segunda-feira, 30 de junho de 2008

Foghat - Fool for the city


O processo de conhecimento que travei com esta banda foi caricato e pouco usual. E talvez, dessa menira consiga realçar um dos grandes aspectos das séries de TV, reforçam o nosso conhecimento musical. Já perto do início da 1ª temporada Dexter Morgan é citado por um advogado que o informa de que tem uma boa herança para receber constante do património do seu progenitor. Isto porque Dexter Morgan foi adoptado ainda muito pequeno, pelo que desconhecia a sua origem biológica. Assim ficámos a saber que o pai biológico de Dexter era um apaixonado por música da era dourada do rock anos 60-70. E enquanto passam pela maravilhosa colecção de vinis deparam-se com um som pujante que imediatamente colocam no gira-discos. Um riff de guitarra poderoso, imediatamente reconhecível, muito rock, e bastante bluesy. Findo o episódio decidi procurar o refrão, dado que as letras eram muito simples, contudo, bastante icónicas. Pensava eu ser It's all right/Take it easy, quando na verdade se revelou por ser Slowride/Take it Easy. Fui assim introduzido a uma grande banda britânica de blues rock - os Foghat. Formados no início da década de 70, os Foghat desenvolveram os passos que os Led Zeppelin introduziram, a fusão entre o blues e o hard rock.
Melhor introdução não poderia ter sido, com um vislumbre do melhor álbum da banda, lançado em 1975, com nome deFool for the City. O álbum é curto, com apenas 7 faixas, mas com uma predominância brutal das guitarras que lançam os riffs mais apelativos e vibrantes do rock, com solos característicos do blues. Apesar de britânicos, os Foghat soam-nos a uns californianos, ou mesmo uns floridianos, pano de fundo ideal para a série.
A abertura alegre de Fool for the City, nem nos faz entender que é blues o paradigma da banda, mas a adrenalina do rock que se encontra patente e a juventude evidente na ideia cosmopolita e nas saídas nocturnas «Going to the city... I'm leaving all behind» exactamente aquilo que os Foghat passaram quando atingiram o sucesso que lhes é reconhecido e a que Fool for the City ajudou. Também a ideia da geração de Woodstock, de juventude revoltada contra as gigantescas populações metropolitanas. Outro marco destes tempos são as músicas mexidas de amor como My babe, com um ritmo bem compassado, uma voz sensual e cheia de testerona, bem ao estilo de You shook me, ou heartbreaker dos Zeppelin, ou mesmo Kentucky Woman dos Purple. Alegre e característica daqueles tempos que só em Portugal começamos a viver recentemente: «I'm goin to see my babe...she's so fine/ I love to love my baby, love to love all the time», que na era dos anos 60 e 70 era perfeitamente comum num país como os E.U.A. ou mesmo em Inglaterra. Slowride é obviamente o ponto forte do álbum, e bem maior do que se esperava, com uma fixa que se prolonga ao longo de 8 minutos de puro rock and roll desde o riff de guitarra, a voz potente e esganiçada, o groove do baixo, e a batida poderosa da bateria, que a meio se torn numa brutal de Jam. As letras são acessórios de preenchimento. Eu diria que elas servem apenas para dar suporte à voz, porque o que se quer é uma voz estridente com letras simples, bem ao estilo blues, sem nada de erudito.
O blues é tão importante para os Foghat que eles afogam na quarta faix com uma grande malha bluesy de Terraplane Hill, com letras que nostransportam directamente para Jim Morrison e o seus Doors, embora a voz de Dave Peverett seja superior, em nada se iguala ao simbolismo do Rei Lagarto «Mr. Highwayman please don't block the road/I cry please, please don't do me wrong/ You've been driving my terraplane». O álbum termina em oposto ao que começou com a melancólica take it or leave it. Mas aqui é que as letras dos Foghat soam a poemas de tasca ou de coluna de imprensa côr-de-rosa. Como instrumentalistas, o seu forte centra-se na música e pouco nas letras, e é isso que se destaca de Fool For the City, com um baixista brutal, Nick Jameson, que se encarregou de substituir Tony Stevens, e a grande malha de seis cordas Rod Price. Apenas Roger Earl permanece da formação original, um homólogo de Ian Paice dos Purple.

domingo, 29 de junho de 2008

Foi merecido


Nestas competições os jogos têm de ser disputados com entradas a matar. Foi assim que Fernando Torres resolveu o dilema espanhol e sagrou a Espanha bicampeã europeia. Concordo, foi um vitória inteiramente justa. 9 vitórias, 1 empate e 2 derrotas na fase de qualificação e apenas vitórias no campeonato, para além de que não sofreu qualquer golo nas eliminatórias e ganharam a uma selecção que tem um dos melhores palmarés do mundo. Parabéns coños, que o Rafa Nadal deve estar a dar pulos mais o Almagro e o Verdasco em Wimbledon.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Esta gente só pode bater mal....

Se é por esta merda, bem que podiam ficar em casa. Estas pitas otárias não aprendem à primeira vez e até se dão ao luxo de vir dizer disparates para a televisão, e armar-se em histéricas. Será a razão a chamar-me ou é arrogância de ser mais velho. Seria eu capaz de fazer isto pelas minhas bandas. Não me conheço assim tão bem, mas parece-me que não. O qu é mais grave é que hoje alimenta-se estas locuras, dormir ao relento que nem um mendigo, para ver uma cambada de putos palhaços, e ainda por cima andrógenos... Fica aqui a primeira vez para se lembrarem dos desgostos, mas como é costume as mulheres demoram a aprender, especialmente as mais novas.

Mike Oldfield - Islands


Este é um dos álbuns mais vívido da minha infância, quando o futuro era promissor, risonho e havia espaço e tempo para o lazer. Nessa altura fazia-se arumações ao fim-de-semana, arejava-se a casa e o meu pai ouvia Mike Oldfield aos sábados e domingos de manhã, ao passo que na rua estava um acolhedor dia solarengo. Também por essa altura junto ao seu trabalho havia uma loja que vendia cassettes de promoção dos artistas. Lembro-me de ver as viagens surrealistas e visualmente elaboradas do Senhor Progressivo. Uma das cassettes era da promoção do álbum Islands, um dos marcos dos restícios do rock progressivo, que atravessou a icónica década de 80. Cada vez menos rock e mais electrónico, com guitarras intensas de efeitos e sintetizadores basatnte característicos, Mike Oldfield teve de se adaptar à mudança dos tempos mar perservando-se tal como os Yes, fugindo assim a mudanças radicais em bandas como os Genesis. As longas composições não se perderam e já como havaia acontecido em Crisis, Islands abre com com The Wind Chimes uma viagem à volta do mundo, e pelas quatro estações. Mais parece uma viagem do Pai Natal enquanto percorre o mundo distribuindo os seus presentes.Não dá ideia de ser uma música coerente, mas várias compisções agregadas, com melodias asiáticas a permear e algumas mais ambientais sobretudo a abertura e o encerramento. Contudo, Oldfield dá dinâmica à música, impedindo-a de se tornar entediante. E tal como é característico num artista progressivo, Oldfield encerra o álbum com pequenas composições, similar a Atom Heart Mother ou Meddle dos Floyd, no qual se destaca as minhas predilectas Flying Start e Magic Point. A primeira é típicamente europeia, eu dira mesmo mediterrânea, uma ovação à vida boémia, com um toque britâncio muito próprio. Uma melodia, tragi-cómica, alegre e soturna ao mesmo tempo. Oldfield sempre conseguiu escolher e trabalhar com os melhores vocalistas do seu tempo e adequá-los à música que quer compôr. A que se segue North Point não foge à ideia, e mantém a nostalgia evidente em quase todo o álbum. Mas a técnica de Oldfield apenas se deslumbra na mais roqueira Maic Touch. E aqui reside um dos verdadeiros talentos de Oldfield, que apesar do ecletismo e recurso a variados instrumentos não deixa de ser um virtuoso do eléctrico de seis cordas, um verdadeiro midas. a par de Crisis um dos discos progressivos mais bem sucedidos dos anos 80 que fez preservar o estilo e conseguir atravessá-lo por este período difícil devolvendo-o a gerações mais recentes, que carregam agora o legado deste grande senhor.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Superstições


Ontem um gato negro atreveu-se a atravessar a estrada enquanto eu conduzia. De repente, veio a mim um receio inesperado, um rasgo de misticismo e superticisiosismo que me atacava a razão e desafiava os princípios da causalidade e conseuquência. E se afinal levar 7 anos de azar? Não faz sentido...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Sigur Rós - Með suð í eyrum við spilum endalaust



"With a Buzz in Our Ears We Play Endlessly", é esta atitude dos nobres vikings perante a música, e apesar de volta em 94 três amigos em Reiquejavique formaram a banda, pouco dela saberem e conhecerem, tornaram-se eruditos na música paisagística, não conseguindo abandonar o experimentalismo incessante e a descoberta reveladora que dela advém. Para além disso o Sigur Rós são das bandas mais orgulhosas da sua nacionalidade. Os seus temas em islandês são encantadores, apesar de não percebermos coisa alguma do que cantam, não deixamos de nos encantar de alguma maneira. Outro encanto dos Sigur Rós é a sua tendência para l0ongas composições, algo com que estou bastante familiar. Este álbum não é diferente, mas a sua atitude é bastante diferente, bastante mais jovial e alegre. A proximidade da música é simples e inocente, como costuma ser característica dos Sigur Rós. A inocência perdida e campestre presente desde sempre e em particular desde o álbum homónimo de 2002, é nítida nas suas vozes agudas, particularmente a de Jónsi denotam às vezes uma certa infelicidade instropectiva.
Contudo, Með suð í eyrum við spilum endalaust parece transparecer um pouco mais de optimismo e até, talvez, alguma leveza de espírito. A capa é símbolo de isso mesmo. Gobbeldigook começa num ritmo bastante compaçaso e acelarado, nas habituais vozes suaves de Jónsi. Ritmo que não abranda em Inní Mér Syngur Vitleysingur (Within me a lunatic sings), se bem que com um toque de piano bastante mais livído, fazendo realçar alguma pureza de espírito. Essa é a força dos Sigur Rós, transporar-nos para determinado sítio, para um local bucólico, e essa é geralmente a paisagem que transmitem na sua música. O facto de não entendermos o que dizem faz com que nos concentremos, sobretudo, na sua mensagem, e em toda a sua simplicidade são um projecto cheio de audácia. Porque aquilo que os Sigur rós acabam por nos transmitir são o que de facto eles realmente são islandeses, e essa a mensagem que comporta toda a sua música, caso é de Fljótavik e Straumnes, que se tratam nada mais, nada menos do que localizações da prórpia islândia, pelo que não deixa de ser um projecto artensanal, regionalista, mas nem por isso menos nobre, ou menos belo do ponto de vista estético. Através deles acedemos a essa natureza à qual muitos somos desafortunados por desconhecer.
Outro aspecto a realçar é algum melhoramento técnico. Vemos neste álbum algum amudericemnto por parte dos músicos, que agora se habituamram mais aos instrumentos, mas nem por isso abandonaram o experimentalismo que lhes é característico. Nota-se também alguma abertura por parte dos Sigur Rós a temas estrangeiros, caso de Festival, um dos temas mais longos e All Alright. Sem dúvida que as vozes e os teclados têm uma posição preponmderante na composiçã da música, e o piano é um forte elemento paisagístico dos Sigur Rós, que cedem um pouco, cada vez mais a essa cultura universalista que é a múica.

domingo, 22 de junho de 2008

Regresso dos Vikings

Os Sigur Rós regressam dia 11 de Novembro, desta feita ao Campo Pequeno, que é só a sala que permeia o Coliseu e o Pavilhão atlântico em termos de volume de assistência. Desta vez quero assistir à nobreza Viking, Só espero que não seja caro.

sábado, 21 de junho de 2008

Blade Runner - Um futuro próximo?



As obras de arte têm uma tendência para serem apenas apreciadas para além do seu tempo de produção, ou de concepção. tavez porque sejam irreverentes, à frente do seu tempo, ou talvez precisem de tempo para causar o seu fascínio. Blade Runner surge com uma tradução um pouco descabida e um título pouco sugestivo, mas não demorou a que se tratasse de um clássico moderno. A ficção científica estava no auge, tanto pela exploração espacial estar no seu apogeu e a entrada nos anos 80 não dava sinais de abrandar, bem pelo contrário, caso é o da Guerra das Estrelas, não só a saga mas como a política de defesa planetária contra mísseis intercontinentais nucleares e termonucleares, entre então as duas superpotências.

Os realizadores em particular Ridley Scott que ao momento já contava com um êxito também ele de ficção científica, mas com um cunho de terror no seu permeio, Alien o 8º passageiro. E Scott manteve-se fiel ao estilo e decidiu pegar no romance de ficção científica com queda para a filosofia existencialista de Phillip K. Dick «Do the androids dream of electric sheep?». E o problema essencial da obra e posteriormente do filme é como devem advinhar a vida artificial, que acaba por culminar na essencialidade da vida em si, de todas as formas de vida. A entrada do filme é gigante, senão megalomaníaca, mas fascinante, e as alusões filosóficas são fenomenais, senão o olho humano, como uma permanente referência ao argumento do desígnio como prova da existência de Deus. A abertura apoteótica em Los Angeles é algo singular em toda a história do cinema, similar em alguns traços à de Apocalypse Now.

Brilhante também é a concepção futurista da cidade de Los Angeles, em especial as torres de índole Maia da Tyrell Corporation, começando nas torres de petróelo a ejectarem chamas, com um aerocarro a deslocar-se em direcção da câmara o impacto é dislumbrante. Numa entrevista Scott referiu que o detalhe artísitco de cada imagem foi cudadoisamente filmado e captado para que o espectador sentisse estar por completo emerso noutro universo.

Outro ponto de excelência do filme são os diálogos, e o conflito iminente entre os seres humanos reais e artificiais. Os replicants são seres humanos artificiais, escravos, adstritos a serem subordinados a tarefas árduas ou à satisfação das necessidades dos seres humanos naturais. Estes andróides possuem um nível de intelegência artificial equiparado ao nosso, e uma força sobrehumana, capazes de aguentar condições naturais adversas, no entanto, os replicants nasceram com um prazo de validade pré-definido. É aqui que surge Roy Batty e o seu grupo de insurrectos que decidem revoltar-se e voltam à Terra para conseguirem mais vida, ou prolongarem aquela que têm. Para isso precisam de voltar a para o seu criador Dr. Tyrell engenheiro-chefe genético, que está alojado nas célebres torres. Curiosamente existe um traço de divindade que se quer dar ao próprio Dr. Tyrell. A sua magnificiência e megalomania consiste em ultrpassar constatemente os limites do ser humano, e criar seres artificiais perfeitos superiores em tudo aos que Deus criou.

É neste contexto que Harrison Ford assume o papel de Deckard, um polícia especializado em abater e perseguir seres humanos artificiais. Este encontra-se de retiro, e o passado de Deckard é estranho senão vago. É aqui que as visões originale e a integral (a do realizador) divergem culminando em finais diferentes. No decurso da sua investigação Deckard trava conhecimento com Rachel, supostamente sobrinha de Tyrell, até ela descobrir que todas as suas memórias foram gravadas e inseridas, e que o seu passado não existe, mas apenas na sua mente.

Mas o ponto forte do filme e o que lhe concede a sua magia é, para além das concepções das personagens, o cenário deslumbrante. A Los Angeles de 2019 é única e cada cenário cria um mundo envolvente, uma dimensão à parte. Os subúrbios negros, sujos e consumidos pelo industrialismo. A atmosfera de chuva constante e o movimento acelarado da metrópole, com figrantes bastante caricatos, dão-lhe um ambiente de filme noir, bem adequado a um policial. O que é interessante é que Blade Runner é um policial futurista, pelo que adquire um pouco de mistério e a negrura assenta-lhe bem.

O outro ponto forte é como já referi as personagens caricatas, à qual se lhe assenta um visual futurista, sobre tudo no guarda-roupa e maquilhagem. Nos adereços nota-se uma preocupação especial e um detalhe impressionante, ao mesmo tempo que se deixam marcas de um passado, caso do piano na casa de Deckard, e as fotografias que aparentemente ele parece desconhecer, que levanta o problema filosófico bastabnte interessante: terão as nossas memórias sido criadas? J. F. Sebastien é talvez a personagem mais interessante do filme, pelo menos do meu ponto de vista. Ele é um ser solitário, mas amável e gentil. Este surge no filme quando acolhe a replicant Pris em sua casa. Sebastien é um engenmheiro genético e tem uma capacidade extraordinária para criar seres artificais. Contudo é um ser decrépito, e as suas glândulas vão se deteriorando acelaradamente devido ao Sindroma de Matusalém. Nesse sentido ele é afim dos replicants, padecendo de um tempo de vida extraordináriamente curto. A certa altura, Sebastien pede aos Replicants para lhe demonstrarem o que sabem fazer, como se fossem seres autómatos e prontamente obedientes. Batty (Rutger Hauer) responde-lhe «We are people Sebastien. We don't have to do everything you do», demonstrando que a dignidade humana é um sentimento que se extende a qualquer ser humano, quer seja natural ou artificial, o que não significa que por sermos criadores de algo, não quer dizer que deles sejamos senhores.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A descobrir....


Às vezes fechamo-nos nas npossas preferências que muitas tvezes não conhecemos o suficiente e ainda temos coisas por descobrir, e nesses momenmtos é preciso que as pessoas abram a mão para abraçarem novas sonoridades. Muitas vezes ainda se está em processo de cobnhecimento, como eu agora, no entanto, Kings of convenience soa-me tão familiar, como um lounge Art & Garfunkl. Para amenizar o ambiente

domingo, 15 de junho de 2008

Hoje...Grande Final

Os dois amigos voltam a defrontar-se, desta vez em relva, terreno favorável a Novak Djokovic, mas Rafa Nadal tem vindoi a melhorar cada vez mais, para além do seu habitat natural que é a terra batida. a última vez que se defrontaram foi na semi-final de Roland Garros em que Nadal ganhou pelos parciais de 6-4,6-2 e 7-6 (7-2) em tie break. Estou a torcer peo Djokovic, apesar de adorar Rafa Nadal, mas também precisa de perder. Rafa chegou à final do Queen's Club depois de derrotar o actual campeão Andy Roddick pelos parciais de 7-5 e 6-4. Roddick tinha perdido algum rtimo competitivo depois da lesão que sofreu no Master Serires de Roma. Vamos ver como corre.

Raconteurs - Consolers of The Lonely


Sempre tive uma tendência um pouco frustrante até para comparar as duas bandas de Jack White. De facto elas são duas faces da mesma moeda, dois ramos distintos da mesma família, quase que o némesis, têm tudo e nada a ver um com o outro. Alguns até poderiam arriscar dizer que os Raconteurs são uma banda um pouco mais composta que os White Stripes que são uma forma um pouco mais crua do mesmo rock. Eu, no entanto inclino-me mais para os Raconteurs exactamente pela simplicidade que não têm os White Stripes, eles são o brigadeiro da arte de Jack White, ao passo que os White Stripes são o pastel de nata. Apesaer de os White Stripes serem uma banda das minhas preferências, tanto pela sua originalidade como pelo ícone que representam, os Raconteurs estão sem dúvida acima na minha consideração. Basta ver pela abertura em Consoler of The Lonely, com uma batida de bateria bem projectada, bem sonora e o riff de guitarra bem colocado. Eu diria que Jack White tem todo o suporte que precisa para se soltar em Raconteurs mais intrumentalmente que vocalmente. Visto que Brendan Bernson compartilha também esse fardo. Jack Lawrence dá profundidade à música com o seu baixo clássico e o suporte blues em que a guitarra de White se baseia. Consoler of the Lonely é uma das grandes músicas de rock n' roll deste século, pelo menos até já, senão pelo menos deste ano. Juntamente com os Queens of The Stone Age, os Raconteurs são um dos melhores representantes desse movimento.
Salute Your Salution não é para menos, e é importante sobretudo o baixo com efeito distorcido, e a troca de vozes entre Benson e White a resultarem perfeitamente, e as incursões pelos teclados que se viram em Icky Thump a darem também os seus frutos aqui. Curiosamente o dualismo reflecte um pouco a ironia no pleonasmo evidente do título da música. Uma troca de saudações entre os dois amigos que fazem a música não só como profissão mas um campo de troca de amizades. Fazia falta nesta faixa um bom solo à Mr. White, em vez do recurso sistemático aos teclados, mas instrumentalmente o cerne da música integra-se no efeito estranho que o órgão dá à música.
As melhores faixas encontram-se no início do álbum. You don''t understand me é uma excelente balada, bem compassada, e com um tema que me é bastante caro e se calhr não tão evidente como seria de esperar de uma balada. isso torna-a característica, o facto de abordar a incompreensão entre duas pessoas, ou a recusa de compreensão, presumivelmente entre dois amantes. As letras nesta balada estão bastante bem conseguidas, e o cunho progressivo que se desenvolve já perto do fim da música com destaque para os teclados que antecedem o final muito bem articulado com a guitarra que tem um solo um pouco timído mas bastante preenchedor. A minha preferidoa é a melodramática, bluesy Old Enough, sem dúvida a melhor do álbum. White e Benson a recorrer aos seus ídolos da baída de Mississipi definitvamente. Uma letra bastante simples, no entanto o tom da música e a secção crescente em descendo a escala muito bem conseguido. Importância dos violinos que preenchem a música, e dão-lhe com certeza um carácter nostálgico e triste que a música vai esbatendo, talvez pela mensagem de que a esperança vem com a humildade e a paciência. Um excelente solo de guitarra, se bem que curto, mas muito bem adequado.
Outras grandes marcas do álbum é, com certeza, Many Shades of Black. O potencial vocal de Jack White é imenso revela-se nesta balada, assim como as letras. As escritas conjuntas com Benson mantêm-se, e vieram para ficar, se bem que na performance, White assuma um pouco de protagonismo despremitado, mas talvez inevitável. Em contraste com Broken Boy Soliders, este álbum é bem mais preenchido, e com mais faixas. Ao que parece Broken Boy Soldiers parece um álbum experimental, mas em Consolers of The Lonely nota-se que esta banda é um projecto bem mais sólido que se manteve na base da amizade e comporeensão mútua. Uma paixão pela inovação e experimentalismo e com uma complexidade acrescida que os White Stripes não têm caso disso é a Hold Up e a marcha The Swicth and the Spur.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

Novo álbum finalmente....


Os reis do metal vão lançar um novo álbum, a que já previamente designaram de Flamingo. Já chegaram também às redacções das revistas 6 faixas do designado álbum. Espera-se um regresso às raízes, pelo menos é isso que se depreende. Já não era sem tempo.....

terça-feira, 10 de junho de 2008

Coldplay - Viva La Vida or Death and All His Friends

Recentemente vi um vídeo em que aparecia um sujeito que afeiçoava o Chris Martin, mas nunca me passou pela cabeça que se tratasse de um novo álbum dos Coldplay que tivesse em jogo. Só depois de surgir a nota em rodapé, me apercebi da agradável surpresa. Mais radiante fiquei agora que o tenho, e estou ouvi-lo enquanto escrevo. Numa entrevista aos Coldplay, eles diziam que tentaram uma abordagem diferente neste álbum, face aos anteriores, e a diferença é audível. Basta pelo conceito que a capa demonstra e o título em si.
Eugéne Delacroix pintou La Liberté guidant le peuple como homenagem e retrato da Revolução Francesa. o quadro ficou representado para a eternidade, pelo seu simbolisnmo e beleza. Os Coldplay simbolizam em Viva La Vida a importância do sentimento nas nossas vidas. Todo o álbum soa a épico, com um pendor de efeitos tanto pela guitarra de John Buckland e os pianos de Chris Martin, simples mas com um recurso recorrente a elementos clássicos. Os Coldplay estão diferentes e demonstram qualidade e mestria em toda a sua simplicidade. Aliás arriscava dizer que este álbum tem uma tendência para o conceptualismo, que parece ser retrato do famoso quadro. Todas as letras parecem indicar uma forte crença nas ideias. Contudo, há um certo pessimismo presente no álbum, pelo que não deixa de demonstrar uma certa ironia, o que pode afastar os Coldplay dos tops das rádios e de uma certa «corrente principal».
Life in Technicolor é o tema de abertura com um elemento paisagístico e sereno que só faz lembrar influências Floydianas, particularmente do Dark Side of the Moon. Muito bem construído com um riff de guitarra, e os Coldplay a demonstrar alguma destreza técnica, e a elboração de um simples mas agradável tema de fundo instrumental. De uma forma antitética segue-se Cemeteries of London com um compasso mexido e uma melodia introspectiva e umas letras negativas. Todo o álbum se situa na corda bamba entre a felicidade e a melancolia, a vida e a morte. Todo o álbum é em si um paradoxo.
Se algo temos de conceder aos Coldplay para além da beleza simples da sua música, é a profundidade das suas letras. O 1º single Violet Hill demonstra para além da tristeza entre dois amantes que não comunicam, que não demonstram os seus verdadeiros sentimentos, sacrificam tudo o que têm inclusive em marchar para a morte. Liricamente os Coldplay são soberbos na sua simplicidade e este álbum não lhes fica atrás. Não me importo que grandes bandas demorem muito tempo para fazerem um disco quando o resultado que surge não poderia ser melhor. Posso dizer que ao contrário de outras bandas que adoro, cujo som me estranhou ao início, mas depois entranhou, os Coldplay entranharam dese início. Os Coldplay daqui a uns anos serão lembrados como uma das grandes bandas do passado, tal como os Pink Floyd e os Led Zeppelin.
Viva La Vida não deixa de ser uma ovação ao amor, seja pela faixa homónima como Lovers in Japan. A grandeza dos acordes compassam ao ritmo do nosso coração, e o piano profundo tocando aos sons dos sinos, chamando-nos. O álbum é grande e apelativo, e é bastante descrevê.lo, mas não me interessa se são uma banda mainstream, acredito que o são por acaso, porque nunca o fizeram para o ser. Os Coldplay são grandes e isso tem de ser reconhecido......

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Rock In Rio: 5 de Junho






«This is the fucking matter day...» Robb Flynn, Machine Head

Depois de alguma hesitação, lá me decidi a entregar a elevada quantia, mas o resultado havia de ser compensador. Nenhum dia poderia ser visto sem ser este para mim. De início estava um pouco indeciso em ver a banda prodígio do novo millenium, mas sendo que as bolsas estão apertaas tive de escolher. Sinceramente não valia a pena pagar tanto para ver apenas uma banda. Optei pelas lendas vivas, pela terceira vez. O facto é que estes Senhores fazem uma grande festa. Em 2006, não bouve um dia dedicado ao Metal e, de facto, este não foi tão preenchido quanto o primeiro em 2004, mas não foi por isso menos merecedor. Curiosamente o preço do bilhete não variou muito.

Lá iamos bastante motivados ao cruzar as portas icónicas no sítio mais provável para se realizar um festivel de rock, rodeado pelo ambiente menos improvável, com o gueto logo ali ao lado. No entanto, o Rock In Rio é sempre um grande evento, mas nem por isso o melhor, mas toda a máquina que sutenta o espectáculo e os contactos que a organização tem, são concerteza singulares. No fim , o que acabou por compensar foi com quem vi o festival, e rodeado de todo aquele ambiente com amigos meus do coração foi o melhor, sem dúvida.


Estavamos motivados a ver aquilo de fio a pavio, e bem regadinhos juntámo-nos a uma pequena plateia para ver uma grande portuguesa, que já percorre as bocas do mundo Wraygunn. Basta a presença do verdadeiro Paulo Furtado e da madame Raquel Ralha para a festa ficar garantida. No fim já a encerrar o concerto o grande Pulo Furtado desce ao público apoaido pelos ecos de "Love that Woman" não faltando a exibição das suas belas Grestcher. Na verdade, não estávamos ansiosos por ver Moonspell, e a cara nauseabunda do Fernando Ribeiro. Embora intelectualmente seja respeiável, os seus dotes musicais são, na minha opinião, diminutos. Nem foram capazes de nos dar uma boa supresa com a entoação da sua versão do Noddy. Bem mudando para tems mais interessantes, os violoncelos escandinavos visitaram-nos mais uma vez em bastante tempo, e embora com instrumentos clássicos e complicados conseguem ter uma presença em palco bastante surpreendente, para além do seu inglêns característico. A cover de «Seek and Detroy» seria apenas um preâmbulo do que se sucederia.


Passados uns 20 minutos, o gang da bay area de Boston subiria para demonstrar e reprovar que aquele dia, era o dia do verdadeiro metal. Robb Flynn paa além de preencher a audiência com a distorção do trash dos Machine Head, quis também prestar contributo aos lendários Iron Maiden com Hello Be thy Name, do Number of the Beast. Mas todos estavam lá para ouvir Davidian, Old e Take my Scars, e claro eles tocaram. O último álbum, bastante mais clássico e técnico, foi-nos apresentado com a balada Descent the Shades of Night e a brutal Clenching the Fists of Dissent, para além de Aesthetics of Hate. Depois de encerrarem em grande, era altura para nos prepararmos para o momento alto da noite. Um halo de excitação asolava-nos, iríamos ver os Four Horsemen de novo. Tal como em 2004, descemos a colina, muito relembrado a For Whom The Bell Tolls, que acabaram por não tocar. O Ride The Lightning acabaria por ser visitado logo na abertura com Creeping Death. Ainda não há um ano nos tínhamos separados deles, e cá estavam eles. James Hetfield sempre com a sua simpatia e imponência habituais, que fazem dele um frontman único, tratando a audiência como amigos que são elemento do concerto. Depois da Fuel, James havia de manter um dos seus diálogos caracterísitcos connosco: Do You Want some old shit?, Yeahhh. Do you want it? You don't want it. You need it. Brutal. Já como tinham feito há um ano, temas velhos de prateleira haveriam de ser tocados, em especial para o Load com King Nothing, e No remorse e a encerrar a clássica Seek and Destroy do Kill'em All e claro não faltaria a visita a Master of Puppets com claro está Master of Puppets, Damage Inc. e Welcome Home (Sanitarium). Havia ainda se ouvir o And Justice for All com One e Harvester of Sorrow. Embora com algumas variações o concerto foi em quase tudo similar ao do Parque Tejo. Só que mais pequeno. Ao passo que em 2004 apesar de ser a digressão do malfadado St. Anger, foi um momento épico com a multidão a entoá-los ao som dos sinos a tocar. Este ano foi uma visita de médico comparado com anos anterior, mas mesmo assim os Metallica preociupam-se connosco e o resultado foi satisfatório. Who cares about you? Metallica does. Indeed......


«Eu até era para ir mas fiquei demasiado grogue....» Lema do Rock In Rio

domingo, 8 de junho de 2008

Rafa, Rafa, Rafa, Rafa



Rafael Nadal coleccionou o seu 4º título em Roland Garros, um dos quatro torneios do Grand Slam. E por ironia da história quem encontraria na final seria o suyiço Roger Federer, o Maestro e actual N.º1 do mundo. Esta foi talvez o troféu do Open Francês mais sólido que Rafa Nadal terá ganho, para mais de que se encontra no seu habitat natural - a terra batida (Clay). Já por duas vezes Nadal e Federer se tinham defrontado este ano, e pelas duas foi batido, na final do torneio Master Series de Monte Carlos e de Hamburgo.


Federer sofreu provavelmente a sua maior derrota de sempre contra o hispânico, por uns esmagadores parciais de 6-1, 6-0 e 6-3. Foi difícil assistir ao jogo do maestro que tentava demonstrar o seu talento ainda que relutantemente com perigosas subidas à rede para pressionar Nadal. Pelo meio encontraram-se numerosos erros forçados e muita falta de pontaria. Pelo contrário para Rafa as estatísticas eram bem elucidativas e pouca belza se vê no seu jogo. Frequentemente atrás da linha de fundo, numa posição de defesa, batendo as bolas com bastante força e spin e com uma precisão acutilante. Federer apenas conseguiu mostrar alguma beleza da sua mestria. Mas via-se claramente que esyava desmotivado e até Djokovic conseguiu levar a menos ao campeão da terra batida. O que lamento acima e tudo é ver o maestro conformado com a derrota, nunca tentando fazer prevalecer o seu jogo. Talvez o meu pai tenha razão e isto possa ser a viragem na carriera do génio suiço. Esperemos que não.......e que ele se vingue na relva de Wimbledon. É curioso como 23 mts. de terreno podem fazer tanta diferença, porque em relva Federer é esmagador.

sábado, 7 de junho de 2008

Rome: Apogeum et Decadentiam


Eu sou fanático das séries da HBO. Pelo simples facto de ser um canal exclusivamente preocupado com a qualidade dos seus conteúdos, não só técnicos como em termos de argumentos. Só os Americanos poderiam e poem ter uma abordagem deste carácter. Entretanto já outros canais se seguem com este tipo e abordagem como a Home Box Office do Grupo time Warner, é o caso da Showtime.
Roma é uma produção conjunta entre a HBO e a BBC, tema aliás que é querido aos ingleses, a Roma clássica. É interessante ver como os argumentistas da HBO se preocupam não só com algum rigor histórico e o retrato fidedigno da sociedade romana como nesta e noutras séries se preocupam em descrever o retrato psicológico da natureza humana. Estes factores, aliados ao rigor técnico que se revê não apenas na imagem, mas também nos guarda-roupas, nos cenários que conseguem envolver por completo as personagens e concebê-los espaço para se desenvolverem.
De facto, quem quiser saber um pouco sobre a sociedade romana pode debruçar-se sobre esta série. Põe-nos até com um sociedade tão corrompida e ausente de padrões morais se constitui uma potência hegemónica em toda a bacia do mediterrâneo. E o que é mais curioso é como em ausência de controlo de poder, o Império se manteve estável por tão longo período de tempo.
No plano político, o assunto-base é a luta pelo poder. Nesta série nota-se, de certa maneira, uma abordagem técnica diferente das que fazem os Ingleses. Estes sabem prolongar bastante os diálogos, à boa maneira Shakespereana, da análise da condição humana. Os Americanos cortam a acção e dão uma certa dinâmica à história. Mas a influência da BBC tende a suavizar essa abordagem e a prolongar o conflito entre as personagens. Aqui nota-se não só a importância do conflito e jogo político entre homens, em particular senadores e generais, mas também as mulheres que nos bastidores servem-se de armas para manipularem. Aqui a hipocrisia é patente, e Roma era uma sociedade extremamente competitiva e forte liberdade do cives (ou seja os cidadãos). Os Cives distinguiam-se em classes sociais, já como acontecia tanto na sociedade etrusca, como na Grécia, que eram os Patrícios (Aristocracia) e os Plebeus, que seriam a populaça. Os patrícios preocupam-se apenas em manter o seu estatuto, por isso a sociedade romana era uma sociedade hierarquizada, e o exercíco da actividade polítca era detido apenas pelos últimos, assim como o acesso a elevados cargos no exército.
No campo social para além da divisão de classes, os argumentistas aproveitaram-se de legionários romanos mencionados nos cadernos de Júlio César para fazer o retrato dos Plebeus. E aqui mostra-se o bonus pater familiae, que era proprietário de toda a família. Ele poderia dispor dos membros da família se quisesse, e isso é bem patente aquando do regresso de Lucius Vorenus da campanha da Gáulia. Esse é um traço característico da sociedade romana, para lém do facto de não haver um sistema público efectivo de justiça, embora houvesse lei, e esta se fizesse prevalecer. Um cidadão quando injuriado poderia fazer justiça pelas suas mãos e punir o seu ofensor. Outro traço muito bem frisado é o esclavagismo. Muitas vezes os escravos eram punidos apenas para ilibar as frustrações dos seus dominii.
A série tem um bom rigor técnico e a base histórica é uma preocupação constante. Embora discorde quanto ao rumo dado a ceros personagens, acho que o retrato global que se quer fazer justifica, e apesar de ter um cunho de violÊncia esta não é gratuita. Trata-se apenas de um reflexo da corrente realista que atravessa as artes cinematográficas e que as enriquecem bastante. É um pouco cara, mas vale a pena.

Abertura

É muito mais fácil escrever quando não estamos efectivamente a fazer. Quando estava longe de um computador as ideias surgiam-me escorreitas e líquidas como numa nascente. Agora peco por criatividade.
De qualquer maneira é muito mais fácil reinicar algo quando já não o fazemos hjá muito tempo, pelo que estamos fora de uma rotina, que nos impelia obrigatoriamente a encher um espaço e agradar os visitantes, e aguardar impacientemente pelos comentários. Com certeza é fácil dizer agora que vou criar este blogue à margem de todas essas indiossincracias, essas superficialidades, e apenas publicar o meu pensamento. Mas de que serve extiorizarmos algo se não formos ouvidos?
Contudo essas preocupações a partir do momento em que investimos no nosso tempo e no que estamos a fazer. Serve também para treinar e aperfeiçoar a minha escrita, e depois sujeitá-la a avaliação dos outros. Através dos blogues conheci pessoas interessantes e assuntos interessantes e inseri-me numa comunidade que partilha conhecimentos e opiniões acima de tudo, maioritáriamente sobre o meio artístico no meu círculo, mas tudo num blogue é objecto e discussão. Vamos ver como corre. Desta vez não vou fazer planos, apenas improvisar.....