso Andy, que demonstrou todo o seu talento, mas não transmitiu a sua energia. Percebo que quisesse fazer um concerto diferente desde a última digressão, mas agora volta Andy, mas com banda de suporte.